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Um Dakar com história e muitas aventuras para contar

| Revista ACP

A 6 de janeiro a maior prova do TT mundial parte de Lima com muitos candidatos e uma dúzia de portugueses na caravana

DAKAR 1

Um duelo alargado a diversas categorias promete emoções durante 14 dias de intensa competição. Se nas motos o domínio da KTM vai tentar ser contrariado, nos automóveis a pressão é grande entre Peugeot, Toyota e Mini. Nomes consagrados no automobilismo mundial não resistem aos encantos do Dakar, sendo por isso possível contar com exibições garantidas por parte de alguns dos melhores executantes do mundo.

A grande aventura sul-americana vai decorrer entre Lima e Córdoba de 6 a 20 de janeiro. Um percurso muito diversificado, com uma boa dose de dunas, vai dominar os acontecimentos ao longo de duas semanas aliciantes de competição, com cerca de 9.000 km, metade dos quais ao cronómetro. A caravana que contará com 337 veículos, entre automóveis, motos, quads, camiões e a nova categoria SSV, vai atravessar o Perú, Bolívia e Argentina.

Depois de fascínio de África, a prova guardou o nome de Dakar, continuando agora na América do Sul, com o mesmo encanto de sempre, numa edição especial que celebra 40 anos de vida. Stéphane Peterhansel, o “Senhor Dakar”, com 13 títulos na prova entre motos e carros, é cabeça de cartaz e chefe de fila da armada Peugeot, que conta também com Sébastien Loeb e Cyril Déspres. A Toyota vai ser liderada pelo especialista Nasser Al Attiyah, enquanto os Mini estreiam os novos Buggy de tração 4x2 com Mikko Hirvonen a ser um dos pilotos em destaque, para além dos já conhecidos All4 Racing que fazem regressar Nani Roma.

Durante a edição deste ano do Dakar voltam a existir emoções com tempero português. Carlos Sousa vai regressar ao volante de um “argentino” Renault Duster, navegado pelo também experiente Pascal Maimon. André Villas-Boas faz uma pausa no futebol para perseguir uma paixão antiga e fazer equipa com Rúben Faria numa Toyota Hilux Overdrive oficial. De registar também a presença do muito experiente Filipe Palmeiro como navegador do chileno Boris Garafulic, num Mini All4 Racing.

As motos são por si só uma fonte especial de emoções, onde a experiência de Paulo Gonçalves é mais valia para a Honda. O português é também um dos favoritos à vitória na prova deste ano, mas para isso tem primeiro de receber luz verde dos médicos após lesão contraída em acidente de treino. Fausto Mota e Joaquim Rodrigues são os outros motard portugueses que apostam chegar a Córdoba depois das 14 etapas do Dakar 2018. Menos sorte teve Mário Patrão, que viu-se forçado a ficar em Portugal devido a operação de urgência a uma apendicite aguda. Em estreia absoluta na categoria SSV, Pedro Mello Breyner fará equipa com Pedro Velosa, nesta nova especialidade do TT mundial que parece vir a prometer. Nos camiões existem navegadores/mecânicos portugueses que poderão ser peças fundamentais para as suas equipas Armando Loureiro e Marco Moreira fazem parte dos especialistas lusos que vão partir para a grande aventura.

No próximo sábado, 6 de janeiro, os primeiros indicadores da aventura são servidos no Peru, entre Lima e Pisco, numa especial muito curta, com apenas 31 km ao cronómetro, mas já com muita areia, a requerer toda a atenção por parte dos principais candidatos à vitória.

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