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Stephane Peterhansel está vivo e recomenda-se

| Revista ACP

Apesar do contratempo na etapa de ontem, Peterhansel não desarma e vence a etapa mais longa. Carlos Sainz é o comandante

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O “Senhor Dakar” não desarma e hoje mostrou porque é sempre favorito, apesar de ter mais de uma hora de desvantagem para Carlos Sainz. Sempre acompanhado de muito perto pelo seu colega de equipa Cyril Déspres, que já ontem foi fundamental para a reparação do Peugeot 3008 DKR, Peterhansel encurtou distâncias para Carlos Sainz que hoje rolou com toda a calma de um líder destacado, terminando os quase 500 km ao cronometro na 5ª posição a 7m04 do vencedor. E se Després terminou o dia a apenas 49 segundos de Peterhansel, a armada da Toyota tentou responder da melhor forma, com Nasser Al-Attiyah a assinar o 3º melhor tempo a 2m12 e a outra Toyota de Ten Brinke a ficar com o 4º tempo a 5m00. Depois do 5º lugar de Sainz em toada cautelosa, o 6º melhor na etapa entre Uyuni e Tupiza foi o Mini de Orlando Terranova a 10m00 do vencedor.

Com a etapa de amanhã cancelada devido ao mau tempo que se faz sentir já em solo argentino, os Peugeot continuam calculistas, com Sainz no 1º lugar da geral, com uma vantagem de 1h06m37 para a Toyota de Nasser Al-Attiyah, que vê Stephane Peterhansel demasiado perto na 3ª posição a 1h13m42. Sempre atentos para qualquer eventualidade, estão mais duas Toyota bem posicionadas. Ten Brinke é o 4º da geral a 1h23m00 do líder e Giniel De Villiers o 5º a 1h37m09. Na 6ª posição e demasiado distante está o melhor Mini do pelotão pilotado por Jakub Przygonski já a 2h28m36, seguido pelo Ford de Martin Prokop a 2h43m00.

Em relação aos portugueses em prova nos automóveis, há a assinalar o abandono de Carlos Sousa, que depois dos problemas registados na etapa de ontem, que não contou com assistência em Uyuni, foi obrigado a parar ainda na ligação para a especial de hoje com uma fuga de óleo no radiador do Renault Duster, um problema que foi detetado ontem, mas que devido à ausência de assistência durante a noite, acabou por não ter resolução. Uma desistência inglória para o piloto português, também ele um histórico na grande maratona do TT mundial. Agora o único português em prova nos automóveis é mesmo Filipe Palmeiro, que hoje foi o 11º classificado no Mini all4 Racing, ao lado de Boris Garafulic. A equipa ocupa agora o 19º lugar da geral.

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