Com a chegada do inverno, os receios face à Covid-19 aumentam. Os números recentes não deixam dúvidas. Os cuidados sanitários continuam a ser a principal arma para combater a doença.
Resiliência significa a capacidade para superar as adversidades. Num contexto em que a segunda vaga promete marcar forte presença neste outono – inverno e em que o cansaço em relação à pandemia começa a ser evidente, é fundamental aprender a viver com o momento. E cumprir um conjunto de regras sanitárias ajuda muito.
A regra dos 3 C´s
Uma mnemónica para a Covid-19 em inglês. No ditame há três c´s a evitar: “closed spaces” (espaços fechados com fraca ventilação), “crowded places” (locais com muitas pessoas) e “close contact” (estar próximo e conversar com outra pessoa).
A regra dos três C's deve ser assumida por todos, tal como a colocação do cinto de segurança antes de iniciar a marcha do automóvel.
Reagir aos sintomas
Se sentir febre, tosse ou dificuldades respiratórias, bem como dor de garganta, cansaço, dores musculares ou perda de olfato e paladar, ligue para a Linha SNS24 (808 24 24 24). O mesmo é válido nos casos em que souber ou suspeitar que esteve em contacto com pessoas infetadas com Covid-19.
De máscara na rua
Usar a máscara na rua é recomendado como forma de proteção para si e para os outros, sobretudo quando não é possível garantir os dois metros de distanciamento físico aconselhado. No fundo, é trazer para o ar livre as regras que já são obrigatórias em espaços de acesso público, como os centros comerciais, lojas de rua e transportes públicos.
Relembre as regras de utilização da máscara em segurança:

1. Antes de colocar a máscara, lave as mãos com sabonete à base de álcool ou água e sabão.

2. Cubra a boca e o nariz com a máscara e verifique se não há espaços entre o rosto e a máscara.

3. Evite tocar na máscara enquanto a estiver a usar. Se o fizer, lave de imediato as mãos com sabonete à base de álcool ou água e sabão.

4. Substitua a máscara por uma nova assim que estiver húmida e não reutilize as máscaras.

5. Ao remover a máscara: retire-a por trás (não toque na frente da máscara). Descarte imediatamente para o lixo. Lave de novo as mãos com álcool ou água e sabão.
Espirros e tosse
A palavra gotícula entrou no léxico de 2020, pois é atualmente considerado o principal fator de transmissão. E traz outra expressão que se tornou muito comum este ano: etiqueta respiratória. É fundamental que, ao espirrar ou tossir, coloque o cotovelo ou um lenço à frente da boca.
Higienizar sempre o telemóvel
Na linha da frente dos objetos que mais tocamos diariamente estão, por exemplo, o telemóvel e, para muitos, os teclados dos computadores. Torna-se necessário praticar com frequência a higienização destes objetos, “de preferência com toalhetes de limpeza e desinfeção rápida à base de álcool ou outro desinfetante com ação contra o vírus”, recomenda a Direção Geral da Saúde (DGS).
Proibidos os ajuntamentos
Com o estado de calamidade que atualmente vigora estão proibidas as aglomerações superiores a 5 pessoas. E nos restaurantes, cafés ou pastelarias, o limite máximo baixa para quatro pessoas, caso se encontrem a menos de 300 metros de distância de escolas. O mesmo é válido para as zonas de restauração dos centros comerciais.
Regras nos aeroportos
Nos aeroportos, os passageiros que chegam a Portugal são obrigados a medir a temperatura. Se aterram vindos de países de risco epidemiológico, têm que apresentar no momento de embarque um teste negativo, realizado até 72h prévias.
Nos casos das regiões autónomas dos Açores e Madeira, este comprovativo só é exigido no momento do desembarque. Quem não o apresentar só entra após ser testado no aeroporto. Se tiver que viajar consulte antes as regras exigidas pelo país de destino.
Eventos culturais
Frequentar cinemas, teatros e concertos é possível. Mas tem de se manter o necessário distanciamento (exceto se coabitam), usar máscara, entrar por uma porta e sair por outra e sem direito a intervalos. Também as corridas de touros estão autorizadas desde que não ultrapassem os 50%.
Combater as notícias falsas
Estar informado é mais do que um direito, é um dever. Mas há o meio-termo: por um lado, o excesso de informação pode causar ansiedade, por outro pode provocar um desligar da realidade e o relaxamento com a pandemia. O mais importante é procurar sempre fontes de informação credíveis.
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in Revista ACP | outubro 2020