O panorama geral foi bastante positivo para o piloto português. Miguel Oliveira arrancou em 15º da grelha de partida com a sua KTM e rapidamente conquistou vários lugares graças a um arranque bem executado. A queda de Enea Bastianini, que estava em sexto lugar, na 14ª volta permitiu a ascensão de Miguel Oliveira ao oitavo lugar, que foi roubado pela Honda de Takaaki Nakagami. Na 16ª volta o piloto português fixou-se na 9ª posição e assim se manteve até ao final, termianando a 11,25 segundos do vencedor.

Francesco Bagnaia aos comandos da Ducati provou novamente estar pronto para discutir os lugares da frente e foi o piloto mais rápido a completar as 23 voltas em Itália, alcançando a primeira posição. Um sentimento especial para este italiano que “jogava” em casa e venceu o GP.

O francês Fabio Quartararo ficou a 0,635 segundos da vitória, conquistando assim a segunda posição com a sua Yamaha e afirmou que apesar de não ter vencido esta foi a melhor prova da sua carreira, uma surpresa visto que as suas expetativas não eram as melhores. Ainda no pódio ficou o espanhol Aleix Espargaró a 1,983 segundos de Bagnaia, o piloto ficou feliz com o resultado e com a sua Aprilia.

É de destacar ainda a prestação de Marco Bezzecchi que disputou durante algum tempo os lugares da frente e o extraordinário recorde de velocidade batido neste GP de Itália pelo piloto espanhol Jorge Martin que atingiu os 363 km/h com a sua Ducati.

Esta foi a oitava prova do Mundial de MotoGP e na frente do campeonato continua Fabio Quartararo com 122 pontos. Pol Espargaró em segundo lugar tem agora 114 pontos e Enea Bastianini ocupa o terceiro lugar com 94 pontos. Miguel Oliveira tem agora 50 pontos mas mantém o 11.º lugar.