Neuville chega ao comando na Suécia no último troço do dia

| Revista ACP

Um rali carregado de neve, que já contou com 5 líderes diferentes em 7 troços, tem 5 candidatos à vitória.

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Os muitos bancos de neve já prenderam intenções a alguns concorrentes. Apesar disso, os andamentos são surpreendentes e a luta pelos lugares da frente está ao rubro. A 2ª prova do WRC 2022 está gelada, mas os ânimos dos pilotos da Toyota e da Hyundai estão bem quentes. Em apenas 7 especiais de classificação a prova sueca já contou com 5 comandantes. Primeiro foi o Hyundai de Ott Tanak, que teve respostas prontas dos Toyota de Esapekka Lappi, líder após o 2º troço, depois foi a vez de Kalle Rovanpera após a 3ª especial, para depois Elfyn Evans tomar conta do 1º lugar, depois dos 3 troços seguintes. Mas o Hyundai de Thierry Neuville vingou-se na derradeira especial do primeiro dia de prova, passando para o comando do Rali da Suécia.

Num “top 5” muito disputado, o Hyundai de Neuville comanda com apenas 4,3 segundos de vantagem para o Toyota de Kalle Rovanpera, que é seguido pelos seus colegas de equipa Elfyn Evans a 7,4 segundos e Esapekka Lappi no 4º lugar a 8,8 segundos do líder. Depois dos três Toyota, Oliver Solberg coloca o Hyundai i20 no 5º lugar a 28,1 segundos de Thierry Neuville. Já algo longe dos lugares da frente, Takamoto Katsuta em Toyota está em 6º lugar a 1m18,9 do comandante, seguido dos Ford Puma de Adrien Fourmaux (a 1m32,9) e de Gus Greensmith (a 1m48,1). Desta vez a M-Sport Ford parece ter gelado nas especiais da Suécia, com Craig Breen a comprometer demasiado cedo uma boa prestação e com a ausência de Sébastien Loeb, que triunfou em Monte Carlo na 1ª prova do WRC 2022.

Entre os WRC2, a luta também tem sido bastante intensa, mas com o campeão Andreas Mikkelsen em Skoda Fabia evo a chegar ao final do 1º dia no comando da categoria e no 9º lugar da geral, com uma vantagem de 4,1 segundos para o Volkswagen Polo GTI de Ole Veiby e 9,8 segundos para outro Skoda Fabia tripulado por Nikolay Gryazin. Para amanhã estão agendadas mais seis especiais de classificação, com guerra prometida na neve da Suécia entre os cinco primeiros classificados, numa nova era híbrida do WRC, onde as novas tecnologias não tiram emoções às provas.

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