Crise do petróleo expulsou o Lancia Beta de Inglaterra

| Revista ACP

Apesar de ser um carro bem resolvido a crise do petróleo foi fatal para o seu desaparecimento do mercado britânico.

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Apresentado em 1972, o Lancia Beta foi o primeiro modelo desenvolvido pela marca sob a tutela da Fiat, a sua nova proprietária. Representava uma nova etapa para a Lancia, mas não sendo um carro perfeito trazia algumas inovações. Mesmo assim a crise do petróleo não perdoou e ditou-lhe a sentença no mercado britânico, onde desapareceu por alguns anos.

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Apresentado em 1972, o Lancia Beta foi o primeiro modelo desenvolvido pela marca sob a tutela da Fiat, a sua nova proprietária. Representava uma nova etapa para a Lancia, mas não sendo um carro perfeito trazia algumas inovações. Mesmo assim a crise do petróleo não perdoou e ditou-lhe a sentença no mercado britânico, onde desapareceu por alguns anos. Com uma das gamas mais variadas do mercado - saloon fastback, berlina, coupé, shooting brake, spider e coupé – o Lancia Beta tinha um design atraente e oferecia soluções técnicas muito modernas para a época, como suspensão independente nas quatro rodas, direção assistida, caixa de cinco velocidades ou travões de disco nas quatro rodas.

Foi bem acolhido no mercado, mas a chegada da crise do petróleo foi uma forte ameaça, sobretudo no mercado britânico. Numa época em que os construtores se viram obrigados a diminuir a espessura das carroçarias nos seus novos modelos por forma a reduzir o peso e os consumos, também o Lancia Beta foi vítima desta solução por ser dos carros mais propensos à corrosão, embora não mais do que a maioria dos automóveis da altura. 

Com uma das gamas mais variadas do mercado - saloon fastback, berlina, coupé, shooting brake, spider e coupé – o Lancia Beta tinha um design atraente e oferecia soluções técnicas muito modernas para a época, como suspensão independente nas quatro rodas, direção assistida, caixa de cinco velocidades ou travões de disco nas quatro rodas.

Foi bem acolhido no mercado, mas a chegada da crise do petróleo foi uma forte ameaça, sobretudo no mercado britânico. Numa época em que os construtores se viram obrigados a diminuir a espessura das carroçarias nos seus novos modelos por forma a reduzir o peso e os consumos, também o Lancia Beta foi vítima desta solução por ser dos carros mais propensos à corrosão, embora não mais do que a maioria dos automóveis da altura.

Piadas e críticas negativas não paravam de surgir contra este modelo e até se costumava dizer que bastava sentar-se ao lado de um Lancia Beta com os olhos vendados para o ouvir enferrujar. Dizia-se ainda que o aço utilizado no fabrico do Beta provinha de sucatas radioativas do exército russo, o que mais tarde se provou não passar de um boato. Apesar da marca lutar pela sua imagem e a deste modelo em concreto, chegando a desafiar os seus clientes a um recall dos carros afetados pela corrosão, não conseguiu resistir a esta campanha desfavorável, com a Fiat a decidir retirar o Beta do mercado britânico por alguns anos.

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