O Rally ACP Clássicos confirmou que uma prova de Regularidade Histórica pode ter incerteza e emoção até ao final. Mais de seis dezenas de equipas, ao volante de carros de diferentes eras, percorreram 135 quilómetros nas estradas da região Oeste e Vale do Tejo, com partida e chegada no concelho de Mafra, e especiais nos concelhos de Sobral de Monte Agraço e Arruda dos Vinhos.
Ao todo foram nove Provas Especiais de Classificação (PEC), com passagem por locais com história no desporto automóvel nacional, como o Gradil ou Sobral de Abelheira.
Com as equipas distribuídas em cinco categorias, de acordo com o ano de fabrico do automóvel, Frederico Valsassina e Vasco Mendes venceram na Categoria E, com um Jaguar Mk II de 1960; Evandro e Adriana Gueiros triunfaram na Categoria F, com um Porsche 911E de 1970; Gonçalo Ribeiro Pinto e António Leal Machado venceram a Categoria G, com um BMW 3.0 CSI de 1973; Paulo Trindade e Tiago Moura ganharam a Categoria H, com um BMW E30 de 1989; e Jorge e Raquel Pais conquistaram a vitória na Categoria FC com um Mini Cooper 1300 de 1991.
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Para se ter uma ideia do nível de preparação das equipas e da competitividade no Rally ACP Clássicos, se existisse uma classificação conjunta de todas as categorias, Paulo Trindade e Tiago Moura ganhariam a prova com escassos 0,7 pontos de vantagem sobre os segundos classificados, Gonçalo Pinto e António Machado, enquanto Frederico Valsassina e Vasco Mendes colocariam um Jaguar, com 64 anos, no pódio absoluto, a apenas 2,5 pontos da vitória.
A próxima organização do ACP Clássicos será o Rally de Portugal Histórico, cuja 18.ª edição se disputa entre 23 e 28 de setembro.