“Sempre quis pegar num carro e usá-lo como tela”

| Revista ACP

Guilherme Atanásio é um jovem engenheiro que escolheu a pintura como modo de vida e o caminho certo para dar asas ao seu lado mais criativo.

Guilherme Atanásio formou-se em engenharia eletrotécnica mas foi na pintura que decidiu apostar. Tudo começou como um hobby desde os tempos da faculdade, mas o gosto pelas telas e pincéis foi evoluindo até conquistar, definitivamente, o jovem artista.

Cores fortes e muito movimento acompanhados por frases ou mensagens marcam o seu trabalho sempre registado em grandes telas, daquelas que cobrem paredes inteiras.

Ainda à procura do seu lugar como artista, assume-se um admirador confesso do Neoexpressionismo ou até mesmo o Surrealismo, onde tem como principal referência Salvador Dali.

Os artistas musicais são uma forte inspiração para Guilherme Atanásio quando está a pintar ou mesmo enquanto conduz à noite, algo que aprecia particularmente pela tranquilidade que sente enquanto está ao volante.

Foram as redes sociais que lhe abriram portas e o deram a conhecer ao mundo. Já vai na segunda exposição individual e até colaborou com marcas conhecidas como a Paez ou a Coca-Cola, quando realizou um mural para um festival de verão.

 

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Mas os automóveis também são um desafio para Guilherme Atanásio que “sempre quis pegar num carro e usá-lo como tela”. Tanto é que sonha um dia ser contactado por uma famosa marca de automóveis para pintar ou decorar um carro.

Viajar é outra das paixões deste jovem pintor que já andou pela América Latina em países como a Colombia, Perú e Brasil, ou pela Ásia quando visitou a Tailândia. S.Tomé e EUA foram outros países por onde passou com a Austrália na calha como o próximo destino.

Além do avião, também utiliza o automóvel nas suas viagens e recorda as road-trips que fez nos tempos da pandemia na companhia de amigos “para verem onde as estradas nos levavam”. Está em sintonia com a era da eletrificação porque gosta de carros elétricos e não tem dúvidas em afirmar que eles são o futuro.

Neste encontro onde não faltaram temas de conversa, desde a pintura, passando pelas viagens ou pela música, fica (quase) a certeza de que para Guilherme Atanásio a engenharia está cada vez mais a ficar para trás na sua vida.


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