Se existe alguém veterano nos Caminhos de Santiago, esse alguém é Pedro Gil de Vasconcelos. Uma aventura que o ex-jornalista, licenciado em cinema e audiovisuais e que agora se dedica à produção de conteúdos começou no final da década de 90 e ainda não parou.
Mas foi muito mais tarde que este peregrino concretizou o sonho de fazer o caminho primitivo para Santiago de Compostela e que deu origem a um livro. Seguiu-se o caminho da Geira, desde Braga até Santiago, que Pedro Gil Vasconcelos considera ser o mais interessante. Tanto, que o inspirou para a realização de um documentário que tem conquistado inúmeros prémios internacionais.
Apesar de considerar que é durante estas longas caminhadas que está a essência desta aventura que leva vários dias, não esconde a emoção que sente ao chegar ao fim, já de frente para a catedral. Se sente alegria por ver a meta cumprida, também sabe que depois os dias voltam a ser normais, ifguais a si próprios. “Uma dualidade inevitável, mas de sensações muito diferentes”.
Se caminhar a pé é “gourmet” e uma paixão para Pedro Gil de Vasconcelos, viajar de carro é “fast food” mas não deixa de ser um prazer como na recente estadia na Califórnia em que rolou estrada fora durante dez dias e percorreu cerca de 2.000 quilómetros.
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Conhecer de perto o contraste entre o gelo e o fogo da Islândia, visitar o Peru e ir ao encontro da imensidão da Oceania, em particular a Nova Zelândia, são projetos que estão na mira de Pedro Gil Vasconcelos. Só aguarda pelos momentos certos para fazer as malas e partir.
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