A necessidade de poupança de longo prazo, não só para compensar perda de rendimento, mas como objetivo de proteção noutras eventualidades (reforma, doença, desemprego, saúde, pandemia…) numa eventual perda de rendimento, é cada vez mais uma preocupação.
Esta preocupação é partilhada por vários agentes, incluindo a própria Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) que na sua conferência anual partilhou resultados preliminares de um estudo desenvolvido entre a ASF e a Universidade do Minho sobre a poupança de longo prazo para a reforma, onde se inclui a relação dos portugueses com a poupança tendo por base os vários fatores determinantes para a poupança: idade e longevidade, vínculo laboral, rendimento, habitação, saúde, escolaridade; conhecimentos financeiros e o valor do futuro.
Do inquérito realizado concluíram-se alguns pontos interessantes, tendo como ponto central:
A urgência de fomentar a poupança
- No total, 67% das pessoas poupam (50% um montante variável e 17% um montante fixo).
- O principal motivo para poupar (31%) é a prevenção de eventos inesperados relacionados com o dia-a-dia e o segundo é a poupança para a reforma (22%).
- Do total da mostra, 43% poupam de alguma forma para a reforma. Destes, 54% já o faz com a perspetiva de uma quebra de rendimentos na reforma. O segundo e terceiro motivo estão relacionados com mitigação de custos relacionados com saúde e atividades de lazer no período da reforma. Com uma ponderação de 4%, para cada um dos motivos, está a pretensão de deixar uma herança e ajudar no pagamento de despesas aos filhos/netos.
- A composição da carteira, do conjunto das pessoas que poupam para a reforma, é composta principalmente por ações (26%), depósitos a prazo (18%), PPR (13%).
- Na totalidade da amostra, 32% das famílias têm PPR. Do grupo de pessoas que afirma poupar para a reforma, 63% das famílias têm PPR. Neste inquérito, 9% das famílias que não poupam para a reforma têm PPR. Ou seja, utilizam-no para outros fins de curto/médio prazo, aproveitando a questão dos potenciais benefícios fiscais.
- 34% dos investidores considera muito ou extremamente importante os benefícios fiscais associados ao PPR. 44% considera apenas importante.
- Cerca de 10% da amostra das pessoas que poupa para a reforma considera que terá um salário 100% igual ao último salário da vida ativa. A expectativa de uma redução do rendimento após a saída da vida ativa aumenta a poupança para a reforma.
- Quem poupa para a reforma estará mais predisposto a vender o seu maior investimento, a habitação própria, para fazer face a despesas na reforma. De salientar também que o facto de quanto maior o valor do ativo, maior propensão existe para poupar.
- As pessoas que tomam decisões mais orientadas para o futuro poupam mais para a reforma.
Resultados e curiosidades preliminares à parte, impõe-se poupar e diversificar poupanças por um dos melhores produtos de poupança de longo prazo, abandonando a tendência do foco excessivo de aplicação das poupanças em depósitos a prazo. O ACP acredita que os seus sócios gostam de estar prevenidos e, nesse sentido, pretende com as suas soluções de poupança incentivar os sócios a efetuarem poupança de longo prazo.
O segredo não é poupar, mas saber poupar
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