Ensinar aos filhos o valor do dinheiro e da poupança

A educação financeira é essencial

Preparar os mais novos para comportamentos financeiros corretos é meio caminho andado para que sejam cidadãos mais responsáveis. Além de os ensinar a gerir o mealheiro, mostrar-lhes como podem gerar (mais) dinheiro a partir daquele que conquistaram é um dos investimentos que, indiscutivelmente, lhes trará melhores resultados.

Como explicar aos filhos o valor do dinheiro

As crianças devem aprender a ter uma noção da relação equilibrada entre o que recebem, gastam e poupam, independentemente da idade. É importante familiarizarem-se desde cedo com os conceitos de consumo e poupança, poupança e rendimento disponível e a noção clara do que são os limites do dinheiro, bem como o esforço e tempo necessários para o conquistar.

Ao estabelecer prioridades e dar o exemplo poderá ajudar os mais novos a terem uma melhor noção destes conceitos e do valor do dinheiro.

Incentive os filhos a pouparem para gastarem amanhã

Chama-se custo de oportunidade: escolher trocar a possibilidade de usufruir de algo hoje por algo (melhor ou maior) a médio prazo, por exemplo. Por vezes, ao comprarmos logo no momento estamos a perder a oportunidade de obter ou adquirir algo mais importante no futuro.

O clássico mealheiro (ou até mesmo diferentes soluções de poupança que ajudam a amealhar para diferentes objetivos) é uma forma de incentivar à poupança e à mentalidade de aforro de médio-longo prazo nos filhos: guardar e comprar com o próprio dinheiro algo mais relevante e que muito tenham ambicionado.

Ensine os filhos a rentabilizarem as poupanças

Outro tema relevante a ensinar aos filhos é que o dinheiro do mealheiro pode crescer – e não é por magia. Gail Karlitz, autora do livro Growing Money: A Complete Investing Guide for Kids, aconselha a começar por apresentar produtos financeiros básicos de forma simples:

  • Conta poupança

Uma boa razão para guardar dinheiro no banco e não no mealheiro é a recompensa que este paga para guardar o nosso dinheiro: o juro. Uma solução simples e acessível para começar a colocar as contas em ordem.

  • Ações

As ações representam pequenas fatias de uma empresa. Ao comprar ações passa a ser dono de parte da empresa. Ou seja, passa a ser acionista e nessa qualidade pode ter direito a ganhos dessa mesma empresa em função do desempenho, seja através da valorização das ações ou através de dividendos (distribuição de uma parcela do lucro da empresa), por exemplo. Podem ser um ótimo investimento a longo prazo.

  • Obrigações

As obrigações são empréstimos a empresas ou ao Estado que se comprometem a devolver numa determinada data o montante emprestado e a pagar um juro (periodicamente) por terem acesso ao dinheiro que lhes emprestámos.

  • Fundos de investimento

Uma solução interessante para quando se pretende obter rendibilidade com risco controlado e sem acompanhar permanentemente a evolução dos seus investimentos. São acessíveis e existem inúmeras opções. A gestão dos fundos de investimento é desenvolvida por especialistas.

Não se esqueça ainda de explicar ao seu filho o custo do dinheiro parado.

  • Estimule o seu filho a fazer os trabalhos de casa

Gail Karlitz defende ainda no seu livro a oferta de presentes menos convencionais como, por exemplo, ações de empresas globais como a Disney, a Nike ou outras empresas que os mais jovens identifiquem mais claramente.

Esta opção irá ajudar a estimular o apetite para a procura constante de informação sobre atualidade, política e economia, assim como despertar a curiosidade e atenção para acontecimentos das empresas com as quais estão envolvidos desde cedo.

Partilhe a velha máxima: "não coloque os ovos todos no mesmo cesto"

Já deve ter ouvido este conhecido conselho. É desnecessário referir que, se alguém coloca todos os ovos no mesmo cesto, corre o risco do cesto cair e partir todos os ovos. No entanto, se dividir os ovos em dois ou três cestos, em caso de problemas num dos cestos, ainda terá ovos inteiros nos restantes.

Esta máxima pode ser usada em diferentes contextos, pois representa a necessidade de segurança de ter mais de uma escolha em diversas situações.  

Aplicado ao dinheiro é um conceito simples, mas essencial para aprender sobre risco, pois fica evidente que deixar todos os ovos no mesmo cesto expõe-nos ao mesmo risco, com perda total ou da maior parte.

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