Apoio ao domicílio: o seu melhor aliado

Toda a ajuda para quem mais precisa

Portugal é um país envelhecido, e com tendência para continuar a sê-lo. Os números comprovam-no: se em 2011, por cada 100 jovens, o índice de envelhecimento era de 127,8% de pessoas com 65 e mais anos, em 2021 este rácio passou para 182,1% (número provisório PORDATA).

E as previsões parecem não contrariar este crescendo: de acordo com uma projeção do Instituto Nacional de Estatística (INE), estima-se que a população maior de 65 anos residente em Portugal possa passar de 2,2 milhões para 3 milhões de pessoas, entre 2018 e 2080. Este envelhecimento tem impacto em vários níveis da sociedade: desde logo económicos mas, particularmente ao nível social, tem implicações vincadas nas estruturas familiares e na proteção social.

Saber com quem contar na velhice ou quando mais debilitados é uma segurança valiosa. Neste sentido, o ACP disponibiliza aos sócios o serviço de apoio ao domicílio para que o envelhecer não seja sinónimo de paragem e solidão.

Envelhecer em Portugal

Apesar de Portugal poder ser considerado geograficamente pequeno, envelhecer no país não é igual em todas as regiões. Envelhecer na cidade é diferente de envelhecer numa zona rural. E são vários os fatores que contribuem para esta diferença: os recursos pessoais e socioeconómicos, o acesso a respostas de saúde, a acessibilidade aos equipamentos, o facto de se estar sozinho ou acompanhado ou o nível de dependência.

Na Operação Censos Sénior de 2020, a GNR registou 42.439 idosos que vivem sozinhos e/ou isolados, em situação de vulnerabilidade, pela sua condição física, psicológica ou outra que pudesse colocar a sua segurança em causa. Estes números demonstram a importância dos serviços de apoio ao domicílio, em que não só existe a prestação de cuidados de saúde, mas também o respetivo acompanhamento.

A institucionalização da pessoa idosa torna-se, em muitos casos, a única opção. Tal acontece porque, “associado ao viver sozinho em idades mais tardias, a probabilidade de surgirem dependências aumenta” — lê-se no estudo Como Envelhecem os Portugueses, editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Nestes casos, a rede de apoio informal é reduzida, ora porque os familiares estão longe, ora porque a maior participação da mulher (a quem tradicionalmente se atribuía o papel de cuidadora) no mercado de trabalho faz com que haja menos familiares potencialmente disponíveis para prestarem cuidados a idosos, ou ainda porque os vizinhos estão também eles nas mesmas condições físicas.

A importância do cuidador

Em 2018 previa-se que se todas as pessoas com mais de 65 anos quisessem aceder a lares de idosos, apenas 13 em cada 100 teriam resposta. Estas instituições continuam lotadas — nalguns casos, também por falta de recursos económicos — e, por isso, muitas famílias acabam por se tornarem elas próprias cuidadoras dos seus idosos, prestando apoio ao domicílio e outros cuidados.

Maioritariamente, o papel de cuidador é assumido por pessoas do sexo feminino, quase sempre familiares, na faixa etária dos 51-60 anos, casadas, com o ensino secundário ou curso técnico-profissional equivalente. Estes cuidadores — os chamados cuidadores informais — têm, assim, um papel preponderante na manutenção da autonomia, saúde mental e satisfação com a vida da pessoa cuidada.

Mas quando estes cuidadores faltam ou não existem, é necessário encontrar soluções. E o apoio ao domicílio pode ser a alternativa para um cuidado mais pessoal e personalizado, sem que o idoso tenha de abandonar a sua casa.

As opções

Por muito que se queira cuidar dos idosos, nem sempre é possível fazê-lo, sobretudo por questões profissionais. Saber escolher entidades legais e certificadas que possam acolher com todas as condições o seu familiar é importante. Para isso, peça referências, visite o lar e as respetivas comodidades, certifique-se que cumpre o que a lei prevê para estas instituições, analise as coberturas e cuidados médicos, e leia atentamente o contrato.

Mas os lares não são a única solução, sobretudo quando ainda se está capaz de uma vida autónoma, ativa e útil. Nestes casos, um serviço de apoio ao domicílio, permite que os mais velhos continuem a viver na comodidade do lar, mas acompanhados.

 

Um serviço de apoio ao domicílio para todos

Foi a pensar nos sócios seniores que o ACP criou o serviço de Apoio Domiciliário, permitindo-lhes permanecer nas suas casas, ao mesmo tempo que têm acesso a higiene e conforto, preparação e toma de refeições, companhia e estimulação cognitiva, tratamentos, acompanhamento ao médico e assistência medicamentosa em todo o país.

Mas o ACP vai mais longe: sabendo que as famílias monoparentais são uma realidade em Portugal (470 654 famílias em 2020, segundo o INE) o clube disponibiliza-lhes o serviço de apoio domiciliário. Desta forma, quando o adulto responsável necessita de ajuda — sobretudo por questões de doença — pode recorrer a diversos cuidados especializados, de assistentes familiares a outros cuidados de saúde.

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