O que é e para que serve o Controlo de Estabilidade (ESP)?

Um sistema que aumenta a segurança na condução

Há 30 anos, uma estrada com piso molhado podia provocar acidentes. E se a reação do condutor obrigasse a uma travagem repentina, o risco poderia resultar em vítimas mortais. A tecnologia automóvel tem evoluído e, atualmente, consegue evitar cenários que põem em causa uma condução segura. O Controlo de Estabilidade (ESP) é um sistema comum nos carros capaz de evitar 80% dos acidentes por derrapagem.

Desde a sua criação na década de 80, utilizado pela primeira vez pela Bosch nos Mercedez-Benz Classe S, que este sistema tem incorporado denominações diferentes: ESP, ESC, DSC, VSA, etc. Apesar de mais conhecido pela designação oficial ESC, ESP foi o termo popularizado pela Bosch e mais utilizado em Portugal.

Objetivo do ESP

O ESP foi concebido para detetar as diferenças entre a intenção do condutor e a resposta real do veículo durante a condução. Quando estas diferenças são intercetadas pelo sistema, o mesmo intervém fornecendo travagem às rodas para que, de forma adequada e controlada, consigam corrigir a manobra. A reação é automática, promovendo a estabilidade do automóvel, especialmente em curvas difíceis, rotundas apertadas ou desvios imprevisíveis.

Objetivo: evitar que o condutor perca o controlo do volante e corrigir os movimentos laterias do veículo. O ESP contribui para uma maior segurança na condução do dia a dia e adapta-se facilmente aos vários cenários já conhecidos pelos condutores – chuva, pisos escorregadios, estradas em mau estado, entre outros. Embora a sua ação passe muitas vezes despercebida, é anunciada através de uma luz de cor laranja no painel de instrumentos.

Funcionamento do ESP

Este sistema eletrónico verifica se o movimento da direção corresponde ao trajeto real em que o veículo circula. Por exemplo, sempre que se acelera em demasia numa curva, o ESP acompanha um conjunto de parâmetros de informação:

  • Sensor de potência: regista a potência com que o acelerador é atuado.
  • Sensor de força: indica a aceleração lateral do automóvel.
  • Sensor de velocidade: deteta a quilometragem por hora em determinado momento.
  • Sensores de velocidade de rodas: possuem uma função semelhante à dos travões do sistema ABS.
  • Sensor do ângulo do volante: indica o ângulo de viragem do volante e a respetiva velocidade.
  • Giroscópio: sensor especial que informa o sistema principal se o carro está a rodar sobre o seu próprio eixo.

A informação recolhida por estes sensores é processada pela unidade de controlo do automóvel, que assume os parâmetros mencionados, de modo a evitar instabilidade durante a condução, bem como subviragens ou sobreviragens.

O ESP controla eletronicamente todos estes componentes – à exceção do sensor do ângulo do volante –, permitindo manter o controlo e estabilidade. Não obstante, a destreza, a atenção e o cuidado do condutor são elementos indispensáveis a uma condução segura, e não devem ser menosprezados, independentemente das capacidades do sistema.

A importância do ESP para si e para o seu automóvel

Em 2014, a União Europeia tornou obrigatório a presença deste sistema em todos os novos veículos comercializados em território europeu. No seu automóvel, à semelhança do ABS, o ESP está sempre ativo e passa despercebido em muitas situações. Quando se faz notar, fá-lo através de um pequeno som de travagem, que, de forma alternada, trava e liberta os travões nas rodas necessárias para manter o carro na trajetória correta.

E se a mecânica não funcionar devidamente?

Se verificar que o seu carro apresenta problemas de funcionamento nos sistemas eletrónicos, dirija-se a uma oficina de Serviços Rápidos ACP, que prestam um conjunto de serviços de manutenção para o seu automóvel, com a confiança de profissionais credenciados.

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