O Barómetro do Observatório ACP, JN e TSF mostra que a segurança é uma preocupação central para os portugueses. Mas os inquiridos também revelam querer mais investimento em novas ciclovias por parte do poder local.
Só uma pequena minoria de portugueses (5%) poderia usar exclusivamente uma ciclovia nas suas deslocações entre a residência e o trabalho ou a escola. A construção de ciclovias é, por isso, o investimento mais importante (56%) que uma autarquia pode fazer na mobilidade suave. Sem descurar a segurança: quem anda de bicicleta ou trotinete deve ser obrigado a usar capacete (91%), a ter um seguro (84%) e até a fazer uma prova de conhecimentos (79%).
De acordo com o Barómetro do Observatório ACP, JN e TSF, mais de um terço (39%) dos inquiridos não tem qualquer veículo de duas rodas no agregado familiar. Mesmo que a esmagadora maioria (85%) saiba andar de bicicleta. E ainda que Portugal seja o segundo maior produtor europeu.
Em termos de segurança, fica patente que este é um tema que recolhe unanimidade: 91% responde que o capacete tem de passar a ser de uso obrigatório.
Sobre o seguro de responsabilidade civil, são 84% os que concordam com a possibilidade de o tornar obrigatório. A mesma percentagem (84%) defende que os condutores de bicicletas e trotinetes devem ser impedidos de usar as estradas, sempre que houver ciclovia disponível.
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