As mais belas estações da CP

Arte para quem parte e para quem chega

As mais belas Estações de Caminho de Ferro e os seus magníficos Painéis de Azulejos.

Neste itinerário de fim de semana o que se propõe é a visita a uma série de edifícios, pertença do grupo CP-Caminhos de Ferro Portugueses, que albergam os serviços e apoios de algumas das estações da Linha do Norte - eixo Lisboa/Porto.

Tratam-se de imóveis que apresentam belos conjuntos de painéis de azulejos, retratando factos históricos ou cenas do quotidiano das terras vizinhas, como as fainas agrícolas, piscatórias, de lides de toiros ou ainda a evolução dos meios de transporte.

  • Onde?

     

    Azulejos_S.Bento

    Neste itinerário de fim de semana o que se propõe é a visita a uma série de edifícios, que são pertença do grupo CP-Caminhos de Ferro Portugueses, e que albergam os serviços e apoios de algumas das estações da Linha do Norte - eixo Lisboa / Porto, ou vice versa...

    E porquê? Porque são imóveis que apresentam belos conjuntos de painéis de azulejos, retratando factos históricos ou cenas do quotidiano das terras vizinhas, como as fainas agrícolas, piscatórias, de lides de toiros ou ainda a evolução dos meios de transportes.

    Muitos seguem a coloração azul e branco ou azul e amarelo, tradicional dos painéis que revestiram muitas das Igrejas construídas em Portugal nos sécs. XVII e XVIII. Claro que a generalidade dos edifícios das estações foram construídos no início do séc. XX, uma vez que a 1ª linha de caminho de ferro, em Portugal, ligando Lisboa ao Carregado, foi inaugurada em Outubro de 1856. De notar também que o edifício da estação era sempre erigido à posteriori.

    Cabe também aqui uma chamada de atenção para os artistas plásticos, autores das paisagens, motivos, constantes dos painéis de azulejos:

    - Jorge Colaço (1865-1942), pintor, autor dos painéis da estação de Vila Franca de Xira e também das de S. Bento (Porto), Marvão-Beirã, Castelo de Vide, Lousã, Évora e outras

    - Carlos Mourinho, pintor-ceramista da Fábrica de Loiças de Sacavém, autor dos painéis da estação da Azambuja, em 1935

    - J. Oliveira, também pintor-ceramista, ligado à Fábrica Aleluia, de Aveiro, que foi autor dos painéis de várias estações, de 1927 a 1941. A sua obra mais conhecida é o conjunto de azulejos da estação do Pinhão, no Douro

    - Francisco Pereira e Licínio Pinto, (1916), ligados à Fábrica Fonte Nova, são os autores dos painéis da estação de Aveiro

  • O quê?

    No percurso referido, Lisboa / Porto, ou vice versa, continuam a existir e a ser mantidos os edifícios das estações de:
    - Aveiro
    - Azambuja
    - Curia
    - Porto - S. Bento
    - Santarém
    - Vila Franca de Xira
    e os respetivos magníficos painéis de azulejos, objeto deste fim de semana.

    ESTAÇÃO DE AVEIRO
    A seguir, na Linha do Norte, encontramos a estação de Aveiro, em pleno centro da cidade e exuberante de painéis de azulejos. Estes cobrem quer a fachada, quer a parede virada para o cais, do chão ao telhado. O conjunto de painéis é considerado um "prodígio decorativo" e é da autoria de dois artistas aveirenses, Francisco Pereira e Licínio Pinto (1916), ligados à Fábrica Fonte Nova.

    O edifício é decorado por 28 painéis, mostrando paisagens da região, cenas do quotidiano, figuras populares como peixeiras e pescadores, embarcações tradicionais e monumentos existentes na cidade, como o Convento de Jesus, onde está instalado o Museu Regional e que alberga o túmulo da princesa Stª Joana. São tantos os painéis que incluem uma evocação da Aveiro setecentista.

    Estação de Aveiro          Detalhe Azulejos Aveiro

    ESTAÇÃO DE AZAMBUJA
    A próxima estação, a merecer a nossa atenção é a da Azambuja que, hoje em dia é a estação final, a Norte, do serviço suburbano de Lisboa. Não fica propriamente junto à A1, há que fazer um desvio. Próximo, antes de atingirmos a Azambuja, fica o Carregado, término da 1ª linha e viagem, de comboio.
    Na estação da Azambuja, os painéis localizam-se nos topos do edifício da estação, versando os mesmos temas locais, como a cultura do trigo, na lezíria, mostrando uma das primeiras debulhadoras a vapor. No outro, são mostradas as fragatas do Tejo e os barcos de pesca dos avieiros. Carlos Mourinho foi o autor dos azulejos.

    Estação da Azambuja        Detalhe Est Azambuja

    ESTAÇÃO DA CURIA
     A antiga estação da Curia, projetada por Cottinelli Telmo para a CP em 1944, alberga hoje o Espaço Bairrada, da Associação Rota da Bairrada, que se destina a promover turística e culturalmente a Bairrada. De notar os azulejos que cobrem as paredes e os que encimam a porta da sala de espera. 

    Antiga Estação da Curia

    PORTO - ESTAÇÃO DE S. BENTO
    A Estação de S. Bento é um dos ex-libris da cidade do Porto. Foi construída entre os anos de 1901 a 1915 (15 anos), muito embora já em 1896 os comboios aqui chegassem. Impressiona pela sua imponente fachada e, mais ainda pelo átrio, magnífico, com esplendorosos painéis de azulejos, da autoria de Jorge Colaço, representando episódios da História de Portugal, aspetos regionais e a evolução dos meios de transporte, para além de outros temas.

    Os painéis retratando temas históricos, utilizam os tradicionais tons azul e branco. Já os que se referem aos meios de transporte, têm uma coloração composta por mais tonalidades.
    Este conjunto de painéis tornaram, a estação de S. Bento, internacionalmente famosa, foram restaurados nas décadas de 80 e 90.
    Na zona da plataforma, existe uma cobertura, de ferro e vidro, sustentada por grandes colunas que fazem desta estação um exemplo da arquitetura do ferro, em Portugal. O projeto é de inspiração francesa e da autoria de Marques da Silva, portuense que viveu entre os anos de 1869 e 1947 e que foi também o responsável pela construção do Teatro S. João, que fica muito próximo desta estação. Em baixo, um aspeto geral do átrio da estação e uma das cenas históricas _ o casamento de D. João I com D. Filipa de Lencastre.

    Estação de S. Bento

    ESTAÇÃO DE SANTARÉM
    A estação que se segue é a de Santarém, edifício bastante grande, com telheiro a proteger a gare e os azulejos, águas furtadas e peça decorativa em cada canto de beirado. A temática destes painéis é ligeiramente diferente - versa as atividades agrícolas, a criação de gado, os campinos e, também os monumentos da cidade, considerada capital do gótico. Dos azulejos dedicados aos monumentos da cidade, merece particular menção os dedicados ao interior do claustro do Convento de S. Francisco. Os azulejos da estação datam de 1927 e são da autoria de J. Oliveira, 

    Vista da Estação de Santarém

    ESTAÇÃO DE VILA FRANCA DE XIRA
    A estação apresenta painéis de azulejos azuis e brancos e azuis e amarelos, retratando as fainas agrícolas, a pesca, as lides taurinas, os campinos e a criação de gado de lide. Como já dito, os azulejos são da autoria de Jorge Colaço.
    Ao lado, pormenor dos painéis, retratando a criação de cavalos, o campino,  o Tejo e os montes em fundo.
    Estação de Vila Franca de Xira         Azulejos V.F. Xira - pormenor

  • Património a descobrir

    NOTA - Os concelhos abrangidos, cujos elementos de património não são aqui referidos, estão já tratados noutras hipóteses de Fins de Semana.

    AVEIRO é a nossa Veneza, atravessada por uma série de canais, entre o Rossio e a Estação dos Caminhos de Ferro. Ficando próxima do mar e da Ria, é beneficiada com uma luminosidade especial. Simultaneamente, essa mesma proximidade determinou a sua ligação às artes da pesca, da extração de sal e do comércio marítimo.
    A estabilização da barra e a chegada dos comboios, no Séc. XIX, fomentaram o desenvolvimento e como tal, o aparecimento de bonitas casas Arte Nova que permanecem ainda, belas, na zona do Rossio, ao longo do canal. No decorrer dos tempos outros arquitetos famosos deixaram a sua obra nesta cidade em permanente crescimento. Tem, também muito outro património, da sua História mais longínqua, como o Convento de Jesus, onde hoje está instalado o Museu Municipal, a Igreja da Misericórdia e a das Carmelitas.
    Ainda de salientar a Fábrica de Cerâmica Campos, que hoje é o Centro Cultural.



    - Sé Catedral de Aveiro ou Igreja de S. Domingos - com abóbadas artesoadas


    - Igreja da Misericórdia - Séc. XVI, renascentista, com interior revestido a azulejos. O exterior apresenta também belos azulejos


    - Igreja Paroquial de Vera Cruz - foi construída no Séc. XVII, sobre uma capela dedicada a S. Gonçalo e restaurada no seguinte. No interior imagens, tanto da altura da construção como do restauro, e magníficas talhas douradas. A fachada apresenta duas imagens, em azulejos.


    - Capela do Senhor das Barrocas - pequena capela, cuja construção se iniciou em 1722, é constituída por duas partes diferenciadas - a nave de planta octogonal e a capela-mor, com planta retangular. O pórtico é uma magnífica construção barroca. De notar que o arquiteto autor desta capela é o mesmo que projetou a Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra.


    -Mosteiro de Jesus ou Museu de Santa Joana ou Museu de Aveiro - ali está instalado o túmulo de Santa Joana Princesa


    - Igreja do Convento de Stº António ou Capela da Ordem Terceira de S. Francisco - de notar os claustros e anexos conventuais


    - Antigo Hospital de Aveiro


    - Casa da Cooperativa Agrícola de Aveiro, edifício Arte Nova, na R. João Mendonça


    - Igreja do Convento do Carmo, com belo recheio de arte sacra


    - Casa do Seixal e Capela da Madre de Deus ou Primitiva Casa e Capela de Nicolau Ribeiro Picado


    - Casa Paris, Ourivesaria Matias, Pastelaria Avenida, todas nestes edifícios


    - Centro Comunitário de Vera Cruz, na Rua de Sá

    - Casa da Rua Tenente Resende, atual pensão e restaurante Ferro
    - Casa do Major Pessoa, edifício Arte Nova, na Rua Dr. Barbosa Guimarães.


    - Teatro Aveirense


    - Edifício da Capitania - Fica no Canal do Cojo, em Aveiro, e está assente num conjunto de arcos. Era, inicialmente, um moinho de maré que, no século XX, foi alvo de uma forte reconstrução tendo ficado com o aspeto que conserva atualmente. Durante várias décadas serviu de Capitania do Porto de Aveiro, daí o nome que lhe está associado. Nos anos 90 as fundações do edifício começaram a dar sinais de fraqueza, devidos às construções que foram sendo edificadas, nas imediações, apresentando mesmo uma grande inclinação. Temeu-se que este ex-líbris da cidade tivesse de ser demolido mas, algumas figuras públicas, sensíveis à beleza e importância do edifício, demonstraram o seu descontentamento em relação a esta ideia, nomeadamente Carlos Candal, Siza Vieira e Jorge Sampaio. Assim, a Câmara adquiriu o imóvel e começou com as obras de restauro, salvando este magnífico edifício, património aveirense e nacional. Hoje é sede da Assembleia Municipal, embora continue a ser designado por Edifício da Capitania


    - Praça do Peixe - Exemplo da arquitetura do ferro em Aveiro, fica numa das zonas mais características da cidade de Aveiro. Foi construída em 1904 para funcionar como mercado, devido a uma ótima localização, mesmo ao lado do Canal dos Botirões. Hoje em dia é nesta zona que se concentra grande parte da diversão noturna da cidade de Aveiro


    - Ria de Aveiro - A Ria de Aveiro faz indubitavelmente parte do património natural da cidade de Aveiro. A sua formação ficou a dever-se ao recuo do mar que, a partir do século XVI, formou um dos mais belos acasos hidrográficos da costa de Portugal. Esta ria conta com onze mil hectares de área, dos quais seis mil estão constantemente inundados. Os seus canais ramificados em esteiros rodeiam as inúmeras ilhotas que por ali surgiram. Nesta ria desaguam imensos rios, tais como o Vouga, o Boco, o Antuã e o Fontão. A sua única ligação ao mar é feita através de um canal entre a Barra e São Jacinto, possibilitando assim, o acesso de embarcações de grande porte ao Porto de Aveiro. Em termos de fauna e flora, esta ria é riquíssima, sendo que possui grandes planos de água propícios à prática de uma diversidade de desportos náuticos. Para além disso, a tradição da produção de sal através de técnicas milenares ainda subsiste na ria de Aveiro, sendo um marco fundamental desta cidade



    - Pelourinho de Esgueira


    - Igreja Matriz de Esgueira


    AZAMBUJA - este concelho marca a divisão, em termos de acessibilidades, entre a Área Metropolitana de Lisboa e o Norte, com a Lezíria do Tejo e a respetiva ruralidade mesmo ali à mão de semear. Beneficiando destas extraordinárias condições naturais e ambientais, é extremamente atrativa para qualquer um.
    Dispõe de bastante património de interesse histórico-cultural e artístico, que a História e seus interveniente se encarregaram de lhe deixar. Descobrir Azambuja é o que é proposto, e também a possibilidade de usufruir de um leque de produtos turísticos diferenciados, adequados às suas motivações, que, com certeza, se traduzem num conjunto de experiências inesquecíveis.
    Imagem de Azambuja

    - Igreja do Senhor Jesus da Misericórdia - A igreja da irmandade do Senhor Jesus da Misericórdia de Azambuja é um monumento da arquitetura religiosa da vila, classificado como monumento de interesse nacional, de grande valor histórico, patrimonial, cultual e assistencial. Foi construída entre os Sécs. XIII e XIV, pelos confrades do Espírito Santo, imbuídos do espírito da Rainha Stª Isabel - fundaram, na Azambuja, a confraria e hospício medieval da invocação do Espírito Santo. Os confrades são vocacionados para o apoio a peregrinos, viandantes e doentes pobres e, durante os primeiros cem anos da sua existência na Vila, a primeira e única instituição com fins culturais e assistenciais
    Igr. Sr. Jesus Misericórdia

    - Igreja Matriz Santa Maria de Azambuja - Edifício de arquitetura religiosa, a Matriz de Santa Maria de Azambuja foi edificado no séc. XVI, segundo o Maneirismo Português, Estilo Chão e posteriormente enriquecida com talha dourada, no final do mesmo século e inicio do seguinte. Especial atenção para o portal sul voltado para a Praça. Na mesma linha, os azulejos que cobrem as paredes e a pintura do retábulo, sobre madeira, da "Árvore de Jessé", no altar de Nª Srª do Rosário, que data de 1595 e é da autoria de Simão Rodrigues. De salientar também uma pintura a óleo, sobre tela, do "Calvário", no altar do Sr. Jesus das Chagas, com estudo de perspetiva de André Reinoso ou a sua
    Ig. Stª Maria Azambuja-Azambuja

    - Pelourinho da Azambuja - classificado como de Interesse Púiblico, de estilo manuelino, data dos princípios do Séc. XVI, possivelmente depois da confirmação do "foral novo", de 1513. Foi desmantelado em meados do Séc. XIX e reerguido na Praça do Município, na 2ª metade do Séc. XX.
    Pelourinho - Azambuja

    - Marco da Légua - Azambuja - de Interesse Nacional, construído no Séc. XIX, este Marco da Légua da Azambuja, colocado na EN3, a poente da Sede do Concelho, marca a 8ª légua do percurso Lisboa - Santarém, por estrada. Foi colocado pela Câmara Municipal, em 1884.
    Marco da Légua-Azambuja

    - Estalagem das Obras Novas e Vala Real de Azambuja - Lezíria de Azambuja
    Na Foz da Vala Real podem ver-se as ruínas de um edifício de finais do séc. XVIII, início do Séc. XIX, que é conhecido por Palácio das Obras Novas. Esta denominação está provavelmente relacionado com o facto de ter existido um plano de Obras Novas, nomeadamente de uma rede de canais para o enxugo dos campos de Azambuja e Santarém, destinado a aproveitar os excelentes recursos existentes e assim dinamizar a economia. Foi construída a Vala Nova, hoje Vala Real, de Azambuja por ordem de Marquês de Pombal, obra iniciada no reinado de D. José e concluída no tempo de D. Maria.
    A Estalagem das Obras Novas, localmente conhecida como Palácio da Rainha, funcionou como um posto de controlo do tráfego de embarcações, de pessoas e de mercadorias, que transitavam através da Vala Real. Destacou-se ainda pela importante tarefa de funcionar como entreposto e estalagem de apoio à antiga carreira de vapores que faziam o circuito Lisboa / Vila Nova de Constança.
    A sua envergadura e a beleza da área envolvente, com destaque para uma extensa alameda ladeada por palmeiras, ajudam a compreender os motivos que levaram várias figuras da nobreza, entres os quais, o Rei D. Carlos e o Príncipe Luís Filipe, a passarem ali alguns períodos de descanso, dedicando-se às atividades cinegéticas que a respetiva zona tinha para oferecer aos seus visitantes
    Estalagem ObrasNovas-Azambuja
        Vala Real - Azambuja

    VILA FRANCA DE XIRA - terra de touros, toureiros, cavalos, campinos, aficionados... e de Alves Redol, avieiros, Café Central!
    Á beira Tejo, os montes atrás e, do outro lado do rio, a lezíria, o gado de lide, os cavalos e os campinos que, com mestria os dominam. A tradição taurina e a sua história está visível por toda a cidade, dos restaurantes às casas tauromáquicas e também na Casa Museu Mário Coelho - onde nasceu o toureiro do mesmo nome - ponto de visita obrigatório, que mostra os troféus ganhos pelo toureiro. A Festa do Colete Encarnado é a prova de todo o interesse que as tradições referidas têm nos naturais de Vila Franca e nos milhares de visitantes que aí se deslocam no período das Festas.
    Imagem de Vila Franca de Xira

    - Igreja da Misericórdia - fica no largo do mesmo nome e foi fundada no Séc. XVI. No interior, dispõe de de inúmeras obras de arte sacra, com destaque para um importante conjunto de azulejos de 1760, retratando as Obras da Misericórdia
     Igr. Misericórdia-V.Franca de Xira

    - Igreja de Nossa Senhora de Alcamé - em plena Lezíria, é da autoria de José Manuel de Carvalho e Negreiros e data de meados do Séc. XVIII. No interior tinha, como motivo de grande interesse o retábulo da altar-mor, dedicado a Nossa Senhora da Conceição.
    Igr. Nª Srª Alcamé-V.Franca de Xira

    - Igreja do Mártir Santo São Sebastião - na entrada Norte da cidade, foi fundada pelo rei D. Sebastião, em 1576, devido à 'Peste Grande' de 1569. Esta calamidade deu origem à construção de várias capelas devotadas a S. Sebastião. Na capela-mor, de notar o retábulo rocócó, em talha dourada e policromada e o teto em abóbada de canhão com estuque pintado. Foi adaptada, em julho de 2001, a Núcleo Museológico de Arte Sacra, contendo, no seu espaço expositivo, a exposição 'Vila Franca de Xira – Formas de Devoção' que, entre outros objetos, apresenta a Coleção Antoniana do Dr. Vidal Baptista, diversos registos de devoção e materiais de arqueologia
    Igr. S. Sebastião - V. Franca de Xira

    - Museu Municipal - edifício setecentista, que sofreu bastantes obras de adaptação, de modo a acolher os serviços do Museu Municipal - foi construído em 1755 e passou por várias modificações, ao longo dos anos, como a da construção da capela devotada a Nª Srª do Monte do Carmo.Dispõe de salas para exposições temporárias e uma outra que alberga a exposição permanente, denominada "Vila Franca de Xira - Tempos do Rio, Ecos da Terra, que pretende promover a História e o património da cidade e do Concelho, das primeiras comunidades pré-históricas até ao séc. XX.
    Museu Municipal-V.Franca de Xira

    - Palácio do Farrobo - fica no limite de Vila Franca, a NW. Foi construído no séc. XIX e pertenceu ao 1º conde de Farrobo. O palácio tinha um pequeno teatro no qual chegaram a atuar companhias de ópera italianas.
    Palácio Farrobo-V.Franca de Xira

    - Celeiro da Patriarcal - é da autoria de José Custódio de Sá e Faria, foi construído em meados do século XVIII, para a Igreja Patriarcal de Lisboa, encontrando-se em vias de classificação. De salientar, no seu exterior, o portal de entrada que emoldura a porta de madeira almofadada e o frontão triangular que encima a sua fachada principal. Funciona, desde há alguns anos, como local de realização de exposições temáticas.
    Celeiro Patriarcal-V. Franca de Xira

    - Monumento ao Campino - foi inaugurado em 10 de julho de 1982, no 50.º aniversário da Festa do Colete Encarnado. É da autoria do escultor Domingos Soares Branco - apresenta o cavalo “empinado“, numa atitude de defesa natural e pretende exaltar a emoção da investida do touro, e a mestria do manejo da vara, essencial no trabalho dos campinos
    Monumento ao Campino-V.Franca de Xira

    - Monumento ao Toureiro - fica no centro da cidade, junto à estação da CP e constitui uma homenagem aos que conseguem, com a arte do toureio, manipular o touro e levá-lo onde pretendem
    Monumento ao Toureiro-V. Franca de Xira

    - Monumento ao Forcado - monumento erigido para comemorar os 75 anos do Grupo de Forcados Amadores de Vila Franca de Xira - representa toda a força, movimento e risco que representa uma pega.
    Monumento ao Forcado - V. Franca de Xira

    - Casa Museu Mário Coelho - onde o toureiro nasceu e viveu, que alberga fotos, troféus e os seus trajes de luzes.
    Casa Museu Mário Coelho-V.Franca de Xira

    - Praça de Touros Palha Blanco - esta praça de touros comemorou um século em 2001. Em 1905 o Rei D. Carlos deslocou-se a esta praça, honrando uma grande corrida com a sua presença
    Praça de Touros Palha Blanco-V.Franca de Xira


  • Gastronomia

    AVEIRO - tanto a Ria e a proximidade do mar, como os campos férteis do concelho influenciam a gastronomia de Aveiro. Assim, temos como iguarias a experimentar a caldeirada de enguias, de petingas ou ainda de outros peixes da ria e do mar, as enguias de escabeche, as espetadas de mexilhão, o suculent3e carneiro à lampantana, a chanfana de cabrito ou borrego, a vitela assada, o estaladiço leitão assado, o chouriço com grelos e os rojões. Mas... Aveiro é sinónimo de ovos moles, legado das freiras do Convento de Jesus, comercializado nas belas barriquinhas em madeira, pintadas e em revestimento de óstia, tomando formas marinhas. Mas outra doçaria foi deixada pelas freiras de outros Conventos - raivas, ovos em fio, castanhas doces, bolo de 24 horas, barrigas de freira.



    AZAMBUJA - Como em todos os locais, a gastronomia traduz a vivência e as condições locais, neste caso também ligadas à terra e ao rio e às poucas possibilidades dos trabalhadores do campo e pescadores que, com o pouco que tinham, inventavam pratos que acabavam por ser muito saborosos - a lapardana, a manja, o torricado, as misturadas de bacalhau albardado as sopas de batata - tudo baseado no pão, no azeite, no alho e depois vem o bacalhau ou o peixe do rio...
    Temos a caldeirada à fragateiro, o ensopado de enguias, as enguias fritas, a açorda de sável, o arroz de lampreia, tudo peixes do rio. Não podemos esquecer o pão caseiro, o vinho da região e o queijo da Maçussa.
    Para adoçar a boca podemos encontrar as queijadinhas da Azambuja e o melhor bolo de chocolate do Ribatejo

    Torricado - Azambuja

    VILA FRANCA DE XIRA - o sável, que na primavera vem desovar ao rio motiva uma semana gastronómica - frito, com açorda, que pode levar as ovas desfeitas ou estas fritas ... que delícia. Os linguadinhos fritos são qualquer coisa de especial, também.
    Também desta zona, o cozido de carnes bravas, torricado com bacalhau, galinha de cabidela, enguias à pescador, caldeirada mista, dobrada à Vila Franca, coelho da horta, ensopado de borrego.
     O melão, produzido na zona, é muito famoso, tal como os doces denominados "garraios" e "lezírias"

     Linguadinhos fritos... delícia das delícias - V.Franca de Xira

  • Feiras, Festas e Romarias

    AVEIRO
    - Entrega dos Ramos - primeiro domingo a seguir ao Natal
    - Festa de S. Gonçalinho, Janeiro
    - Festa da Ria, sem data definida, no mês de Julho - integra uma regata de moliceiros de Torreira a Aveiro
    - Procissão dos Passos - no 2º domingo da Quaresma
    - Feira dos 28
    - Feira das Velharias
    - Feira de Artes e Ofícios
    - Feira de Março, que se realiza desde 1434

    AZAMBUJA
    - Feira de Maio é a única referida, com largadas de toiros, cortejos de Campinos, tasquinhas, a Noite da Sardinha Assada, o Dia do Cavalo, Romaria a Cavalo e outras manifestações

     VILA FRANCA DE XIRA
    - Festa de Campo, da Lezíria e do Cavalo - no 1º fim de semana de Maio, que engloba o Salão do Cavalo e a Romaria de Nº Srª de Alcamé
    - Semana da Cultura Tauromáquica - finais de Junho, antecede o Colete Encarnado
    - Festas do Colete Encarnado - 1º fim de semana de Julho
    - Feira Anual de Outubro - começa no 1º fim de semana de Outubro e dura 9 dias
    - Salão de Artesanato - tem lugar durante a Festa de Outubro

     Colete Encarnado-Vila Franca de Xira

  • Acessos e Distâncias

    Distâncias, em km, das Capitais de Distrito a todas estas belas estações CF:

    Capital Distrito Aveiro Azambuja Curia Porto Santarém V. F. Xira
    Aveiro
     210   34   70  189 225 
    Beja 388   189  361  448  205 174
    Braga 124  319  144  60  295 330
    Bragança 277  442  282  215  419 454
    Castelo Branco 199  180  165  253  157 193
    Coimbra 61  161  27  119  138 174
    Évora 343  144  317  414  159 128
    Faro 491  289  461  545  304 273
     Guarda  156  272  166  200  248  284
     Leiria  124  102  96  182  77  114
     Lisboa  259 54  228  312  83  38 
     Portalegre  231 186  204  286  163  198 
    Porto  68 269  93    245  280 
    Santarém  186 39  159  245    50 
     Setúbal  287 86  259  347  117  70 
     Viana Castelo  141 339  164  73  315  351 
     Vila Real  167  338 177  100  314  350 
     Viseu  83 246  94  126  222  257 
  • Itinerários Possíveis

     

    Para este fim de semana, dado que trata os painéis de azulejos de várias cidades / sedes de concelho ao longo da linha do Norte, damos a localização de cada uma das estações de caminho de ferro referidas.

     Por ordem alfabética dos locais, eis a localização das estações:

     

     

    AVEIRO

    Localização da Estação - AQveiro

     

    CURIA

    Antiga Estação Curia - Localização

    AZAMBUJA

    Localização Estação Azambuja

    PORTO - ESTAÇÃO DE S. BENTO

    Localização Estação S. Bento - Porto

    SANTARÉM

    Localização Estação - Santarém

    VILA FRANCA DE XIRA

    Localização Estação - Vila Franca de Xira

  • Parceiros ACP

    PARCEIROS ACP
    Abaixo estão os links para todos os parceiros existentes nos Distritos a que cada um dos Concelhos pertence e que oferecem descontos aos sócios, mediante a apresentação do cartão de associado.

    AVEIRO
    Aveiro e Mealhada
    Hotéis
     - Solares
    - Turismo Rural 
    Restaurantes

    LISBOA
    Azambuja e Vila Franca de Xira

    Hotéis
     - Solares
    - Turismo Rural
    - Restaurantes

    PORTO

    Hotéis
     - Solares
    Turismo Rural 
    Restaurantes

    SANTARÉM

    Hotéis
     - Solares
    Turismo Rural 
    Restaurantes






     

     

     

     

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