Sabia que apenas 10 a 15% do risco de cancro está relacionado com informação genética herdada? O que significa que 90% dos cancros estão relacionados com o ambiente e hábitos de vida, tornando-a uma doença maioritariamente adquirida ou comportamental. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 30 a 50% dos casos de cancro podem ser prevenidos através da alteração de hábitos de vida. Mas esta patologia não tem de ser uma sentença de morte podendo, em muitos casos, ter tratamento, sobretudo quando detetada numa fase precoce. Estar atento a eventuais sintomas é crucial, assim como ter um seguro que dê acesso aos melhores tratamentos e apoio na prevenção.
O que é o cancro
O cancro não é por si só uma doença. Na realidade, é um conjunto de doenças, que em comum têm a forma como se desenvolvem: o crescimento anormal e descontrolado das células. Uma vez que a sua origem está relacionada com as células, e o corpo humano é constituído por triliões delas, esta patologia pode surgir em qualquer parte do corpo. Os carcinomas ganham designação consoante a zona afetada. Assim, se o tumor maligno surgir no pulmão será considerado cancro do pulmão; se surgir na mama, será cancro da mama, e assim sucessivamente. Porém, se o cancro que inicialmente surgiu num determinado local se espalhar para outro órgão (o que se designa de metástase), continua a ter a mesma designação inicial.
Como se desenvolve
Os órgãos do corpo são formados por tecidos, os quais não são mais do que um conjunto de células. É nestas que o cancro tem início. Num ciclo de vida normal, as células crescem e dividem-se, originando novas células, que substituem as já envelhecidas, as quais terminam por morrer. Porém, nem sempre o processo ocorre desta forma. Consequência: formam-se, desnecessariamente, células novas, e as células envelhecidas não morrem; pelo contrário, sofrem mutações no seu ADN. É a este conjunto de células que se chama tumor. Importa referir que nem todos os tumores — isto é, uma massa anormal — são malignos. Apenas quando o são, estamos perante um caso de cancro.
Como prevenir: principais fatores de risco
É difícil perceber porque é que algumas pessoas desenvolvem cancro enquanto outras, não. Nos carcinomas hereditários (aqueles que são passados através dos genes), nada podemos fazer. Mas a grande maioria dos casos de cancro está associada a fatores externos, os quais podem ser evitados:
- Tabagismo
- Álcool
- Alimentação pouco equilibrada
- Excesso de peso ou obesidade
- Falta de exercício físico
- Contacto excessivo com substâncias químicas, como o amianto, o gás rádon ou as naftilaminas
- Exposição prolongada a radiações, como o raio-X, ultravioleta ou eletromagnética
Ainda que não se esteja exposto a estes fatores de risco, não significa que não se possa vir a desenvolver cancro (assim como estar sujeito a estes fatores não significa o desenvolvimento de carcinoma). Na realidade, todos temos 50% de probabilidades de desenvolver um cancro ao longo da vida.
Sintomas do cancro
O cancro nem sempre manifesta sinais ou sintomas. Muitas vezes, quando tal acontece, pode já encontrar-se num estádio mais avançado. Os sintomas não são todos iguais, dependendo do local em que se encontra o carcinoma. O importante é conhecer bem o próprio corpo, estando atento a eventuais alterações que possam ocorrer, reportando-as ao médico de família. De acordo com o Serviço Nacional de Saúde (SNS), existem 7 sinais potenciais de cancro que não deve ignorar:
- Modificação da cor, dimensão ou ulcerações de verruga ou sinal
- Alteração dos hábitos intestinais ou urinários
- Rouquidão ou tosse persistente
- Dificuldade em engolir ou má digestão permanente
- Feridas que não cicatrizam
- Hemorragia ou corrimento anormal pelos orifícios naturais
- Nódulos ou rigidez persistente na mama ou noutra parte do corpo
A importância do estádio do cancro
O estádio do cancro é a classificação médica dos tumores, dependendo da extensão e disseminação do mesmo no organismo. No fundo, é uma forma de os especialistas terem noção das proporções tomadas pelo cancro para poderem avaliar mais facilmente os tratamentos a aplicar e prever o risco evolutivo da doença. Quanto mais alto o estádio do cancro, maior a probabilidade de não ser controlado pela terapêutica; pelo contrário, quanto mais baixo, melhor o prognóstico. É por isso que se torna importante estar atento a eventuais sintomas.
Diagnóstico de cancro: e agora?
O tempo é essencial no combate ao cancro. Quanto mais cedo for diagnosticado, maior o sucesso dos tratamentos. Estar informado, ser vigiado por um médico e devidamente acompanhado são fatores importantes para que o diagnóstico seja efetuado ainda num estádio baixo. Ter um seguro que permite este acompanhamento, desde o momento de prevenção até ao pós-diagnóstico, é cada vez mais impreterível — só em Portugal, estima-se que sejam diagnosticados mais de 40 mil novos casos de cancro anualmente. Depois de identificado o tumor, o próximo passo é o tratamento, que depende do tipo de carcinoma, da extensão da doença e da condição geral do doente. As terapêuticas mais comuns são a cirurgia oncológica, a radioterapia e o tratamento sistémico, de que fazem parte a quimioterapia, a imunoterapia, a hormonoterapia ou a terapia dirigida.
Aliados na sua saúde
Porque todos temos uma probabilidade de 50% de vir a desenvolver um cancro ao longo da vida, estar devidamente preparado para o combater é essencial. Lutar contra um cancro tem tanto de doloroso como de dispendioso. Assim, o ACP criou o Seguro Apoio no Cancro, para que não fique financeiramente desamparado numa altura já por si tão crítica. Este seguro proporciona apoio em 3 momentos em caso de doença oncológica, independentemente do cancro ser ou não invasivo:
- Prevenção: através de uma consulta anual na rede CUF, com acesso a exames
- Proteção financeira: capital disponibilizado aquando do diagnóstico, de acordo com a gravidade da doença
- Acompanhamento após diagnóstico: aconselhamento e acesso à rede de prestadores AdvanceCare e total flexibilidade para escolher livremente o que fazer com o capital recebido
CONHEÇA MELHOR ESTE SEGURO
O conteúdo deste artigo tem caráter informativo e não dispensa a consulta do seu médico.