MotoGP sem público e sem comentários

| Revista ACP

Prova do campeonato do mundo de motociclismo vai fazer-se sem público no Autódromo Internacional do Algarve.

Oli-Mis

O regresso da Fórmula 1 a Portugal 24 anos após o último Grande Prémio, foi uma notícia recebida com muito agrado por parte dos portugueses. Mas foi também motivo de críticas pelos ajuntamentos que se verificaram nas bancadas do Autódromo Internacional do Algarve (AIA). As mais acutilantes partiram do Primeiro-Ministro que considerou que “o que passou no Grande Prémio de Portugal é absolutamente inaceitável e irrepetível”. António Costa revelou ter sido comunicado ao promotor que o Grande Prémio de MotoGP não terá público, “porque está revelada a incapacidade de organizar eventos com público. Não podemos voltar a correr riscos, e, portanto, não está autorizado”.

Críticas que Paulo Pinheiro, administrador do Autódromo Internacional do Algarve não quis comentar nem tecer considerações sobre o sucedido.

Já Ni Amorim, Presidente da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), instado a comentar a situação, foi perentório: “Não temos nada a ver com os acontecimentos registados no Autódromo de Portimão”. Ainda assim, o responsável da FPAK compreende que “a organização (do AIA) tenha tido problemas em gerir todas as indicações em cima da hora.”

Será, assim, sem público que Miguel Oliveira, piloto ACP, vai fazer a sua primeira corrida no Moto GP em Portugal.

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