A Citroën apresentou a quarta geração do C3, um hatchback de segmento B bastante eficiente que adotou agora o estilo SUV. Mas foi a sua versão 100% elétrica que nos surpreendeu. Tivemos a oportunidade de conduzir o carro na apresentação mundial e é sem dúvida um dos automóveis elétricos mais significativos atualmente no mercado. Tudo se deve ao valor e à qualidade. Em primeiro lugar é sem dúvida um dos grandes responsáveis pela “democratização” do automóvel elétrico, tal como o modelo 2CV de finais dos anos 50 foi para os automóveis a combustão. O preço da versão elétrica começa nos 23 mil euros em Portugal. E isso garante 320km de autonomia, mais que suficiente para uma deslocação diária média e um motor com 113 cv de potencia, que como pudemos testar são suficientes para movimentar o ë-C3 em estrada nacional ou mesmo nas vias rápidas.

Por enquanto tem a velocidade máxima limitada aos 135 km/h e a aceleração dos 0 aos 100 km/h é cumprida em 11 segundos. Está prevista para mais tarde uma versão ainda mais acessível e por isso com menos autonomia, deverá rondar os 200km, com um preço a começar nos 19 mil euros.

Mas ser acessível não significa perder qualidade. Vendido desde 2002 o C3 conta com mais de 5,6 milhões de unidades em todo o mundo e por isso tem de garantir mais qualidades, como o conforto. A pensar nisso o ë-C3 vem equipado de origem com batentes hidráulicos progressivos que asseguram aos ocupantes uma sensação única de conforto na estrada. O design foi completamente renovado, estreia a nova assinatura de marca Citroën, integrando um novo logótipo oval de grandes dimensões. Está mais alto e as jantes aumentaram para 16 ou 17 polegadas.

O ë-C3 é a prova de que os automóveis elétricos não precisam de ser caros para serem eficientes, bem desenhados, e claro… confortáveis.