Num mercado cada vez mais dominado pelos SUV, o surgimento de uma berlina como o Mazda 6e capta sempre atenções.

Fruto de uma joint-venture entre a marca japonesa e a Chongqing Changan Automobile, o novo Mazda 6e assenta numa plataforma da marca chinesa, a mesma que serve de base ao Deepal SL03.

Seja no exterior ou no interior, o Mazda 6e disfarça perfeitamente as suas origens, tornando impossível a quem não conhecer a sua base técnica perceber que não se trata de um modelo baseado numa plataforma da Mazda.

No exterior o Mazda 6e segue a mais recente linguagem visual da marca, acontecendo o mesmo no interior, onde os comandos táteis são complementados por sistemas de comandos por gestos. Já os tradicionais “botões” praticamente desapareceram.

Com um chassis especialmente afinado pelos engenheiros de Hiroshima, o Mazda 6e apresenta-se em duas versões com motores e bateria diferentes.

A primeira versão conta com um motor elétrico com 244 cv que permite acelerar dos 0 aos 100 km/h em 7,8s. A alimentá-lo encontramos uma bateria com 68,8 kWh de capacidade que proporciona até 479 km de autonomia.

Já o motor mais potente apresenta-se com 258 cv, permite cumprir os 0 aos 100 km/h em 7,6s e é alimentado por uma bateria de 80 kWh de capacidade que oferece até 552 km de autonomia.

Quanto aos carregamentos, o Mazda 6e pode ser carregado com potências de até 11 kW numa tomada doméstica (AC) independentemente da versão. Nos carregamentos rápidos (DC), a bateria de maior capacidade apenas suporta potências de até 95 kW, demorando 45 minutos para carregar dos 10 aos 80%.

Já a bateria mais pequena, com 68,8 kWh, pode ser carregada com potências de até 200 kW, demorando nesses casos 22 minutos a carregar dos 10 aos 80%.

Apesar de o “irmão gémeo” do Mazda 6e, o Deepal SL03, ter uma versão com motor a combustão como extensor de autonomia, a Mazda afasta essa possibilidade para o 6e, prometendo que este será exclusivamente elétrico.

Por fim, os preços e data de lançamento do novo Mazda 6e continuam a ser uma incógnita.