O ACP enquanto instituição da sociedade civil faz o que lhe compete: defender os interesesses dos seus sócios, dos automobilistas e dos consumidores em geral.
Por considerar existirem fortes indícios de gestão danosa na negociação e renegociação das concessões rodoviárias, entregámos uma participação criminal no DIAP para que esta suspeita seja investigada.
As concessões rodoviárias que era suposto custarem 200 milhões de euros custam 700 milhões e vão aumentar ainda mais.
A direção do ACP já foi mandatada pelos seus sócios para tomar estas decisões quando foi eleita pelo terceiro mandato consecutivo.
Os portugueses é que não mandataram os antigos governantes para alegadamente negligenciarem os dinheiros públicos.
A ação do ACP não é inédita. O mesmo aconteceu com os preços dos combustíveis. Por entender haver indicios de concertação de preços, investigámos, analisamos os combustiveis, participamos e denunciamos às autoridades competentes e à opinião pública.
Durante 18 meses o ACP estudou e averiguou todo este processo que culminou agora na participação criminal ao DIAP.
A direção do ACP não se desviará um milímetro da linha que entende ser o papel de uma instituição da sociedade civil: escrutinar a gestão do erário público quando esta se refere à defesa dos interesses dos automobilistas.
A Direção
Lisboa, 7 de Maio de 2012