O gosto pela escrita chegou muito cedo a Tiago Rebelo, mesmo antes de enveredar pelo jornalismo, onde se destacou como um dos rostos mais conhecidos da informação em Portugal. “Aos 18 anos já tentava escrever livros que não chegaram a ser publicados. Acabaram no lixo, mas foram importantes para a minha autoaprendizagem”, revela..

Para o jornalista, escrever é sobretudo uma questão de gosto mas também é uma tarefa que exige disciplina diária. Esta conjugação de esforços é necessária para perseguir uma história, afinal o ponto central para o desenvolvimento de um livro e explica: “Uma história é como a vida, as personagens têm acontecimentos que as envolvem e geram consequências e o escritor vai atrás dessas mesmas consequências”.

Com obra publicada para crianças e adultos, Tiago Rebelo não se sente preso a nenhum género literário em concreto, uma libertação que lhe permite variar e encontrar novas perspetivas que sejam interessantes para contar e cativar os leitores.

Na informação, Tiago Rebelo recorda os tempos que viveu em cenários de conflito como a guerra na Bósnia e as viagens de carro que fazia nessa época, as que mais o marcaram. “Quando estamos no terreno é que sentimos mais a violência e o que as pessoas sofrem durante o conflito, como o que está a acontecer agora na Ucrânia e em Gaza. São exemplos de como o homem pode ir mais além daquilo que já fez no passado”.