Moura
- Convento de S. Francisco – foi fundado em 1547, com grandes contribuições do Rei D. João III – doou aos frades franciscanos um bosque com uma casa de campo, para que aí fosse construído o Convento. Só em 1693 foram concluídas as obras, para as quais também contribuiu D. Isabel de Moura, que custeou a construção da Capela-Mor
- Convento do Carmo – a primeira fundação carmelita em Portugal teve lugar em Moura, no ano de 1250. Não há, no entanto a certeza quanto à inauguração deste convento. Teve inúmeros privilégios e beneficiou de importantes doações dos devotos da vila, já no Séc. XVI. Foi construído seguindo o gótica alentejano, com três naves de seis tramos, tendo sofrido várias alterações posteriores.
- Igreja de S. Pedro e Museu de Arte Sacra – embora a colegiada dos padres de S. Pedro tenha tido permissão, do Rei, D. Filipe III, para fundar a Igreja, só em 1674 ela foi concluída. É simples, com portal em granito, encimado por um nicho com a imagem de S. Pedro. A partir de 2004 a Igreja passou a funcionar como Museu.
- Igreja de Santo Agostinho – foi fundada no Séc. XVII, em honra de Nª Srª da Glória e restaurada em 1958.
-Igreja de S. João Baptista - A Igreja de S. João Batista, foi construída no séc. XVI, apresenta estilo Manuelino.O interior tem três naves abobadadas, separadas por arcos em que são visíveis azulejos sevilhanos, azúis. Foi reconstruída em 1708, após derrocada. Na torre sineira continua a existir um varandim que data de 1610, e que ali foi colocado, para de lá poder ser dita missa aos reclusos da cadeia. Na fachada, o portal principal, gótico tardio.
- Quartéis – imóvel de interesse público, foi construído no tempo da Guerra da Restauração, para defender esta zona fronteiriça. Tem Capela adjunto.
- Museu Municipal – embora no final do Séc. XIX se tivesse tentado reunir em museu os achados arqueológicos do concelho só em 1915 a Biblioteca-Museu foi inaugurada. Neste museu estão patentes achados de épocas que vão da pré-história ao Séc. XVIII.
- Núcleo Árabe – Moura foi reconquistada definitivamente em 1232. No entanto, continuou a ter uma grande presença de muçulmanos, visível pela existência da mouraria, que tinha uma certa dimensão e pelos documentos reais a ela dirigidos, sobretudo no reinado de D. Dinis. D. Manuel, em 1496, determinou que os mouros não convertidos seriam obrigados a deixar Portugal e as mourarias perderiam a sua função. O Núcleo Árabe, reaberto ao público em 1999, mostra, um poço árabe do Séc. XIV e muitas peças de cerâmica e várias epígrafes a mais relevante das quais, atestando a construção do minarete da mesquita, está encastrada numa fonte do castelo.
- Museu do Azeite – a funcionar no Lagar de Varas do Fojo, que conserva toda a maquinaria original, e possui um conjunto de informações que permitem conhecimento profundo do funcionamento do lagar, do quotidiano do lagareiro e da História do azeite. Em vários documentos, ao longo da História, está patente a qualidade excelente do azeite de Moura tendo havido, nos anos 30 do Séc. XX, 26 lagares a funcionar e uma Rua dos Lagares…
Amareleja
- Igreja Matriz de Nª Srª da Conceição – data, provavelmente, do séc. XVI; simples, de uma só nave, tem altar-mor com a imagem da padroeira, e duas capelas, pequenas, colaterais. Foi alvo de obras, ao longo dos tempos, como a reedificação do campanário, em 1757 (tinha sido destruído pelo terramoto de 1755) ou a construção da abóbada em 1821.
- outros valores do património: Capela de S. Vicente, Ermida das Garrochas, Capela de Stº António, Igreja da Graça, Capela de Stº Isidro ou da Penha, Torre do Relógio;
- Anta dos Garrochais – arquitetura funerária da Pré-História.
Póvoa de S. Miguel
- Igreja de S. Miguel – fica num outeiro, como que de guarda aos habitantes da Póvoa. Não se sabe exatamente a data da construção, no entanto, ostenta a cruz da Ordem de Avis. A parte exterior da Capela-mor é em forma de muralha, com ameias. Tem três altares, sendo o altar-mor consagrado a S. Miguel. Os outros são-no a Nª Srª do Rosário e ao Senhor Jesus. Tem belas pinturas na abóbada da Capela-mor, do Séc. XVIII. Através das notas do Pe. Manuel Fernandes Garcia, foi muito danificada pelo terramoto de 1755.
Estrela – localidade da freguesia de Póvoa de S. Miguel - Com o enchimento da Barragem do Alqueva, a aldeia fica numa península da albufeira, com um bela vista sobre a mesma e um pequeno ancoradouro. Do casario, destaca-se a Igreja, de fachada simples, portal em pedra mármore e uma torre sineira.
Safara
- Igreja Matriz – iniciada a construção em 1500, foi a mesma concluída em 1602. Apesar da época em que foi edificada, só as colunas que formam as naves, a central e as duas laterais, apresentam o rico estilo manuelino. Outros elementos decorativos – outras colunas, o tímpano, os arcos góticos – são razões suficientes para justificar uma visita.
- Capela Religiosa – Séc. XVIII
- Capela de S. Sebastião – Séc. XVI
- Cruz da Murteira – Séc. XVII, restaurada no Séc. XX
- Castelo Velho de Safara – povoado fortificado do Calcolítico / Idade do Ferro
- Ermida da Coroada – medieval
- Moinhos da Caveirinha e de Stª Marinha
- Ermida de Santa Ana
- Ponte Romana
Santo Aleixo da Restauração
- Convento da Tomina – foi fundado por Manuel de Jesus Maria, num local entre Stº Aleixo e Aroche, junto ao Ribº de Pai Joanes conhecido por sítio da Tomina, tendo a construção sido iniciada em 1686. Após a construção, foi oferecida ao Convento uma imagem de Nª Srª das Necessidades, feita por D. Isabel Xara, de Moura. A esta imagem são atribuídos vários milagres. Em 1709, por decisão de D. João V, o Convento passou poara a Congregação dos Clérigos Regulares dos Doentes, cuja principal missão era a assistência aos moribundos. D. Pedro II mandou que o Convento fosse extinto e, por pressão das populações voltou atrás na decisão, tendo oferecido um conjunto de riquíssimos paramentos, trabalhos chineses encomendados para o efeito. Foi extinto em 1840 – está em ruínas e fica em local de difícil acesso.
- Igreja Matriz – Mon. Nacional, cuja reedificação data de 1734
- Obelisco – data de 1940 e foi edificado em memória dos defensores de Stº Aleixo e inaugurado nos centenários da Restauração Independência de Portugal.
- Antas – ou pedras tanchadas na Herdade da Negrita
- Capela de Stº António – moderna
Sobral da Adiça
- Herdade da Preguiça, Cova da Adiça – são minas desativadas
- Igreja Paroquial, data do Séc. XIX
Santo Amador
- Igreja Paroquial – a construção iniciou-se no séc. XVI. Foi reconstruída no Séc. XVIII, tendo sido acrescentado o campanário (1740).