O Audi Sport Quattro é mais que um carro, é um símbolo de inovação e desempenho. É um ícone intemporal. Apresentado no Salão Automóvel de Frankfurt em 1983, entrou em produção no ano seguinte e saíram de fábrica 214 unidades da versão de estrada para homologação do modelo de competição. Atualmente, é dos clássicos com raça mais cobiçados pelos colecionadores, sobretudo aqueles que apreciam a adrenalina ao volante, e quando surge no mercado um exemplar em bom estado de conservação o seu preço pode chegar ao meio milhão de euros.

Apelidado de “The Short One” devido à curta distância entre eixos, menos 32 cm que no modelo convencional, o Sport Quattro proporcionava uma mão cheia de recursos de elevado desempenho e tecnologia, a começar pela sua carroçaria concebida com componentes em fibra de carbono e kevlar. Cada unidade era montada na fábrica de carroçarias Baur, em Stuttgart, em vez das instalações da Audi em Ingolstadt. Em termos de motorização, equipava um bloco de 5 cilindros turbo-alimentado que debitava 306 cv de potência e velocidade máxima de 250 km/h, tornando-o no mais potente automóvel da época. Na versão de competição, a potência chegava aos 450 cv.

E foi o seu sucesso na competição que reforçou o reconhecimento e credibilidade da Audi, pois logo em 1984 o piloto Stig Blomqvist venceu o Campeonato do Mundo de Ralis no Grupo B ao volante de um Sport Quattro. Na época, o modelo estava disponível nas cores Vermelho Tornado, Azul Copenhagen, Verde Malaquite e Branco Alpino. Há 40 anos a versão de competição custava quatro vezes mais que a versão de estrada.