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Este Porsche 910/8 Bergspyder não vai ser restaurado

| Revista ACP

Para o museu da marca este desportivo histórico fica melhor no seu estado primitivo, do que a brilhar como novo.

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Para a Porsche alguns clássicos transportam uma história tão rica que devem ser preservados por forma a manterem o seu estado primitivo sem sofrer qualquer tipo de restaurado. É o caso de um 910/8 Bergspyder de 1967 que depois de correr pela última vez, naquele ano, está como terminou a competição, há 52 anos.

Nunca mais voltou a circular, não estando em condições de trabalhar e nem sequer é esse o objetivo, de acordo com a opinião de Achim Steiskal, o diretor do Museu da Porsche. Ao longo destes anos apenas tem sofrido cuidados periódicos para se manter devidamente preservado. Somente os fluídos foram drenados para não danificarem as peças e todas as partes mecânicas são conservadas com um óleo especial e toda a carroçaria e plásticos foram encerados.

Dos 640 modelos de competição que se encontram no Museu da Porsche, este 910/8 Bergspyder que está entre um grupo de três automóveis que nunca sofreram qualquer intervenção desde a sua última competição, tem estado afastado dos olhares do público que visita o museu mas agora vai ser exposto.

Este bólide estava vocacionado para competir em rampas, daí o seu nome Bergspyder, já que “berg” significa montanha em alemão. Foi desenvolvido para o Campeonato Europeu de Montanha, na temporada de 1967, e nunca terminou nenhuma corrida fora do pódio, tendo, aliás, vencido quatro delas. O /8 no nome, refere-se ao número de cilindros do motor, um bloco de oito cilindros opostos, produzido em magnésio e alumónio, de 2.0L de cilindrada, que desenvolvia cerca de 270 cv de potência.

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