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Mercedes-Benz 220 S faz 60 anos

| Revista ACP

O 220 S W111 foi considerado um dos automóveis mais seguros da sua época e até deu cartas na competição.

Mercedes benz_220S

Em 1959 a Mercedes-Benz apresentava o 220 S W111, um modelo revolucionário para a época por já contemplar zonas de absorção de energia em caso de impacto, tornando-o num dos carros mais seguros da sua época. Este conceito de segurança passiva continua a ser utilizado nos automóveis de hoje. No desporto também deu cartas, ao vencer o Rali de Montecarlo de 1962 pela mão da piloto Ewy Rosqvist.

Além do inovador sistema de segurança, este modelo da Mercedes-Benz que agora faz 60 anos também se destacou pela elevada qualidade de fabrico e mecânica irrepreensível. Estilisticamente não trouxe grandes surpresas, tratava-se de uma berlina de linhas clássicas, concebida, sobretudo, para proporcionar conforto, robustez e fiabilidade.

Aliás, o seu design suscitou muitas críticas na altura por exibir vincadas barbatanas traseiras uma tendência americana que no final da década de 50 estava em claro declínio. Este detalhe foi depois corrigido quando a marca lançou as versões coupé e cabrio de duas portas, que apresentavam uma barbatanas mais arredondadas e estilizadas. No entanto, este pormenor que não foi bem acolhido na época tornou-se uma imagem de identidade do 220 S com o passar do tempo.

Pensado como um modelo de estrada, o Mercedes-Benz 220S equipava um motor de 6 cilindros com 2,2 litros de cilindrada, que rendia uns 110 cv de potência na versão 220 S e 120 cv na versão 220 SE.

Cómoda e segura, seria improvável que esta berlina de quatro portas, 4,87m de comprimento e 1,4 tonelada de peso também desse cartas na competição, mas foi isso que aconteceu ao ter vencido em 1962 o Rali de Montecarlo, uma das corridas mais mediáticas de então. Um feito que partilhou com Ewy Rosqvist. Quase a completar 90 anos de idade (a 3 de agosto), a piloto recorda esses momentos em vídeo.

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