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O BMW que renasceu das cinzas como Fénix

| Revista ACP

O original desapareceu para quase meio século depois a marca voltar a construí-lo como homenagem ao seu criador.

Garmisch 1920

Desenhado por Marcello Gandini para ser apresentado no Salão de Genebra em 1970, este protótipo da BMW acabou por desaparecer sem deixar rasto. A marca voltou a fabricá-lo como uma homenagem ao seu criador e levou-o ao Concurso de Villa d´Este 2019. É assim, o BMW Garmisch.

Há 49 anos foi estrela no salão suíço e depois eclipsou-se sem que se saiba por que motivo. Existem rumores de que terá sido roubado ou desmontado, sendo talvez esta a hipótese mais provável, por não ser inédito o facto de muitos protótipos virem a ser desmontados para se aproveitarem os componentes aplicados na sua criação.

Resurgido qual Fénix, com base em desenhos de época e ajuda do próprio Gandini, que em agosto faz 81 anos, o “novo” Garmisch é uma recriação fiel do original inspirado no BMW 2002, mas que resultou tão diferente que o único ponto a revelar a sua origem está nos mostradores do painel de instrumentos.

Depois de refeito, este BMW conseguiu surpreender ainda mais do que há quase meio século pela modernidade de uma série de detalhes saídos do talento de um dos mais respeitados desenhadores de automóveis. Gandini assinou outras “jóias” como o Alfa Romeo Montreal, Lamborghini Countach ou lancia Stratos, carros que romperam por completo os cánones estéticos das suas épocas, convertendo-se em verdadeiros objetos de culto. Mas o designer italiano também foi um homem muito especial para a própria marca bávara, sendo responsável pela criação da primeira geração do BMW Serie 5.

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