A BMW viveu momentos difíceis ao longo da sua história e um deles aconteceu na II Grande Guerra quando o fabricante participou na indústria do armamento durante o período nazi. Para tal, utilizou cerca de 50 mil trabalhadores forçados, prisioneiros de guerra e de campos de concentração. Passou anos sem produzir um único automóvel e quase foi adquirida pela Daimler, proprietária da Mercedes-Benz.
Até que em 1959, a marca apresentou o BMW 700 nas versões Saloon e Coupé. Depois do evento, as duas versões somavam mais de 25 mil pedidos. O carro prometia ser um êxito e mudar o destino sombrio do construtor. De facto, isso veio a acontecer com o aparecimento deste modelo atraente e inovador que tinha como missão conquistar a classe média.
O BMW 700 que adotou um chassi monobloco, motor boxer de dois cilindros e partilhava muitos elementos do Isetta 600, oferecia um comportamento dinâmico que para a época era bastante satisfatória para quem procurava o prazer de condução. A produção durou até 1965 e saíram de fábrica quase 190 mil unidades.