Tudo pode acontecer no Dakar 2025 

| Revista ACP

Edição deste ano do rally raid de resistência mais desafiante do mundo tem sido marcada pelas várias reviravoltas na classificação.

Capa-Dakar

O Dakar 2025 reafirma-se como o palco onde apenas os mais fortes resistem. Seja nos carros, motos ou na categoria Classic, cada quilómetro percorrido é uma vitória contra os elementos, as máquinas e o próprio limite humano. Pilotos portugueses como Rui Gonçalves e João Ferreira continuam a elevar o nome de Portugal nesta histórica aventura, enquanto a presença de veículos clássicos reforça o apelo nostálgico desta lendária competição.

Na categoria principal, os carros, Henk Lategan (Toyota) lidera a competição com uma consistência impressionante, mantendo-se à frente dos rivais após quatro etapas. O seu companheiro de equipa, Yazeed Al-Rajhi, aproximou-se do primeiro lugar com uma vitória notável na quarta etapa, ficando a menos de 7 minutos do líder.

Mattias Ekström (Ford), por sua vez, ocupa o terceiro lugar, mantendo-se como uma ameaça sólida à supremacia da Toyota. Entretanto, a prova revelou-se catastrófica para nomes como Nasser Al-Attiyah, que sofreu problemas mecânicos significativos, e Carlos Sainz, que abandonou após um capotamento fatal para o seu carro.

Outro destaque é o português João Ferreira, que, em estreia na categoria principal com um Mini JCW, ocupa um lugar no top 10. Alcançou um impressionante sexto lugar na 1.ª etapa, na 3.ª etapa terminou na quinta posição e na 4.ª etapa apesar dos dois furos e problemas elétricos conseguiu terminar em nôno lugar da classificação geral.

Nas motos, Daniel Sanders (KTM) lidera com autoridade, tendo vencido a quarta etapa e consolidado a sua vantagem na classificação geral. O espanhol Tosha Schareina segue na segunda posição, destacando-se pela estratégia inteligente ao longo das etapas.

Os portugueses também brilham nesta categoria. Rui Gonçalves alcançou um notável quinto lugar na quarta etapa, consolidando-se como o melhor luso em prova. António Maio e Bruno Santos mantêm-se em competição, enfrentando as adversidades com regularidade e espírito de superação, enquanto Sebastian Bühler teve um início infeliz, abandonando após uma fratura na clavícula.

Este ano Paulo Fiúza, navegador português com vasta experiência no Rali Dakar, está a competir na categoria de camiões. O português faz novamente parceria com o piloto lituano Vaidotas Zala e o co-piloto neerlandês Max Van Grol, a bordo de um Iveco Powerstar, da equipa De Rooy. Na segunda etapa alcançaram o 3º lugar da categoria e na terceira etapa foram uma das equipas mais rápida em prova. 

A categoria Classic continua a encantar os amantes de história e automobilismo, com veículos icónicos como o Porsche 959, o Range Rover Classic, e o Audi Quattro a enfrentarem os desafios do deserto. A competição é baseada na regularidade, celebrando a resistência e o espírito original do Dakar. 

Com ainda muitas etapas pela frente, o Dakar promete mais emoções e histórias para contar.

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