Com mais de 800 mil unidades vendidas na Europa, Toyota C-HR é um caso sério de sucesso da marca no “Velho Continente” e acaba de ver reforçados os seus argumentos com a chegada da versão híbrida plug-in que fomos conhecer em primeira mão.

Enquanto no campo da estética as diferenças face ao C-HR híbrido convencional são praticamente inexistentes, no capítulo da mecânica há muitas novidades para relatar.

Equipado com a mesma mecânica híbrida plug-in usada pelo Prius, o C-HR Plug-in Hybrid apresenta-se com dois motores: um a gasolina e outro elétrico, ambos montados na dianteira.

O motor a gasolina tem 2.0 litros, quatro cilindros e debita 152 cv e 190 Nm. Já o motor elétrico debita 163 cv (120 kW) e 208 Nm. O resultado deste “casamento” são 223 cv de potência máxima combinada e 208 Nm de binário máximo.

Estes números fazem deste C-HR o mais potente e rápido da gama, cumprindo os 0 aos 100 km/h em 7,4s e alcançando os 190 km/h de velocidade máxima (135 km/h em modo elétrico).

Neste primeiro contacto foi possível constatar a suavidade do sistema híbrido plug-in e, acima de tudo, confirmar a autonomia em modo elétrico proporcionada pela bateria de 13,6 kWh de capacidade: 66 km.

Apesar de não ter sido necessário recarregar a bateria, os tempos anunciados para esse processo são concorrenciais: numa tomada doméstica de 2,3 kW uma carga completa demora 6h30; já numa wallbox de 7 kW o são apenas precisas 2h30.

Para garantir a maior eficiência e a melhor utilização do modo elétrico, o C-HR Plug-in Hybrid conta ainda com três níveis de regeneração de energia e com o sistema Predictive Efficient Drive com função de geo-fencing que analisa o percurso e alterna automaticamente entre o modo híbrido e 100% elétrico.

Disponível quatro níveis de equipamento — Business, Square Collection, Lounge e GR Sport Premiere Edition —, o C-HR Plug-in Hybrid já viu revelados os seus preços para Portugal:

• Business: 46 020 euros;

• Square Collection: 47 890 euros;

• Lounge: 50 200 euros;

• GR Sport Premiere Edition: 53 090 euros.