O Ministro da Economia anunciou há meses a criação de uma rede de postos de combustível low cost que muito ajudaria a carteira dos automobilistas e das pequenas e médias empresas. As palavras, a avaliar pela realidade, não passaram de um anúncio de intenções.
Da mesma forma, na anterior legislatura, a Assembleia da República aprovou por unanimidade uma resolução nesse sentido com caráter de urgência.
Mudou-se a legislatura e a vontade?
Tabelar os preços dos combustíveis foi outras das medidas que o ACP defendeu no ano passado e que teve como resposta um imenso silêncio.
O ACP tem alertado para este flagelo da nossa economia há anos. Recorreu a todas as instâncias nacionais e europeias.
A situação é insustentável:
Há mais de 300 postos de combustível e 2 mil postos de trabalho em risco;
Circulam em média menos 130 mil carros/dia;
O consumo de combustíveis caiu 6,6% (Dezembro 2011);
O parque automóvel está podre;
O garrote fiscal sobre o setor automóvel já não dá mais para apertar;
Pior. O aumento dos combustíveis traduz-se imediatamente no agravamento do custo de todos os bens de primeira necessidade.
Perante este quadro de miséria que solução tem o Governo para dar? Que resposta dá o Ministro da Economia?
Lisboa, 12 de Março de 2012.