Entre 2010 e 2016 morreram 75 pessoas em Lisboa vítimas de atropelamento, a que se somam 270 feridos graves,segundo a contagem reunida pela Autoridade Nacional para a Segurança Rodoviária (ANSR).
A nível nacional, o número de atropelamentos está a crescer dentro das localidades, onde se concentram 80% do total deste tipo de acidentes. E quase 20% dos atropelamentos aconteceu numa passagem sinalizada. Com a tendência de aumento que também se verifica em Lisboa, a maior cidade do País, que regista 24% do número total de mortes por atropelamento, impõe-se um plano para a redução de atropelamentos.
Neste levantamento das 34 localizações mais perigosas efetuado pelo Observatório ACP, foi associado um conjunto de intervenções e soluções técnicas de baixo custo, mas eficazes.
Conheça as 10 alterações propostas no estudo:
- Construção de ilhas/refúgios para atravessamento em 2 fases;
- Colocação de barreiras de encaminhamento dos peões junto a escolas, hospitais e outros equipamentos;
- Criação de percursos pedonais continuos seguros, como as ligações entre paragens de autocarro e escolas;
- Reforço efetivo da sinalização;
- Substituição da sinalização em mau estado e iluminação das passadeiras;
- Seleção criteriosa da sobreelevação de passadeiras;
- Instalação de radares associados ao semáforo;
- Incorporação de piso antiderrapante "tipo slurry";
- Aumento dos tempos de verde sobretudo nos locais recentemente intervencionados e de que resultaram condicionamentos para os ciclos de atravessamento pedonal;
- Mais fiscalização do Regulamento de Ocupação de Via Pública aplicado às obras, sobretudo na circulação dos peões.
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in Revista ACP | Fevereiro 2019