Uma verdadeira autodidata na pintura, Jacqueline de Montaigne foi traçando aos poucos o seu caminho no campo da arte urbana até se estabelecer como um dos maiores nomes na área.

Convidada para mais um podcast ACP, a artista começa por nos revelar como a influência familiar — em particular do avô — a fez apaixonar pela pintura e alevou a conhecer grandes nomes das artes como é o caso de Paula Rego.

Ao longo desta conversa, Jacqueline de Montaigne revela ainda como a arte mural, aquela que lhe tem granjeado fama, surgiu por acaso na sua vida.

Com várias obras “espalhadas” pela cidade de Lisboa e até um trabalho na lista dos 100 melhores murais do mundo da Street Art Cities, a artista plástica explica ainda a opção pela pintura com recurso a aguarela.

Admitindo ser uma outsider num meio onde predomina a pintura com recurso ao grafitti, Jacqueline de Montaigne recorda que o uso de aguarela é mais responsável a nível ambiental, mas reconhece que a sua escolha se deveu também muito à falta de formação oficial na área das artes.

Envolta num meio que reconhece ser um universo muito masculino, a artista de obras como o mural “Language of Flowers” admite ser fã de automóveis, gosto esse que, tal como a pintura, resulta em parte de influência familiar desde tenra idade.

Apesar de gostar de automóveis, contraria a tendência de muitos fãs e assume preferir os veículos modernos aos clássicos ou desportivos.

Entre as suas preferências dá especial atenção aos SUV e aos veículos de maiores dimensões que, admite, permitem-lhe conjugar a sua vida profissional e pessoal.

Quanto às viagens de automóvel, não só revela fazê-las com os filhos como recorda algumas das mais icónicas, inclusive uma feita pouco tempo depois de ter tirado a carta de condução e repleta de peripécias.

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