Penacova

Terra de Montes e Vales

A origem de Penacova é anterior à nacionalidade, derivando o seu nome de palavras do vocabulário cantábrico “Pen”, que deu origem A Penha (monte), em português e “Cova”, por o monte se erguer de um vale profundo ou ainda porque existiam muitos corvos na região… o facto é que o brasão da vila tem dois corvos…

Apesar da certeza da sua antiguidade, como povoação, não é fácil determinar. Com precisão a data da fundação de Penacova, sendo certo que já era referida em 1036.
Em 1192, foi-lhe dado foral, por D. Sancho I, posteriormente confirmado por D. Afonso II (1217 e D. Manuel I (1513).
O Mestre de Avis deu-lhe Carta Régia, em 1422, fazendo regedor Nuno Fernandes de Cordovelos, o primeiro dos “Senhores de Penacova”.
Penacova foi elevada a concelho em 1605, no reinado de D. Filipe II.

  • Penacova Onde?

    O concelho de Penacova é banhado pelo Rio Mondego, estando a sede localizada num penedo sobranceiro ao rio, obrigando-o a descrever uma curva que deu lugar a praia fluvial que faz as delícias dos habitantes locais e que, chama também visitantes. Uma das atividades, no verão, é a organização de grupos que fazem passeios de canoa pelo rio, visitando não só a praia mais próxima da vila, como outras que existem ao longo do mesmo.

  • Penacova Gastronomia

    Considerando a zona em que está implantada, paredes meias com o rio, rico, e a toda a zona rural, com a agricultura e produção de gado, Penacova só pode ter uma gastronomia rica, variada e de sabores especiais. O rio dá-nos, para além de outros peixes igualmente deliciosos, a lampreia - o arroz de lampreia, malandrinho, é um dos pratos de eleição e que exige mão hábil para a sua preparação.
    Noutra vertente, podemos falar no cabrito assado, a chanfana, as migas, o arroz de míscaros e o sarrabulho…

    Mas, considerando a presença, no concelho, do Mosteiro de Lorvão, a variedade e quantidade de sobremesas e bolos que fazem parte da gastronomia concelhia é enorme. Deve-se, naturalmente à inventiva, disponibilidade e saber das religiosas que viveram no Mosteiro, séculos e séculos. Temos, assim, alfinetes, arroz doce, beijinhos de freira, bolo das infantas, bolo podre de Lorvão, bolos de bispo, broas de amêndoa, broas de ovos, capelas de ovos, derriços, fatias do conde, lampreia doce de Lorvão, milharós, morgados, pastéis de Lorvão, queijinhos do céu, súplicas, talhadas, tigeladas e tortilhas, entre outros.

     

  • Penacova Feiras, Festas e Romarias

    Festa em Honra de Stº Amaro – S. Pedro de Alva – 15 janeiro
    Festa em Honra de S. Sebastião – Carvalho, Figueira de Lorvão e Gavinhos – 20 janeiro
    Festa em Honra de S. Sebastião – Lorvão – janeiro ou fevereiro
    Festa em Honra de S. Brás – Carvalho – 3 fevereiro
    Festa em Honra de Nª Srª das Candeias – S. Pedro de Alva – 2 fevereiro
    Comemorações da Semana Santa – por todo o concelho
    Festa em Honra do Sr. dos Passos – Lorvão – domingo de Páscoa
    Festa em Honra de Nª Srª da Moita – Penacova, Gondelim – 4ª feira depois Páscoa
    Festa em Honra do Santíssimo Sacramento – Lorvão – junho (móvel)
    Festa em Honra de Stº António do Cântaro – Carvalho – 13 junho
    Festa em Honra de Stº António – Figueira de Lorvão, Golpilhal -13 junho
    Festa em Honra de S. João – Figueira de Lorvão, Lorvão – 24 junho
    Festa em Honra de S. Paio – S. Paio de Mondego – 26 junho
    Festa em Honra de Nª Srª da Encarnação – S. Pedro de Alva – 29 junho
    Festa em Honra de Nª Srª dos Milagres – Friúmes, Vale do Conde – 4º domingo julho
    Festa em Honra de Nª Srª da Saúde – Friúmes, Carregal de Friúmes – 1º domingo agosto
    Festa em Honra de Nª Srª das Neves – S. Paio do Mondego – 1º domingo agosto
    Festa em Honra de Nª Srª da Boa Viagem – Friúmes – 2º domingo agosto
    Festa em Honra de Stª Quitéria – S. Pedro de Alva – 4º domingo agosto
    Romaria à Nª Srª do Monte Alto – Penacova – 8 setembro
    Festa em Honra de Nª Srª das Febres – Friúmes, Miro – 2º domingo outubro
    Festa das Stªs Rainha (D Teresa e D. Sancha - Mosteiro) – Lorvão – penúltimo fim de semana de outubro
    Festa em Honra de Nª Srª da Conceição – Friúmes, Outeiro - dezembro

     

  • Penacova - O quê?

    Penacova, para além da sua atividade económica assente no comércio, construção, indústrias transformadoras, pratica uma agricultura que, sendo um rendimento importante, é exercida em pequenas explorações. Tem também consideráveis áreas florestadas, outras de cultivo de vinha e oliveiras e, hoje em dia, muitos se dedicam à cultura de cogumelos e frutos vermelhos. Para além disso, as Caldas de Penacova, com a sua unidade de engarrafamento, permitem a distribuição daquela belíssima água mineral não só para o País, como para o estrangeiro.





  • Penacova Património a descobrir

    PATRIMÓNIO A VISITAR
    FREGUESIA DE PENACOVA
    Arquitetura Religiosa:

    • Igreja Matriz de Penacova – data do séc. XVI, e é dedicada a Nª Srª da Assunção. Tem linhas sóbrias, com uma torre sineira, do lado direito, recuada em relação à fachada. Nesta, podemos ver um portal de pedra d’Ançã, retangular, encimada por um frontão curvo em que foi gravada a baixo relevo a imagem da padroeira, ladeada por dois anjos. No interior, tem uma única nave, coberta por abóbada de berço, em madeira e, nas paredes laterais, existem várias capelas encimadas por janelas que dão luz à igreja.O altar-mor tem um retábulo de talha dourada, do final do séc. XVII.
      Na sacristia existe uma lápide romana, do séc. I, prova de que também esta região foi ocupada pelos romanos. Existem também restos de retábulos renascentistas, com baixos-relevos incrustados, de 1560 e de cunho da oficina de João de Ruão





    • Capela de S. João – data do final do séc. XVI, tendo sido restaurada no séc. XVIII. Tem um alpendre de três arcos. Na verga da porta pode ler-se “SEBASTIANUS / 1581). No interior tem um retábulo e dois nichos com imagens de S. João Baptista e S. Sebastião, entre três pilastras – datam do fim do séc. XVI.
    • Capela de Santo António – data do séc. XVII, tendo sido bastante modificada posteriormente. Fica localizada na encosta sul de Penacova. No chão da capela-mor pode ver-se campa, gasta, com faixa envolvente e decorada e com um brasão bastante sumido e lápide com o nome Manuel Paiva, datada de 1621. Destaca-se ainda, no interior, retábulos secundários dos séc. XVII e XVIII, com imagens de Stº António e S. Francisco da mesma altura. Tem ainda um púlpito cilíndrico e, numa mísula, um Anjo da Anunciação, de pedra, do séc. XVI e, numa outra, imagem da Virgem, de madeira, dos séc. XVII e XVIII.
    • Capela de Nª Srª do Montalto – fica no alcantilado de Montalto, a norte de Penacova – foi ocupado durante a batalha do Buçaco, pelas tropas alglo-lusas, devido à sua localização privilegiada. É um santuário de montanha, cuja origem data da pré-história, embora o edifício atual seja do séc. XVIII. Mantém, no entanto, elementos anteriores. Informações paroquiais do séc. XVIII dizem que algumas povoações mandavam oferendas à Srª em procissão anual e que algumas pedras em redor do santuário, desfeitas em pó, eram um bom remédio para a asma.
    • Capela de Nª Srª da Moita – fica em Gondelim, freguesia de Penacova. Documentos do Mosteiro de Lorvão provam que esta povoação já existia no séc. X e que ali se instalaram os pais da célebre Mumadona, fundadora de Guimarães.

    Arquitetura Civil:

    • Pérgola Raúl Lino – da autoria do arquiteto Raúl Lino, é um excelente miradouro com uma paisagem esplêndida, em cuja esplanada, a que as cepas de glicínias dão um encanto especial, têm lugar inúmeros eventos.

       
    • Busto de António José de Almeida, 6º Presidente da República Portuguesa – o busto é da autoria de Cabral Nunes. António José de Almeida era natural de Vale da Vinha, freguesia de S. Pedro de Alva.



    • Cruzeiro – foi inicialmente pelourinho, posteriormente transformado em cruzeiro 
    • Miradouro Emídio da Silva – no “cabeço do castelo”, topo do penedo onde fica Penacova, com uma fabulosa vista sobre o rio. Foi inaugurado a 31 de maio de 1908, é semelhante a um pagode oriental e dele se tem uma panorâmica magnífica sobre o rio Mondego.

    • Miradouro do Penedo do Castro – fica na parte alta da vila, a oeste, esta mole granítica também propícia à prática de escalada e rappel. Foi-lhe dado o nome de um grande entusiasta e divulgador da região, Augusto Mendes Simões Castro. No penedo pode ver-se uma placa da autoria de Raúl Lino. A paisagem que dali se desfruta é, também, impressionante.

    • Fornos de Cal – a produção de cal, em Penacova, remonta aos séc. XVII e XVIII, altura em que terá sido construído o Forno do Pisão, na região de Lorvão e junto ao Mosteiro. Os fornos de cal são referidos, em documentos, a partir de 1860, mostrando que esta atividade se expande para fora do Mosteiro – a cal foi representativa do concelho na Exposição Distrital de Coimbra, de 1869 e no IV Congresso Beirão, em 1929.Existem 23 fornos de cal, no concelho, em vários locais, sendo que o conjunto mais bem conservados, em número de 10 fornos, está localizado no local de Santo Amaro, freguesia de Penacova. Um dos fornos foi restaurado, com o apoio do município, pelo Centro Recreativo do Casal. No telheiro anexo existe o Núcleo Museológico dos Cabouqueiros e dos Carpinteiros, onde estão patentes ferramentas e objetos usados nas duas profissões


             

    Natureza:

    • Serra do Buçaco – a serra pertence, simultaneamente a três concelhos vizinhos – Mealhada, Mortágua e Penacova, sendo que a Mata do Buçaco está localizada no extremo noroeste da serra. A Serra dispunha de várias linhas de água que, entre os séc. XVII e XIX foram sujeitas a várias intervenções que resultaram na construção de lagos e fontes, a mais famosa das quais é a Fonte Fria, onde se unem, numa só, duas linhas de água que seguem pelo Vale dos Fetos, nome que vem de um conjunto de fetos de porte arbóreo, dispostos ao longo do vale. 



      Thomas Saint Clair, oficial do exército britânico, que comandou as tropas portuguesas e inglesas na Batalha do Buçaco, desenhou algumas gravuras, representando momentos dessas lutas. Numa delas está representada a passagem do rio Mondego, pelas tropas, junto a Penacova, vendo-se no Monte da Srª da Guia (Penacova) um edifício em ruínas, identificado como um castelo em ruínas mas, por essa altura já não devia haver vestígios do mesmo… estava-se em 1810! As gravuras foram editadas 5 anos mais tarde.

    •  Praia Fluvial de Reconquinho – bela praia, nas margens do Rio Mondego, com um areal considerável e merecedora da Bandeira Azul, em termos de pureza da água. Dispõe de apoios de praia. Nas proximidades há também a possibilidade de pescar, para quem é amante deste desporto


    • Livraria do Mondego – é um monumento natural, dos mais singulares em Portugal, que o tempo esculpiu ao longo de muitos milhões de anos… Fica na margem direita do Rio Mondego, entre a confluência do Rio Alva e Penacova. São altas formações de quartzíticos, dispostos verticalmente, lembrando livros numa estante, daí o nome. É visível, bem visível da margem oposta, da berma da mítica EN2. Foi recentemente inaugurado um passadiço, que corre na margem esquerda, logo junto à EN2, que permite uma boa apreciação da Livraria do Mondego.

           

    FREGUESIA DE CARVALHO
    Arquitetura Religiosa:

    • Capela de Santo António do Cântaro – fica no povoado de Stº António do Cântaro, junto à estrada de Coimbra a Viseu, na freguesia de Carvalho – o edifício da capela é o que resta da albergaria instituída em 1215 por D. Domingos Feirol e sua mulher, facto que registou no seu testamento, e que tinha a obrigação de “ter três camas permanentes e, nos meses de Julho, Agosto e Setembro, um cântaro cheio de água e um púcaro, para os viandantes” que ali passavam, nas deslocações entre Coimbra e Viseu, se dessedentarem. Em 1226 o filho do casal confirmou a instituição da albergaria. O que resta da albergaria, a capela, data do séc. XVI, e tem um belo retábulo de talha dourada, setecentista.

     

            

    Arquitetura Civil:

    • Pelourinho de Carvalho – Carvalho teve origem num morgadio medieval do séc. XII e foi, posteriormente cabeça de concelho tendo recebido foral de D. Manuel I, em 1514. O Pelourinho datará dessa altura uma vez que apresenta decoração do tipo manuelino. O pelourinho foi restaurado e alterado nos anos 40 do século passado.

    FREGUESIA DE FIGUEIRA DE LORVÃO

    Arquitetura Religiosa:

    • Igreja Matriz  de Figueira de Lorvão -
    • Estátua do Imaculado Coração de Maria – na Serra de Gravinhos, junto ao conjunto de moinhos 

     Arquitetura Civil:

    • Moinhos de Gravinhos – estes moinhos, construídos para, simultaneamente, aproveitasr as condições do terreno e moer o cereal cultivado, são ainda hoje conservados, como um elemento turístico



    FREGUESIA DE LORVÃO

    Arquitetura Religiosa:

    • Mosteiro de Lorvão – é classificado como MN. Existindo várias lendas à volta da sua fundação, ela foi localizada no séc. VI – nesta altura foi identificada a paróquia suevo-visigótica de “Lurbine”, fundada pelo abade Lucêncio, que se sabe ter assistido ao Concílio de Braga, em 561… uma pedra mármore com ornato visigodo confirma esta teoria, embora os primeiros escritos encontrados datam de 878. Estes escritos provam existir uma comunidade que teve grande papel no fomento agrário e de repovoamento da região. A invasão muçulmana, em 987, fez com que parasse este desenvolvimento que foi retomado mais tarde, no séc. X. No séc. XI, os monges de Cluny dedicaram o Mosteiro de Lorvão a S. Mamede e S. Pelágio.
      Ao longo do tempo, o Mosteiro foi passando para os monges de Stº Agostinho, foi doado pelo Conde D. Henrique ao Bispo de Coimbra, em 1109, que adotou a regra Beneditina. Em 1200 passou para a Ordem de Cister, altura em que passou a ser feminino e a ter como invocação Santa Maria, alteração que se deveu a D. Teresa, filha de D. Sancho I. Outras senhoras da família haveriam de ingressar no Mosteiro, e aí permanecerem até 1219, altura em que passaram para o recém-fundado Mosteiro de Santa Maria de Celas, próximo de Coimbra.



      A profusão de obras, nos séc. XVII e XVIII, deram ao Mosteiro o aspeto que hoje tem, obras essas levadas a cabo por várias abadessas, provenientes de famílias nobres e abastadas. Simultaneamente com as obras, as abadessas dotaram o Mosteiro de valiosas obras de arte.
      O claustro é renascença, onde foram incluídas várias capelas, barrocas, em 1677. A portaria é de 1630, fazendo parte do novo edifício, construído a partir de 1620. O processo de reconstrução terminou cerca de 1724, deixando muitos elementos barrocos. Sucederam-se outras remodelações, nomeadamente entre 1748 e 1761, que também deixaram as suas marcas, como os túmulos de prata de D. Teresa e sua irmã Sancha e as grandes telas de Pascoal Parente, representando S. Bento e S. Bernardo. A grade de ferro forjado, com aplicações de bronze, que separa a igreja do coro é a melhor obra rococó do género, em Portugal. O órgão, neoclássico, é também de destacar.



      Num dos altares do coro pode ver-se uma imagem de Nossa Senhora da Vida, do séc. XIV. É, no entanto o magnífico cadeiral, em jacarandá preto do Brasil e nogueira, construído entre 1742 e 1747, pelo trabalho de ornamentação e pelas máscaras existentes na parte inferior.



    Arquitetura Civil:

    • Museu do Mosteiro de Lorvão – a iniciativa de criar o Museu do Mosteiro foi da paróquia local, em 1921. Nele podem ser vistas peças do espólio do Mosteiro, como paramentos, objetos litúrgicos, telas e esculturas, em que se destacam as de S. Bento e S. Bernardo, de 1510, e um Cristo Crucificado do séc. XV. Existem também muitas peças de mobiliário e cerâmica, tapeçarias do séc. XVII e XVIII. Das peças de ourivesaria é de salientar uma Virgem com o Menino, do início do séc. XVII e uma custódia, belíssima obra da ourivesaria de Lisboa, de 1760.

    • Pisão – é o nome dado a um conjunto arquitetónico rural de que fazem parte um Largar de Azeite, duas Azenhas, uma Casa rural um Forno da Cal. Fica situado a norte de Lorvão e foi classificado como Conjunto de Interesse Público, mantendo uma Zona Especial de Proteção.
      O Lagar de Azeite possui ainda todo o equipamento, sendo de salientar que era movido a água. Das Azenhas, uma está ainda em funcionamento.
      O Forno de Cal tem unicamente os muros laterais, em forna de V invertido e paredes interiores que mantém a forma circular – a exploração de cal, em Penacova, está documentada desde o séc. XVII, devido à existência de pedreiras calcárias na região. Também o Mosteiro de Lorvão terá começado a produzir cal no início do séc. XVIII, em forno existente nos seus domínios, que parece ser este, do Pisão.

    • Moinhos em Aveleira e Roxo e Paradela de Lorvão– existem ainda, muitos moinhos, construídos para moer o cereal produzido, aproveitando as condições geográficas do concelho. Muitos, como estes, têm sido conservados.

    • Azenhas da Ribeira de Lorvão – no inverno, em que os rios e ribeiras vão mais cheios, o cereal é moído nas azenhas – foto de uma das muitas azenhas existentes no concelho de Penacova

    • Aspeto da sede de freguesia de Lorvão

    FREGUESIA DE SAZES DO LORVÃO
    Arquitetura Religiosa:

    • Igreja Matriz de Sazes de Lorvão


     

    Arquitetura Civil:

    • Moinhos da Portela de Oliveira-  num local elevado
    • Museu do Moinho Vitorino Nemésio – fica no lugar de Portela de Oliveira, na zona florestal da Serra do Buçaco. A casa em que está instalado era a casa de férias do Engº Arantes e Oliveira, ministro das obras públicas do governo de Salazar. Em 1980 os herdeiros de Vitorino Nemésio ofereceram a casa à Câmara Municipal, que a recuperou para o fim a que se destinava – o escritor foi presidente da Associação Portuguesa dos Amigos dos Moinhos e “incansável moleiro das palavras” Neste museu pretende-se preservar a história dos moinhos, quer de vento, quer de água.



    UNIÃO DAS FREGUESIAS DE FRIÚMES E PARADELA
    FREGUESIA DE FRIÚMES

    Arquitetura Religiosa:

    • Igreja Matriz de Friúmes – foi reedificada em 1779 mas, durou pouco esse novo edifício que ardeu no início do séc. XIX, na altura das Invasões Francesas. Presentemente é uma igreja simples, com fachada a terminar em triangula, frontão encimado por janela retangular, que fica sobre a porta principal. Tem também uma torre sineira, do lado direito. No interior, o altar—mor é de talha dourada e tem,  no seu espólio, algumas peças de prata

           

    FREGUESIA DE PARADELA

    Arquitetura Religiosa:

    • Igreja Matriz de Paradela - foi restaurada em 1745

    UNIÃO DAS FREGUESIAS DE OLIVEIRA DO MONDEGO E TRAVANCA DO MONDEGO
    FREGUESIA DE OLIVEIRA DO MONDEGO

    Arquitetura Religiosa:

    • Igreja Matriz de Oliveira do Mondego – é dedicada a Santa Marinha. Embora tenha sido muito alterada ao longo dos anos, o facto é que tem um silhar de azulejos quinhentistas, de aresta sevilhana, sob o frontal de madeira do altar do Evangelho. No interior possui também uma escultura da padroeira, em calcário, com 55 cm de altura.
          
          

    Natureza:

    • Porto da Raiva e Barca Serrana – O Mondego foi, em tempos e durante séculos, navegável. Nesse tempo, quer estradas, quer caminhos de ferro não existiam e a única maneira de proceder à troca de produtos entre as gentes do interior e da costa era através desta via fluvial. De Penacova, particularmente do Porto da Raiva partiam barcas carregadas de madeira, lenha, carqueja e carvão, para Coimbra e Figueira da Foz.
      Da costa para o interior ia sal, peixe, pipas de vinho e outros artigos de mercearia.
      O Porto da Raiva chegou a ser um dos mais importantes portos fluviais do País e foi-o até meados do séc. XIX e o mais importante do Mondego, até ele ser navegável.
      À Raiva chegavam fabricantes de tecidos, negociantes e estudantes, vindos das Beiras, a cavalo, para tomar a barca para Coimbra. Havia um cais e estruturas para armazenar a madeira que seguia depois para a costa. Foz d’Alva e Foz do Dão, onde estes rios encontravam o Mondego, eram outros portos importantes.
      Como embarcação a Barca Serrana, assim designada, pensa-se, pelos habitantes do litoral, era a mais comum, a mais usada, sendo uma das estrelas destas trocas comerciais. Havia outro tipo de embarcações e, na década de 50 do séc. XX, com a construção de estradas e da linha de caminho de ferro da Beira Alta, esta atividade terminou de vez…

            

     FREGUESIA DE TRAVANCA DO MONDEGO
    Arquitetura Religiosa:

    • Igreja Matriz de Travanca do Mondego


    UNIÃO DAS FREGUESIAS DE S. PEDRO DE ALVA E S. PAIO DE MONDEGO

    FREGUESIA DE S. PEDRO DE ALVA

    Arquitetura Religiosa:

    • Igreja Matriz de S. Pedro de Alva – construída no séc. XVI, só a capela-mor se mantém com caraterísticas desta época uma vez que o restante, o corpo da igreja, desabou com o terramoto de 1755 e foi reconstruído nessa altura, do séc. XVIII. A capela-mor apresenta simultaneamente os estilos manuelino e renascença; ela é revestida de azulejos e tem um belo vitral, na janela; o que resta do retábulo quinhentista é revestido de azulejos sevilhanos da época; na porta lateral, pode ver-se um brasão; tem ainda algumas belas imagens – a de Nª Srª da Conceição, manuelina, séc. XVI e uma outra de S. Brás, do séc. XVII.

    Natureza:

    •  Praia do Vimieiro – é uma das belas praias fluviais do concelho, que atraem visitantes de todo o país. Fica numa das curvas do Rio Alva. Ao pé uma das azenhas existentes no concelho



    • Praia Fluvial do Cornicovo - fica numa outra curva do Rio Alva, permite tomar um banho refrescante, em tempo disso, com a vantagem de poder fazê-lo em águas límpidas envolvidas por uma paisagem também refrescante.

    FREGUESIA DE S. PAIO DE MONDEGO
    Arquitetura Religiosa:

    • Igreja Matriz de S. Paio do Mondego – data de 1740, apresentando uma fachada simples que sofreu muitos danos aquando das invasões francesas, devido a um incêndio que deflagrou quando por ali andavam as tropas. Foi reconstruída em 1813 e restaurada já em 1996.



    • Capelas de Nª Srª das Neves e de Nº Sr. do Calvário – ficam as duas no lugar de Ermidas, próximo da sede de freguesia. As Capelas ficam junto a um amplo recinto onde pode ainda ser visto um coreto e eucaliptos centenários que providenciam belas sombras…
    • CAMINHOS DA BATALHA DO BUSSACO – este projeto resultante de colaboração entre a Câmara Municipal de Penacova e a Fundação Mata do Buçaco, tem índole turístico cultural e destina-se a estudar o campo da batalha ocorrida em 1810, os factos concretos e divulgar os mesmos e a região. Para tal, organiza vários eventos que permitem que locais e visitantes contactem com a Mata e a História da Batalha do Bussaco e as Invasões Francesas.



    • AR LIVRE - PERCURSOS PEDESTRES E NÃO SÓ – Existe, em Penacova, pela sua situação geográfica e mporfologia do terreno, uma grande possibilidade de contacto com a natureza, não só em percursos pedestres, como numa descida do rio, em Kayak, para além do lazer nas praias fluviais já referidas. Eis aqui, mediante link de ligação, alguns percursos possíveis:

    • Percurso Pastel do Lorvão-http://www.gpsies.com/map.do?fileId=soppdbcgujdqiuxf&authkey=C7A51BB97E6720478006EFC4F98693075241E40A6CD7B638
    • Penacova-S. Pedro de Alva-Tábua- Ecopista do Dão-Tondela-Stª Comba Dão-Mortágua-Tondela-http://www.gpsies.com/map.do?fileId=plgacwrqlconjhmt
    • Do Bussaco à Livraria do Mondego - http://www.gpsies.com/map.do?fileId=sdlxagmwscdzpleu&authkey=E42F1B97D560C6552747FAB12E17ADB448573DE620F920D4

    ROTA ESTRADA NACIONAL 2

    (excerto 87ª EDIÇÃO DO MAPA ACP de 1988, altura em que a EN2 não tinha ainda sido intervencionada)

                    

    • Por iniciativa da Câmara Municipal de Santa Marta de Penaguião, está já constituída a Associação de Municípios da Rota da EN2 – a Mítica EN2, como também é denominada.    

      A Associação
      destina-se a, simultaneamente, preservar aquela que é a maior estrada, completamente construída do País – vai de Chaves a Faro, num percurso de 738,5 km, estes já dentro da área da cidade de Faro – que mantém um traçado praticamente intacto, que atravessa 31 municípios e promover turisticamente esses municípios, tornando cada um deles um polo de atração, não só pela EN2 em si, mas também pelo respetivo património cultural, paisagístico e gastronómico.

           


  • Penacova Acessos e Distâncias
    LISBOA 227 km PORTO 131 km
    Aveiro 75 km Beja 362 km
    Braga 178 km Bragança 258 km
    Castelo Branco 167 km Coimbra   28 km
    Évora 319 km Faro 461 km
    Guarda 139 km Leiria   98 km
    Portalegre 207 km Santarém
    160 km
    Setúbal
    261 km Viana do Castelo
    200 km
    Vila Real
    154 km  Viseu   65 km 
  • Penacova Itinerários Possíveis

    Itinerário 1
    Penacova (A) – Oliveira do Mondego (B) – Travanca do Mondego (C) – São Paio do Mondego (D) – Penacova (E)
    Visita de Penacova, do seu património, das suas paisagens, apreciando bem, tudo o que este concelho tem, inclusive a gastronomia e os seus peixes do rio…

    T
    otal de km – 49 km

    Tempo de percurso – 52 minutos, só considerado o tempo de condução

    Estradas – todo o trajecto é feito por Estradas Nacionais e Municipais



    Itinerário 2
    Penacova (A) – Praia Fluvial do Vimieiro, antes de Vimieiro (B) – Paradela (C) – Friúmes (D) – São Pedro de Alva (E) – Raiva (F) – Penacova (G)
    Como o anterior também este itinerário passa por Penacova e outras freguesias do seu concelho, podendo visitar o património, apreciar a paisagem e, em devido tempo, a gastronomia.

    Total de km - 50 km

    Tempo de percurso – 58 minutos, só considerado o tempo de condução.

    Estradas – todo o trajeto é feito por Estradas Nacionais.

    Itinerário 3
    Penacova (A) –Praia do Reconquinho (B) – Lorvão (C) – Figueira de Lorvão (D) – Sazes de Lorvão (E) – Miradouro e Moinhos da Portela (F) – Carvalho (G) – Penacova – (H)
    Apreciar o património, a paisagem e absorver toda a beleza do que nos rodeia, sobretudo na visita ao Mosteiro de Lorvão e no Miradouro e Moinhos da Portela de Oliveira.

    Total de km – 48 km

    Tempo de percurso – 1 horas e 08 minutos, só o tempo de condução

    Estradas – por estradas nacionais e municipais

  • Penacova Parceiros ACP

    PARCEIROS ACP
    Abaixo estão os links para todos os parceiros, nas áreas referidas abaixo, que poderá encontrar em Penacova e no Distrito de Coimbra.

    Hotéis
    - Solares
    Turismo Rural
    - Restaurantes 

     

     

     

     

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