GOLEGÃ
» Igreja Matriz, M.N. – ou de Nª Srª da Conceição, patrona da vila. Data dos princípios do Séc. XVI e possui um magnífico pórtico manuelino.
» Casa Estúdio Carlos Relvas – do Séc. XIX, único no Mundo, é considerado o “Templo da Fotografia”.
» Palácio do Pelourinho – data do Séc. XVII, tendo em frente um belo Pelourinho – hoje alberga o Centro de Estudos Superiores, Politécnicos da Golegã, tendo sido já cadeia, tribunal, câmara municipal e inclusive museu municipal.
» Equuspolis – Centro Cultural da Golegã, com auditório, galeria de arte e, no 1ºpiso, o Museu Municipal Mestre Martins Correia, que alberga o espólio deste goleganense, constituído por pintura e escultura.
» Quinta da Cardiga – pertenceu a D. Afonso Henriques, que a doou à Ordem do Templo, fez parte da linha defensiva do Tejo e, até ao Séc. XIX, pertenceu a ordens religiosas, até que foi adquirida pela família Sommer.
» Quinta de Stª António – antiga Qtª da Baralha, também conhecida por Qtª Nova, (Séc. XVII/XVIII).
» Capela de S. João, de 1626, está integrada na Qtª do Salvador. No interior, uma imagem de S. Braz, em pedra de Ançã, policromada, do Séc. XV.
» Quinta do Salvador – fica no centro histórico da Golegã. Data de 1747 e foi quartel general de Junot, onde o próprio pernoitou em Novembro de 1807, durante as invasões francesas. É, hoje, uma quinta agrícola albergando também uma coudelaria.
» Igreja de Nª Srª dos Anjos ou Igreja da Misericórdia – na Golegã, anexa ao Hospital da Santa Casa da Misericórdia, data do Séc. XVII. Tem bela imagem esculpida em pedra, dos finais do Séc. XVI, na fachada. No interior distinguem-se os silhares de azulejos, seiscentistas.
» Quinta da Brôa – fica entre a Golegã e a Azinhaga; consta de edifício majestoso, que data de 1831. Sede da Coudelaria Manuel Tavares Veiga, criada pela lavrador e zootécnico Eng. Manuel Veiga, já referido na introdução. Os Lusitanos “Veiga” revelam, segundo os peritos, uma homogeneidade de caráter e características físicas – linhas do pescoço e cabeça – que os distinguem da generalidade dos Lusitanos.
» Capela de Stº António - doada ao Povo pela família Vaz Monteiro de Goes, exibe um conjunto de azulejos alusivos à vida do padroeiro. O altar-mor é barroco rural, simples, que abriga peças de arte sacra de invulgar beleza.
MATO DE MIRANDA
» Quinta de Miranda – fica na área da Reserva Natural do Paúl de Boquilobo. Foi sede de lavoura de várias famílias, entre as quais a dos Condes e Marqueses de Rio Maior, a cujos descendentes pertence. As suas terras serviram de pasto a cabras, ovelhas, porcos e também aos nobres cavalos e touros uma vez que a quinta tem uma coudelaria e uma ganadaria. A casa agrícola dedica-se à produção de queijo de cabra, de reconhecida qualidade, bem como à produção de milho e vinho.
AZINHAGA
» Ermida da Srª da Piedade – fica na Qtª da Piedade, na EN365. Foi erigida sobre as ruínas do altar-mor da que terá sido a primeira Igreja Matriz de Azinhaga. Sofreu reformas entre os Séc. VI e XVIII, confirmadas pela data de 1717, inscrita na porta.
» Edifício da Misericórdia – do Séc. XVI mostra, no pátio, vestígios da época, como alpendres sobre colunas, varandas abertas e escadarias.
» Capela de S. José e Solar dos Serrão – Capela seiscentista, com paredes forradas de azulejos do tipo azul e amarelo. Tetos com pinturas alusivas à Sagrada Família e o frontal do altar-mor com pintura imitando uma tapeçaria, do Séc. XVII. Talha dourada e gradaria em pau-santo. O Solar, com Brazão, é dos Sécs. XVI/XVII.
» Capela do Espírito Santo – quinhentista. Por detrás do altar-mor vê-se uma pintura do Séc. XVIII, representando a Adoração do Espírito Santo.