Lamego

A terra que aclamou o primeiro rei de Portugal

O Concelho de Lamego, particularmente a cidade de Lamego, tem desempenhado um papel importante na nossa história, desde tempos imemoriais. Lamego já era cidade no tempo dos romanos e foi reconquistada definitivamente aos mouros em 1057.

Está também ligada às "lendárias" Cortes de Lamego, nas quais D. Afonso Henriques teria sido aclamado como Rei de Portugal e teriam sido estabelecidas as "Regras de Sucessão do Trono".

A cidade de Lamego é sede da Diocese de Lamego, a única em Portugal que não corresponde a uma Capital de Distrito, como Lamego esteve para ser. Quando foram instituídos os distritos, pela lei publicada em 1835, na sequência da reforma administrativa de Mouzinho da Silveira, estava previsto que Lamego seria uma das capitais. No entanto, a sede passou a ser em Viseu, devido à sua localização, mais ao centro.

  • Onde?

    O Concelho de Lamego, pertence, como foi dito, ao Distrito de Viseu. Algumas das suas freguesias bordejam o lindíssimo rio Douro, com as encostas cultivadas de vinha, uma das principais culturas do concelho que resulta, como não poderia deixar de ser, na produção não só do Vinho do Porto, como na de vinhos de mesa e ainda espumantes, qualquer um deles apreciado internacionalmente. Para além do Rio Douro, um outro, o Rio Balsemão, banha o concelho e influencia a sua paisagem e também a produção agrícola.

    Lamego e o Rio Douro


      Lamego e as suas vinhas

      

  • O quê?

    O Concelho de Lamego foi ocupado por diversos povos antes dos romanos, como provam os achados e também as inquirições de D. Afonso III, de 1258, onde é referido um castro “Lameco”, próximo do local onde foi erigido o castelo. Teve considerável importância, a nível comercial, apesar das constantes lutas entre cristãos e árabes, até que foi reconquistada, definitivamente, em 1057.
    D. Dinis deu carta de feira à cidade de Lamego, tendo ali acorrido mercadores de Castela e Granada, com as especiarias e os tecidos orientais. Este comércio foi acabando devido a dois factos históricos importantes – a conquista de Granada aos mouros e a descoberta do Caminho Marítimo para a Índia.
    Lamego era ainda local de passagem nas peregrinações rumo a Santiago de Compostela, vindas de Córdoba, Sevilha e Mérida.

    Lamego - Castelo

  • Património a descobrir

    LAMEGO
    - Castelo de Lamego e Cisterna – M.N- o castelo é anterior à nacionalidade, terá sido mesmo erigido pelos mouros. Da primitiva construção estão de pé a torre de menagem, dp séc. XII, parte da muralha e a cisterna, que data do séc. XIII. A torre de menagem, de planta quadrangular, foi alterada no séc. XVI, pelo último conde de Marialva, D. Francisco Coutinho que mandou que algumas das frestas fossem transformadas em janelas.
    No lado norte da torre de menagem, está a Casa da Torre, onde esteve instalada durante muitos anos a Câmara Municipal e hoje funciona o Corpo Nacional de Escutas.

    Lamego - Castelo e Cisterna

    - A Cisterna de Lamego – M.N - fica fora da muralha, é retangular e abobadada, com ogiva nervada e suportada por largas cintas apoiadas em pilares. É considerada uma das melhores cisternas dos castelos portugueses. Hoje em dia, depois de ter sido restaurada e adaptada, é um local de visita da História local, através meios áudio visuais.

    Lamego - Cisterna

    - Capela de Nª Srª do Socorro – fica a meio da rua do Castelo e tem, numa parede exterior um belo painel de azulejos com a inscrição “N. S. do Coro 1671”. Perto, terá existido a Capela de S. Salvador, onde terá sido a primitiva Sé.
    - Sé Catedral – MN - é românica, séc. XII-XIII, até à altura dos sinos, com frestas da mesma altura, nomeadamente uma, notável, do lado nascente. O restante do edifício foi já construído no séc. XVI pelo bispo D. Manuel de Noronha que nele gravou a sua pedra d’armas. A Torre foi, durante muito tempo, cadeia, função que um bispo fez questão de findar, por ser “tenebroso” demais.
    A fachada é adornada por três pórticos lindíssimos, de arquivoltas múltiplas lavradas no granito, que datam do final do gótico flamejante. Nos pórticos laterais há já elementos renascentistas.
    O interior tem três naves, com abóbadas cobertas com pinturas de Nicolau Nasoni, do séc. XVIII. Na capela mor uma bela tela representando Nª Srª da Assunção e na capela do Santíssimo Sacramento podem ver-se três altares de talha dourada, do séc. XVIII e com pinturas em tela, do mesmo século. De notar também, na mesma capela, um frontal de prata cinzelada, de fabrico portuense, ainda do séc. XVIII.
    No Coro e no Claustro encontram-se também elementos dignos de nota.

    Lamego - Sé

    - Santuário de Nª Srª dos Remédios – é um edifício em estilo barroco, todo trabalhado em granito, que se crê ser da autoria de Nicolau Nasoni. No retábulo da capela-mor pode ver-se a imagem de Nª Srª dos Remédios. No interior podem ainda ver-se belos painéis de azulejos e interessantes vitrais.
    Mas é a fachada do Santuário a parte mais interessante do edifício.
    E também a sua origem – havia, no local da capela –mor de Nª Srª dos Remédios, uma ermida, pequena, mandada construir pelo bispo da altura, em 1361 e que tinha como orago Stº Estêvão. Mais tarde, em 1568, o bispo D.. Manuel de Noronha mandou demolir a dita ermida e construir outra, da invocação de Nª Srª dos Remédios. Esta foi também demolida, para dar lugar à construção do Santuário cuja construção foi iniciada em 1750. A romaria de Nª Srª dos Remédios continua a ser muito concorrida.

    Lamego - Santuário de Nª Srª dos Remédios

    - Igreja de Stª Maria de Almacave – MN - românica, séc. XII, fica foi erigida perto de uma necrópole árabe. Foi muito alterada no séc. XVII, como e provado pelos azulejos, púlpito e talha dourada adicionados à decoração. No séc. XVIII houve novos restauros, com o acréscimo de mais azulejos e talhas douradas. Reza a História que nesta igreja tiveram lugar as primeiras cortes do Reino de Portugal, para aclamação de D. Afonso Henriques…

    Lamego - Igr. de Nª Srª de Almacave

    - Capela de S. Pedro de Balsemão – MN – é o mais antigo monumento de Lamego e, pensa-se, o segundo da Península Ibérica. Data do séc. VII, do período suevo-visigótico, altura em que foi cunhada moeda na cidade de Lamego. Foi reedificada no séc. XVII, altura em que foi revestida a talha. Possui, no interior, uma estátua de Nª Srª do Ó, em pedra d’Ançã e o túmulo do Bispo do Porto, D. Afonso Pires, ambas de grande valor histórico e arqueológico, datadas do séc. XIV. Fica a 3 km de Lamego, junto ao rio Balsemão.

    Lamego - Capela de S. Pedro de Balsemão

    - Igreja e Convento de Stª Cruz – a sua construção foi iniciada em 1596 e foi ocupado pelos frades seculares de S. João Evangelista, em 1632. Foi o convento mais importante de Lamego, durante o séc. XVIII. A igreja tem belos altares de talha dourada e ricos painéis de azulejos do séc. XVIII, para além de um retábulo seiscentista na capela-mor

    Lamego - Igr. e Conv. de Stª Cruz

    - Igreja da Graça – a igreja era parte do convento dos Gracianos, que foi demolido no final do séc. XIX. O belo pórtico, renascença, que a igreja possuía foi destruído durante as obras de alinhamento da Rua Marquês de Pombal. Conserva, no entanto interessante talha pintada na Capela de Nª Srª das Dores e no altar-mor.
    - Igreja do Desterro – foi fundada em 1640, no local onde existia uma ermida dedicada a Nª Srª do Desterro. Interessante moldura da porta de entrada, encimada pelo brasão do fundador, D. Frei Luis Álvares de Távora, bailio de Leça. No interior uma riquíssima talha dourada do séc. XVIII, obra de artistas lamecenses, e um magnífico Sacrário do altar-mor, esculpido em madeira.

    Lamego - Igr. do Desterro

    - Igreja de S. Francisco – fazia parte de um convento construído em 1599 e que entretanto foi, em parte ocupado, para funcionar como hospital militar. Dentro da Igreja pode encontrar-se uma imagem de Nª Senhora, do séc. XVI, esculpida em madeira e um belo quadro no altar-mor, lindíssima pintura do séc. XVII, sobre a morte de S. Francisco. A vida deste santo é também tema de quadros do paramenteiro. De salientar também a pintura do teto da sacristia.

    Lamego - Igreja de S. Francisco

    - Capela de Nª Srª dos Meninos do Bairro da Ponte – foi mandada construir pelo bispo de Lamego, D. Manuel de Noronha, no séc. XVI e foi ele que trouxe, da Sé para esta capela a imagem da Srª dos Meninos, anteriormente venerada como Srª do Amparo ou Srª da Cadeirinha. Esta imagem, do séc. XVI, mostra a Virgem sentada numa cadeira, com o Menino no regaço. Para além da imagem tem ainda, no interior, azulejos do séc. XVII e XVIII, polícromos, as pinturas do teto da capela-mor e um valioso gradeamento do púlpito, em pau-preto. Fica no bairro da Ponte, na margem esquerda do Rio Balsemão.

    Lamego - Capela de Nª Srª dos Meninos de Bairro

    - Capela do Espírito Santo – foi reedificada por D. Manuel de Noronha, bispo de Lamego, no séc. XVI, ostentando o seu brasão no cunhal exterior da capela. No interior bela escultura do Espírito Santo do séc. XVIII, um belo altar barroco, o púlpito em talha dourada e azulejos do séc. XVII a revestir as paredes.

    Lamego - Capela do Espírito Santo

    - Capela de Nª Srª da Esperança – data de 1586, tem no interior bela talha dourada do séc. XVII e XVIII. No altar-mor está uma imagem Nª Srª da Esperança, invulgar e antiga, em pedra de Ançã policromada, do séc. XV e XVI. Nas paredes podem ver-se azulejos do séc. XVII.

    Lamego - Capela de Nª Srª da Esperança

    - Casa das Brolhas
    – construído em 1771 é um dos mais imponentes solares de Lamego, com uma frontaria com decoração invulgar, esculpida no granito, contendo o brasão da família.
    - Edifício do Antigo Seminário – foi o colégio de S. Nicolau, fundado pelo bispo D. Manuel de Noronha, que pretendia que fosse, no futuro, um seminário, o que nunca aconteceu. Fica em frente ao Palácio da Justiça.
    - Casa dos Serpas ou Casa de Stª Cruz – setecentista, manteve a designação de Casa de Stª Cruz até 1844, quando a família Leitão se ligou à família Serpa Pimentel. Depois de ter sido devorado pelas chamas, em 1979, tendo restado apenas o granito, foi recuperado, anos depois pelo Ministério da Justiça para albergar serviços do ministério. Fica próxima da Igreja de Stª Cruz.
    - Casa dos Vilhenas – é um solar do séc. XVIII, com brasão notável, na fachada. É propriedade da Santa Casa da Misericórdia e aqui está instalado o seu Museu.
    - Casa das Mores – a denominação vem, ao que se sabe, de neste palacete do séc. XVII, terem vivido alguns capitães mores de Lamego. O palacete foi sujeito a remodelações, ao longo dos tempos, nem sempre bem feitas. Tem dois brasões. Ali funcionou um internato e a casa da saúde de Lamego mas, hoje é um edifício de escritório e pertence a um particular.
    - Casa do Espírito Santo – foi construído na 2ª metade do séc. XVII. É de linhas simples e, como o anterior, tem dois brasão.
    - Casa dos Pinheiro de Aragão – data do séc. XVII. No séc. XIX foi alugado pela Câmara Municipal, para lá instalar o liceu e, anos mais tarde e Câmara comprou-o.
    - Casa do Visconde de Arneiro ou Casa dos Pinheiros – é um dos mais antigos solares brasonados do concelho de Lamego. Possui brasão e hoje está também transformado em edifício de escritórios, de advogados.
    - Antigo Paço do Bispo onde funciona o Museu de Lamego – é um belíssimo solar brasonado, que apresenta uma larga frontaria, frente à escadaria e ao Santuário de Nª Srª dos Remédios. Sendo o Paço Episcopal, sofreu remodelação no final do séc. XVIII. Após a implantação da República o paço foi expropriado e ali funcionaram alguns serviços públicos. O Museu de Lamego ocupou aquelas instalações em 1917.
    - Museu de Lamego – aqui podem ser visitadas as várias salas com exposições de pintura, tapeçaria, escultura, paramentaria e outra arte sacra, ourivesaria, cerâmica, azulejaria, arqueologia, mobiliário e viaturas, desde os romanos até aos nossos dias, com destaque para, entre outras coisas, pintura de Vasco Fernandes, o Grão Vasco.

    Lamegop - Museu de Lamego

    - Casa do Assento ou Solar dos Padilhas – a arquitetura foi inspirada na da casa do cabido da Sé de Lamego. Foi habitado, durante algum tempo pela família dos Padilhas, embora a construção tivesse sido feita por outras famílias – os Pintos, os Coutinhos, os Tavares e os Vilhenas – como está patente no brasão. A Comissão de Turismo Douro Sul ocupa o edifício desde os anos 80 do séc. passado.
    - Casa dos Loureiros ou dos Condes de Alpendurada - é um esplêndido palacete que data dos fimnais do séc. XVIII, com um belíssimo e bem trabalhado brasão.
    - Teatro Ribeiro Conceição – o teatro, dotado de boa estrutura interior e equipamentos eletrónicos para uma boa sala de espetáculos, cujas obras se iniciaram em 2005, foi primitivamente construído no séc,. XVII, tendo ali funcionado o Hospital da Misericórdia e serviu, posteriormente de aquartelamento do exército, até ser destruído por um fogo, em 1897. Ficou abandonado durante quase 3 décadas, até que foi comprado à Câmara pelo comendador Ribeiro Conceição para lá construir um teatro, que funcionou durante algumas décadas, a partir de 1929. Foi conservada a fachada original, mantendo o seu brasão, com o escudo da coroa real portuguesa. Em 1987 foi encerrado e posteriormente adquirido novamente pela Câmara para então proceder às grandes e caras obras, no final de 2005. Duraram até 2008, ano em que foi inaugurado, de novo.

    Lamego - Teatro Ribeiro Conceição

    - Colégio da Imaculado Conceição – solar construído no séc. XVIII, pelo cónego da Sé de Lamego, que foi mais tarde bispo de Aveiro – D. António Freire Gameiro Sousa. O brasão que pode ver-se sobre o portão tem as insígnias dos Freires de Andrade e dos Sousas e as borlas e chapéu eclesiástico do seu fundador. Tem também um belo portão em ferro forjado com um brasão em chumbo fundido, com as armas de outras famílias. Começou a ser utilizado como colégio de meninas, em 1927, tendo ganho muito prestígio como tal. Hoje é um colégio misto.
    - Casa dos Silveiras ou dos Viscondes de Guiães – solar dos Silveira, perdeu o seu cunho antigo, devido a inúmeras obras nele efetuadas. Tem, no entanto, um belo brasão.
    - Monumento ao Soldado Desconhecido – homenagem ao Soldado Desconhecido, numa praça de onde parte a escadaria do Santuário de Nª Srª dos Remédios.

    Freguesia de Britiande
    - Quelha da Azenha – é o que resta de uma via romana, que atravessa a freguesia, que foi sede de concelho até ao início do séc. XIX.

    Lamego - Quelha da Azenha - Britiande

    LENDA DE BRITIANDE – diz a lenda que, quando D. Afonso Henriques por ali passou com as tropas, havia muitas nozes espalhadas pelo chão. O rei queria que eles andassem depressa mas os soldados mostravam grande apetite pelas nozes. Como tal D. Afonso Henriques ordenou “Brite e Ande”

    Freguesia de Ferreirim
    - Igreja do Convento de Stº António de Ferreirim – fica a cerca de 8 km de Lamego. Foi construído no final da Idade Média, tendo sido posteriormente intervencionada no séc. XVI e no séc. XVIII.

    Lamego-Igr. do Conv. de Stº Antº - Ferreirim

    Freguesia de Ferreiros
    - Igreja de Stª Maria de Ferreiros
    – possui uma deslumbrante escultura em pedra de Ançã, do séc. XVI.

    Freguesia de Lalim
    - Pelourinho - símbolo da autonomia municipal, uma vez que Lalim já foi sede de concelho

    Freguesia de Lazarim
    - Igreja Paroquial – vetusta, dedicada ao Arcanjo S. Gabriel, pode ver-se, no interior, um valioso teto pintado, onde se vêm anjos e arcanjos sendo coroados, o brasão esculpido em pedra dos Vasconcelos de Alvarenga, patronos desta igreja desde o reinado de D. Dinis.

    Lamegpo-Igr. Paroquial- Lazarim        Lamego-teto (parte)-Igr. Paroquial de Lazarim

    - Máscaras de Lazarim – são esculpidas em madeira por vários artesãos da freguesia, para os jovens brincarem o carnaval, o Entrudo de Lazarim – os rapazes mascarados são denominados “caretos”, as raparigas “senhorinhas”

    Lamego - Máscaras de Lazarim

    Freguesia de Penajóia
    - Ficando mesmo encostada ao Rio Douro
    , tem encostas muito propícias à agricultura onde a cerejeira predomina, produzindo belas e famosas cerejas de Penajóia

    Freguesia de Sande
    - Segundo reza a História
    , o pároco da freguesia fez, em 1758, um pedido ao Marquês de Pombal, num relatório que enviou e que descrevia a terra como segue: “terra de bom clima, e aprazível em seus frutos e regalos, com bastantes águas de fontes, com vinhos dos melhores e por isso decantados em todo o reino pela sua singularidade, e produz também a terra deliciosas frutas de toda a casta”.

    Freguesia de Samodães
    - Capela de Nª Srª da Graça
    – séc. XVII, de traça maneirista.
    - Quinta do Vale Abraão – esta bela quinta, foi imortalizada pelos livro de Agustina Bessa Luis e o fileme Manuel de Oliveira. O solar data do séc. XVI e terá sido o primeiro solar a ser construído tão próximo do rio Douro.

    Lamego - Qtª de Vale Abrão - Samodães

    Freguesia de Cepões, Meijinhos e Melcões
    - Igreja Matriz de Cepões, outrora Seponis
    . – de notar, na igreja uma escultura de madeira estofada, do séc. XVII, de Stª Maria de Cepões, imagem interessante, simples, a que falta o braça do menino que a santa tem ao colo.
    - Melcões apresenta vários monumentos megalíticos, junto ao Talefe (marco geodésico), por ter sofrido invasões, sucessivas e de vários povos e por ser um ponto estratégico de observação das imediações. Ali está instalado, O Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE) do Exército
    - Igreja Matriz de Melcões – é toda em pedra e tem a particularidade de ter três andares no interior.

    - Freguesia de Parada do Bispo e Valdigem
    - Vestígios do Castro do Monte S. Domingos
    , em Parada do Bispo, que mostra que a região foi ocupada pelos romanos
    - Sítio Arqueológico da Fraga – fica na área de Valdigem, num esporão do Cabeço de S. Domingos, onde foram encontradas rochas esculpidas que mostram uma figura humana.
    - Quinta da Raposeira – na área de Valdigem, fica numa encosta e foi habitada no período romano.
    - Cadeia e Casa da Câmara de Valdigem – Valdigem foi sede de concelho, extinto em 1834, tendo, como tal cadeia e Casa da Câmara. Tinha também pelourinho.

    Lamego - Cadeia e Casa da Câmara -Valdigem

    Freguesia de Várzea de Abrunhais
    - Capela de Santo Aleixo ou de Nª Srª da Conceição

    Freguesia de Vila Nova de Souto d’El Rei

    -Foi vila e sede de concelho no séc. XVIII, conhecida então por Arneirós. Há indícios de que terá sido uma região muito devastada pelas lutas entre cristãos e muçulmanos. O Município foi extinto em 1836.

  • Gastronomia

    A gastronomia do Concelho de Lamego não pode deixar de ser um prazer para qualquer paladar – os bons produtos da terra, a criação de gado, o vinho, as cerejas de Penajóia… enfim. Podemos, assim, enumerar deliciosos pratos como o cabrito assado, o coelho bravo, coelho assado no forno, milhos com carne em vila d’alhos, trutas de escabeche as bôlas de Lamego, que podem ser de presunto, de vilha d’alhos, de atum, de frango, de sardinha e de bacalhau e que têm a particularidade de serem finas, ou seja, baixas, comparadas com as bolas de outros concelhos vizinhos. O bacalhau dá também a sua contribuição à gastronomia de Lamego.
    E, da mesma maneira, os enchidos de porco e as carnes fumadas.
    Para adoçar a boca, os peixinhos de chila, o doce de ovos, o biscoito da Teixeira, o pão-de-ló e os lamegos.
    Não podemos também esquecer as frutas, na altura própria e os vinhos produzidos na região – de mesa, brancos e tintos, espumantes naturais e, claro, em posição de destaque, o Vinho do Porto.

    Lamego - a famosa bôla de Lamego          Lamego - cabeito assado

                Lamego - o biscoito da Teixeira                 Lamego - os lamegos

  • Feiras, Festas e Romarias

    - Romaria de Lamego dedicada a Nossa Senhora dos Remédios – Lamego – de 30 de agosto a 8 de setembro - com grandiosa Procissão do Triunfo, no último dia.

    Lamego - Imagem de Nª Srª dos Remédios

    - Festa de Nª Srª do Pilar – Ferreiros de Avões - janeiro –
    - Festa de S. Sebastião – Penude - Janeiro
    - Entrudo de Lazarim – com mascarados (caretos e senhorinhas) no carnaval
    - Festa em Honra de Nª Srª das Candeias – Avões – 2 de fevereiro
    - Queima de Judas – Lalim – domingo de Páscoa
    - Festa de Stº António – Ferreirim – 13 de junho
    - Festa de Stº António – Ferreiros de Avões – 13 de junho
    - Festa de Stº António – Lazarim – 13 de junho
    - Festa de S. João – Avões – 24 de junho
    - Festa de S. João Baptista – Figueira – 24 de junho
    - Romaria ao Monte de S. Domingos - Parada do Bispo e Valdigem - 24 de junho
    - Festa de S. Pedro – Penude – 29 de junho
    - Festa de S. Pedro – Samodães – 29 de junho
    - Festa de S. Pedro – Várzea de Abrunhais– 29 de junho
    - Festa do Santíssimo – Arneirós (Vila Nova de Souto d’El Rei) – 3º domingo de julho
    - Romaria ao Sr. da Ponte – Arneirós (Vila Nova de Souto d’El Rei) – 2ª feira a seguir à festa de Arneirós
    - Festa de Nº Sr. d’Aflição – Cambres – último domingo de julho
    - Festa de S. Tiago – Bigorne, Magueija e Pretarouca – último domingo de julho
    - Festa de Nª Srª da Encarnação e de S. Lourenço – Mazes/Lazarim – 1º fim de semana de agosto
    - Festa de Nª Srª da Graça – Juvandes (Vila Nova de Souto d’El Rei) – 3º domingo de agosto
    - Festa em Honra de Stª Bárbara – Lazarim – 4º domingo de agosto
    - Festa de Stª Bárbara – Várzea de Abrunhais - 4º domingo de agosto
    - Festas de Britiande – 2º domingo de agosto
    - Festa de Nª Srª da Guia – Ferreirim – 15 de agosto
    - Festa de Nª Srª do Rosário – Penude – 15 de agosto
    - Festa de Nª Srª dos Milagres – Bigorne, Magueija e Pretarouca – 15 de agosto
    - Festa de Nª Srª da Piedade – Lalim - 3º domingo de agosto
    - Festa de S. Salvador e Nª Srª dos Milagres - Penajóia
    - Festas de S. Tiago e Stª Luzia – Sande
    - Festas de S. Brás, Srª da Piedade, S, Silvestre e Srª da Lapa – Cepões, Meijinhos e Melcões
    - Festa do Sagrado Coração de Jesus, Festa de Stª Eufémia, Festa de Todos os Santos (Festa da Marra), Festa de Nª Srª do Rosário de Fátima, Festa de S. Martinho e da Imaculada Conceição – Parada do Bispo e Valdigem
    - Festa de Nª Srª do Pranto – Póvoa (Vila Nova de Souto d’El Rei) – 8 de dezembro

  • Acessos e Distâncias
    LISBOA  346 km PORTO  107 km
    Aveiro  132 km Guarda  136 km
    Beja  480 km Leiria  216 km
    Braga  146 km Portalegre  319 km
    Bragança  144 km Santarém  278 km
    Castelo Branco  233 km Setúbal  380 km
    Coimbra  146 km Viana do Castelo  201 km
    Évora  417 km Vila Real   41 km
    Faro  581 km  Viseu   61 km
  • Itinerários Possíveis

    Itinerário 1
    Lamego (A) – Vila Nova de Souto d’El Rei (B) – Penude (C) – Bigorne (D) – Lazarim (E) – Lalim (F) – Melcões (G) – Sande(H) – Lamego (I)
    Visita de Lamego, do seu património, como do das freguesias e lugares indicados. Para além do património, a paisagem e a gastronomia merecem atenção.

    Total de km – 54 km
    Tempo de percurso – 1 horas e 12 minutos, só o tempo de condução
    Estradas – por estradas nacionais e municipais

    Lamego - Itinerário 1

    Itinerário 2
    Lamego (A) – Ferreiros de Avões (B) – Cambres (C) – Samodães (D) – Penajóia (E) – Avões (F) – Lamego (G)

    Como o anterior também este itinerário passa pelas indicadas freguesias de Lamego, cujo património, é digno de visita. Aproveitar a paisagem, o bom ar e também, os prazeres da mesa.

    Total de km – 30 km
    Tempo de percurso – 49 minutos, só o tempo de condução
    Estradas – por estradas nacionais e municipais

    Lamego - Itinerário 2

    Itinerário 3
    Lamego (A) – Balsemão (B) – Valdigem (C) – Parada do Bispo (D) – Figueira (E) – Britiande (F) – Lamego (G)

    Apreciar o património e a paisagem deste itinerário, desfrutando também da gastronomia local.

    Total de km – 45 km
    Tempo de percurso – 1 horas e 08 minutos, só o tempo de condução
    Estradas – por estradas nacionais e municipais

    Lamego - Itinerário 3

  • Parceiros ACP

    PARCEIROS ACP
    Abaixo estão os links para todos os parceiros existentes no Distrito de Viseu a que o Concelho de Lamego pertence, e que oferecem descontos aos sócios, mediante a apresentação do cartão de sócio.


    - Hotéis
    Solares 
    -Turismo Rural
    -Restaurantes

     

     

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