A ACAP (Associação Automóvel de Portugal) já revelou os números relativos às vendas automóveis em Portugal em 2024 e, em contraciclo com a Europa, o mercado nacional cresceu no ano passado.

Em 2024 entre ligeiros e pesados de passageiros e mercadorias foram vendidos em Portugal 249 269 veículos novos, ou seja, mais 5,6% que em 2023, ano em que se venderam 236 053 unidades.

No que diz respeito aos ligeiros de passageiros, o mercado cresceu 5,1%, com 209 715 unidades. Já entre os ligeiros de mercadorias o crescimento foi ainda maior, com as 32 304 unidades registadas a corresponderem a um crescimento de 13,3% face a 2023.

Peugeot líder

Pelo quarto ano consecutivo a Peugeot foi a marca preferida dos portugueses, seguindo-se no pódio de vendas a Mercedes-Benz, que subiu do terceiro para o segundo lugar, e a Dacia que depois de nos dois últimos anos ter ficado à “porta do pódio” ascendeu finalmente ao terceiro lugar.

Já a Renault desceu diretamente do segundo para o quarto lugar da tabela.

Focando apenas nas vendas de ligeiros de passageiros, em 2024 a Peugeot vendeu 21 611 unidades (+4,4%); a Mercedes-Benz 16 649 unidades (+12,4%) e a Dacia 16 214 unidades vendidas (+9,5%).

1- Peugeot - 21 611 unidades

2- Mercedes-Benz - 16 649 unidades

3- Dacia - 16 214 unidades;

4- Renault - 15 118 unidades

5- BMW - 13 423 unidades

6- Volkswagen - 11 740 unidades

7- Toyota - 11 504 unidades

8- Tesla - 9760 unidades

9- Citroën - 9631 unidades

10- SEAT - 7819 unidades

Quanto aos modelos mais vendidos, o preferido dos portugueses foi o Dacia Sandero que com 7760 unidades vendidas destronou o Peugeot 2008 que, após três anos de liderança, ficou em segundo lugar com 7520 unidades.

Surpreendentemente, o pódio fica completo com o Tesla Model 3, com 6764 unidades vendidas em 2024.

Eletrificados lideram

Outro dado interessante que os números revelados pela ACAP demonstram é o “peso” cada vez maior dos modelos eletrificados no mercado nacional.

Descritos pela ACAP como veículos movidos a “Energias Alternativas”, os elétricos, híbridos plug-in, híbridos (ou seja, os “eletrificados”) e outros, onde se incluem as motorizações bi-fuel (gasolina/GPL), correspondem a 57,3% do mercado.

Os elétricos conseguiram uma quota de mercado de 19,9%; os híbridos alcançaram os 16,7% de quota; os híbridos plug-in ficaram-se pelos 13,5% e os “outros” conseguiram 7,2% de quota.

As propostas somente a gasolina alcançaram uma quota de 33,9% (-2,2% face a 2023), mas a maior queda foi dos modelos com motor a gasóleo que não foram além de uma quota de mercado de 8,8% contra os 12% registados em 2023.