Presidente da ACEA pede metas mais flexíveis

| Revista ACP

Numa carta aberta o presidente da Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA) apelou a uma revisão das metas de emissões.

Ola-Kallenius

Presidente da Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA) há cerca de um mês, função que acumula com a de diretor executivo da Mercedes-Benz, Ola Källenius pediu uma revisão das metas de emissões para 2025.

Numa carta aberta, o executivo sueco faz um apelo para que a União Europeia (UE) adapte as metas de emissões às condições da indústria automóvel.

 Källenius alerta que “o risco de multas pesadas pelo incumprimento das metas de emissões vai desviar fundos necessários de I&D (Investigação e Desenvolvimento) e de outros investimentos”.

 

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Recorde-se que para 2025 as metas fixam um limite médio de emissões dos modelos vendidos de 93,6 g/km, ou seja, menos 15% do que as metas do ano passado.

Em caso de incumprimento (situação que é bastante provável) os construtores incorrem em multas de 95 euros por carro e por grama acima do estipulado.

Face a este cenário, o presidente da ACEA afirma que “precisamos de um plano realista para descabornizar a indústria automóvel europeia — um que seja orientado para o mercado e não para multas”, isto apesar de reforçar o compromisso da associação com a neutralidade climática.

Sem propor medidas concretas, Ola Källenius reforça que a estratégia adotada pela União Europeia deve focar-se no desenvolvimento, competitividade e crescimento económico, sendo que, no seu entender, as metas atuais servem apenas para limitar o progresso.

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