Lançado em outubro de 1962 no Salão do Automóvel em Inglaterra, o Lotus Elan foi um sucesso e até salvou a marca da falência. Moderno e divertido de conduzir, o carro de Colin Chapman apresentava uma mão cheia de novidades e não passou despercebido no dia da sua apresentação oficial.
Há 60 anos, o mundo conheceu um dos desportivos que ainda hoje é uma referência para a marca que o concebeu e para os adeptos de clássicos: o Lotus Elan. De tal forma que quando foi lançado tinha ao seu lado outros carros bem mais caros e potentes, o que não o impediu de conquistar o seu lugar no universo automóvel.
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Em 1961, a Jaguar tinha lançado o E-Type que no ano seguinte marcou presença naquele certame inglês ao lado de outras “máquinas” como o AC Cobra e o Ferrari GTO. Mas isso não foi suficiente para fazer sombra ao pequeno carro da Lotus que era uma das novidades no salão.
O Lotus Elan representava bem o estilo dos roadsters dos anos 60. Além do seu design apelativo, apresentava uma carroçaria leve em fibra de vidro montada num chassi com espinha dorsal em aço, que lhe conferia um excelente desempenho. O baixo peso - que não chegava aos 700 kg - e suspensão independente nas quatro rodas reforçavam a sua performance e condução semelhante à de um automóvel de competição.
Em 1973 a Lotus lançou o Elan Sprint, o modelo superior da gama. Mais “atrevido” precisava apenas de 6,6 segundos para chegar dos 0 aos 100 km/h, uma rapidez muito boa para a época e que até ultrapassava a de modelos mais potentes como o Jaguar E-Type.
Quatro séries diferentes foram produzidas até 1973, incluindo uma versão coupé. Ao todo, saíram de fábrica pouco mais de 17 mil unidades, incluindo o Elan 2. A família Elan foi uma das mais bem sucedidas da história da Lotus e responsáveis pela valorização da marca.