O Audi 80 foi um citadino bem sucedido para a marca alemã, numa altura em que o construtor precisava de se reposicionar no mercado. Simples e aparentemente despretensioso, este modelo conquistou o público pela sua estética muito ao gosto do início dos anos 70 e mecânica simples mas fiável. Nas versões de duas e quatro portas, equipava um motor de 4 cilindros em linha e uma única árvore de cames à cabeça, com potências que variavam entre os 55 cv e os 100 cv na versão GT.
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Lançado em 1972 por ocasião dos Jogos Olímpicos de Munique, o Audi 80 foi ainda um modelo que viria a estrear o segmento dos familiares compactos e o seu êxito elevou-o a Carro Europeu do Ano no ano seguinte. Embora tenha nascido pouco antes da crise do petróleo de 1973, parece que os engenheiros da Audi tiveram uma bola de cristal ao desenvolver o Audi 80, pois acertaram em cheio nas necessidades que seriam impostas apenas um ano após seu lançamento. Além de agradar em termos de design mostrava-se poupado em termos de consumos.
A segunda geração do Audi 80 herdou algumas semelhanças relativamente ao seu antecessor, mas já apresentava um conjunto de detalhes que o diferenciavam, em muito graças ao lápis de Giorgetto Giugiaro. Além de um estilo mais moderno, um interior mais bem equipado e com maior qualidade de materiais, a nova geração do Audi 80 veio ampliar a oferta mecânica, até com versões de tração às quatro rodas. Este modelo contou com quatro gerações no total, até abrir a porta ao mítico Audi A4 em 1980.