A Volvo revelou o 240 ao mundo em 1974, um automóvel que rapidamente e tornou um ícone pelo seu design angular. Estéticas à parte, não era por acaso que o modelo sueco apresentava o capot e a traseira alongados, pensados para melhorar a segurança dos passageiros. Estas caraterísticas permitiram a integração de inovações como zonas de deformação e para-choques grandes, que absorviam a energia cinética das colisões, proporcionando assim uma maior proteção aos ocupantes.

Mas a segurança, tão caraterística da marca sueca não se ficava aqui, porque em caso de acidente, o motor e a caixa de velocidades do 240 deslizavam para baixo em vez de na direção do habitáculo, evitando lesões ou até a morte dos ocupantes. Também foi pioneiro ao incluir uma direção assistida.

No interior, o design deste automóvel, centrado no ser humano, também oferecia amplo espaço para as pernas do condutor e dos passageiros, juntamente com uma bagageira generosa, tornando o Volvo 240 um carro ideal para as famílias.

Este sedan de quatro portas ainda contava com um motor de quatro cilindros a carburador com 100 cv ou até menos nalgumas versões. Motivado pela crise dos combustíveis na década de 1970 a marca foi obrigada a trazer a jogo um motor Diesel de seis cilindros de origem VW. Mas foi na década seguinte que o 240 atingiu o seu potencial máximo, abraçando a sobrealimentação e entrando no universo da competição.

Prático, inovador e durável, o 240 gozou de grande popularidade na sua época e foi produzidos durante quase 20 anos. Durante esse período, saíram de fábrica 2,8 milhões de unidades e ainda hoje é um carro apreciado entre os entusiastas de automóveis e até mesmo colecionadores.

O icónico Volvo deixou de ser produzido em 1993 após quatro gerações. O seu substituto foi o 850, lançado em 1996, ao qual por sua vez sucedeu o S70/V70 até 2000. A atual designação do modelo desta gama é V60.