Apesar de serem todos eletrificados, a verdade é que há muitas diferenças entre um híbrido Plug-in e um elétrico. E há também quem só descubra como se carregam depois de saírem do stand. É que se os carros 100% elétricos podem carregar praticamente em todos os postos, o mesmo não acontece com os híbridos plug-in.

O exemplo mais flagrante é dos carregadores ultra-rápidos, presentes nas autoestradas, que permitem carregar a 350 quilowatts. Apenas servem veículos elétricos topo de gama, conseguindo carregar 80% da bateria em menos de 30 minutos, o equivalente a cerca de 300 km de autonomia, consoante o modelo e as condições de utilização.

Mas nas autoestradas todos os eletrificados podem ser carregados em postos super-rápidos, que permitem carregamentos a 150 quilowatts. Um automóvel 100% elétrico consegue carregar 100% da bateria em menos de 1 hora. Mas um híbrido plug In volta a perder no comparativo pois vai demorar cerca de 3,5 horas a carregar a bateria por inteiro, já que a maior parte só carrega com potências entre 3,6 e 7,4 quilowatts.

Nas cidades, o panorama é idêntico. Postos ultra-rápidos só para elétricos topo de gama e os outros para todos.

Um posto de carregamento normal, a 22 quilowatts, para carregar os híbridos plug-in é apenas recomendado se não tiver mesmo alternativa. Os operadores taxam o tempo de permanência para evitar que os postos sejam usados como lugar de estacionamento, ou seja, carregar aqui fica mais caro.

Numa coisa elétricos e híbridos plug-in coincidem: a maneira mais vantajosa de os carregar é em casa, à noite, utilizando uma tarifa bi-horária. Só precisa de uma garagem para o fazer.