Peugeot afina 408 e promete elétrico para 2024

| Revista ACP

Introduzida nova motorização híbrida com 180 cv de potência, mais apetecível para empresas, devido às vantagens fiscais dos híbridos. 

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Depois de no final do ano de 2022 a Peugeot ter rasgado conceitos com a chegada do 408, com o qual conquistou o estatuto de Híbrido do Ano em Portugal, a marca francesa cumpriu agora a promessa de fazer chegar uma nova motorização híbrida, mais acessível. 

Se a versão de 225 cv combinados entre motor térmico e elétrico deu um grande impulso ao 408 - a par da Puretech de 1.2 de cilindrada e 130 cv (a mais acessível das três propostas, mas que apenas representa 35% das vendas) -, a nova versão de 180 cv tem tudo para se tornar num importante "player" no muito disputado segmento C, onde os "primos" 3008 e 5008 e as várias gerações do 308 têm empurrado a Peugeot para a liderança. 

É que as vantagens fiscais, nomeadamente em termos de tributação autónoma, que esta motorização proporciona às empresas tornam o novo 408 ainda mais apetecível. E como a relação de vendas do modelo entre empresas e particulares será de 70%-30%, o Peugeot 408 Allure Plug in Hybrid 180 tem tudo para continuar a vingar, tendo tido honras de apresentação nacional na região do Douro. 

Ao contrário da versão de 225 cv, este novo híbrido alarga a oferta a três níveis de equipamento: Allure (45.150€), Allure Pack (46.400€) e GT (49.200€). Na base de todas estão equipamentos de série como ar condicionado bi-zona, navegação conectada com ecrã tátil de 10”, Peugeot i-Cockpit com painel de instrumentos digital de 10” personalizável, Pack Safety Plus e Drive Assist (Active Safety Brake controlado por câmara e radar, Cruise control Adaptativo com função Stop & Go). Mas no segundo nível de equipamento já são acrescentados a ajuda ao estacionamento dianteiro, a deteção de trânsito traseiro, vigilância do ângulo morto de longo alcance e alerta de tráfego traseiro transversal.

Claro que no nível mais elevado a lista alarga-se de forma copiosa, passando a incluir items como Clean Cabin, Driver Sport Pack, bagageira elétrica, faróis Matrix LED Technology, volante em couro perfurado e aquecido e ainda um bem guarnecido Pack Drive Assist Plus, que inclui condução semiautónoma (nível 2) com cruise control adaptativo com função Stop&Go e ajuda à manutenção do veículo na faixa de rodagem.

Do ponto de vista de um particular, a escolha é óbvia: a diferença de preços entre a versão 408 GT de 180 cv e o 408 GT de 225 cv é de apenas 1.500 euros e os 45 cv extra reforçam as características de "papa-léguas" do 408.


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Em termos de performance, este híbrido de 180 cv atinge os 225 km/h de velocidade máxima, sendo necessários 8,4 segundos para acelerar dos 0 aos 100 km/h. O intervalo de consumo combinado (WLTP) é de 1 a 1,3 litros/100km. As emissões situam-se entre os 24 e os 30 g/km. A autonomia elétrica em ciclo WLTP é idêntica ao da versão mais potente: 62 a 64 quilómetros. Para abastecer a bateria existe um carregador embarcado de 3,7 kW, embora haja a opção com 7,4 kW. A bateria carrega em cerca de 7 horas numa tomada doméstica de 220V (2,3 kW), 3h25 numa wallbox de 3,7 kW ou 1h20 numa de 7,4 kW.     

Versão elétrica em 2024

Com o e-308 e e-308 SW prometidos para julho deste ano, o passo seguinte, em 2024, será o do e-408 e depois o e-3008 e e-5008. A ideia é ter toda a gama Peugeot com disponibilidade elétrica até 2025. Mas aí, quando faltarem precisamente 10 anos para o fim da venda de carros a combustão na Europa, a Stellantis, grupo que detém a Peugeot, Citroën, Fiat, Alfa Romeo, entre outros, promete nova disrupação com a plataforma STLA, o que vai proporcionar toda uma nova família de veículos elétricos da Peugeot, do qual o concept Inception, apresentado em janeiro no CES Las Vegas, é o primeiro "rosto" visível

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