Para perceber quais os desafios de eletrificar a performance, neste episódio do podcast ACP estivemos à conversa com Nuno Costa, diretor de marketing da Porsche e Miguel Pinto, diretor-geral da Polestar.

Afinal, apesar de a história e antiguidade da Porsche a afastar da jovem Polestar, o foco de ambas na performance, a aposta na eletrificação e as «raízes» no mundo da competição acabam por aproximá-las.

Nuno Costa admite que o histórico da Porsche torna desafiante a eletrificação, mas recorda que neste momento 30% das vendas correspondem a modelos elétricos e que já no passado a marca conseguiu ultrapassar as desconfianças dos adeptos mais puristas, dando como exemplos os Cayenne, Macan e, recentemente, o Taycan.

Já do lado da Polestar, Miguel Pinto recorda que desde que a marca se tornou independente que aposta, quase exclusivamente, na eletrificação, uma aposta facilitada pela ausência de uma longa história como acontece na Porsche.

Assumindo a performance como um dos «pilares» da marca a par do design e tecnologia, Miguel Pinto mostra-se satisfeito com o impacto da marca junto público e assume que é mais fácil lançar uma jovem marca no segmento premium do que como marca de volume, muito devido à maior capacidade de amortizar o custo de desenvolvimento dos automóveis elétricos.

Por fim, quando questionado acerca da aposta da Porsche nos combustíveis sintéticos, Nuno Costa faz questão de reforçar que não há soluções únicas para a descarbonização. O Diretor de Marketing da Porsche recorda ainda que as infraestruturas de carregamento e o processo de eletrificação do parque automóvel não está na mesma fase em todas as partes do globo.

Este e outros podcasts estão disponíveis nas plataformas