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Transição energética vai privilegiar mobilidade urbana

| Revista ACP

Alvo de um investimento de 1,3 mil milhões de euros, mobilidade urbana sustentável é uma das prioridades do programa “Sustentável 2030”.

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Apresentado no Porto de Leixões, em Matosinhos, o programa “Sustentável 2030 – Programa para a Ação Climática e Sustentabilidade” tem como prioridades a sustentabilidade e a transição e adaptação climáticas, a mobilidade urbana sustentável e as redes de transporte ferroviário e infraestruturas portuárias.

Este programa vai contar com um financiamento europeu total previsto de 340 milhões de euros e tem na área da mobilidade urbana sustentável uma das suas principais apostas.

Serão destinados a esta área mais de 1312 milhões de euros. Estão previstos investimentos em serviços urbanos de Lisboa, Porto e Coimbra, na expansão das redes de transporte e no aumento de capacidade e modernização. O objetivo passa por levar a um acréscimo de cerca de 40 milhões de utilizadores por ano. Ainda na área dos transportes, este programa vai também financiar o desenvolvimento de uma rede transeuropeia de transportes.

 

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No comunicado no qual este programe é apresentado pode-se ler que “num total de 1395 milhões de euros, o programa pretende, até 2029, financiar um conjunto de investimentos destinados a completar e modernizar as infraestruturas de transporte ferroviário, pertencentes à rede transeuropeia, com uma extensão de 141 quilómetros (km) e com impacto esperado num amento de cerca de 130 milhões de passageiros km/ano e 321 milhões de toneladas de mercadorias km/ano”.

Já no setor marítimo-portuário estão previstas intervenções em 10 portos marítimos. Estas deverão permitir um aumento expectável de mercadorias movimentadas de mais de 32 milhões de toneladas/ano. Nos Açores as intervenções em aerogares vão servir mais de 1,2 milhões de passageiros/ano em 2029.

Por fim, na área da sustentabilidade e transição climática o programa vai centrar-se no desenvolvimento de sistemas, redes e formas de armazenamento energéticos inteligentes, com um financiamento previsto de 25 milhões de euros, estando previstos mais 276 milhões para promover a adaptação às alterações climáticas e prevenção de riscos de catástrofe.

O objetivo por reduzir o risco de erosão em 20% da linha da costa em situação de erosão no território continental. Já na Madeira as intervenções abrangem 70 quilómetros.

De acordo com presidente da comissão diretiva do “Sustentável 2030”, Helena Azevedo, estes investimentos são fundamentais para se cumprir o “objetivo da neutralidade carbónica em 2050”.

O programa “Sustentável 2030” apresenta três opções estratégicas, uma a concretização da segunda fase da Linha do Alentejo (duplicação Poceirão-Bombel), outra a conclusão do Sistema de Mobilidade do Mondego, e a terceira reconstrução do porto das Lajes das Flores.

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