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Pódio

| Revista ACP

Acompanhe aqui os principais campeonatos do desporto motorizado e os Pilotos ACP.

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Ainda não foi desta que Thierry Neuville festejou o título de campeão do mundo de ralis, tendo de esperar pelo Rali do Japão, a última prova do WRC 2024, que se disputa entre 21 e 24 de novembro. Numa prova que contou com diversos pontos emotivos, praticamente até final, Ott Tanak acabou por triunfar com apenas 7 segundos de vantagem para Elfyn Evans, com o candidato Neuville a subir ao 3º lugar do pódio, não podendo ainda festejar o tão desejado título de campeão. Mas não é só o campeonato de pilotos que terá de esperar mais um mês, mas também o título de construtores, e até o da categoria WRC2.

O culpado de todas estas contas adiadas, é um dos pilotos mais experientes do mundo. Na verdade, quando Sébastien Ogier lutava ao segundo com Tanak pela vitória, tentando também contribuir com o maior número de pontos para a Toyota, mais uma saída de estrada, desta vez mais violenta que o habitual, acabou por ditar o seu abandono, deixando Tanak mais confortável e a vida da Toyota mais complicada na luta pelo título de construtores. Depois de um pódio que contou com Tanak, Evans e Neuville, o ânimo de Takamoto Katsuta esteve em destaque, não só por vencer o “Super Sunday”, mas também por ter sido o piloto mais rápido na “Power Stage”, terminando a prova no 4º lugar da geral, na frente do Ford Puma de Grégoire Munster.

Enquanto os títulos mais desejados, de pilotos e construtores, vão esperar pelo Rali do Japão, também a categoria WRC2 vai ter de aguardar pelo desfecho da prova nipónica, com Sami Pajari e Oliver Solberg a terem de aguardar mais um mês, enquanto viam o Citroen C3 Rally2 de Nikolay Gryazin vencer a prova da Europa Central entre os WRC2, batendo o Skoda de Solberg por 16,5 segundos. Juntando o “Super Sunday” às primeiras etapas do rali, foi Elfyn Evans que conseguiu somar mais pontos (24), contra os 22 pontos somados por Ott Tanak e Takamoto Katsuta, enquanto Thierry Neuville totalizou 18 pontos. Agora é só esperar pelo Japão para saber qual o Hyundai que chega ao título de pilotos, com a tarefa facilitada para Neuville, que totaliza 222 pontos, contra os 196 de Tanak, o seu colega de equipa. Tanto os Toyota de Elfyn Evans (179 pontos), como o de Sébastien Ogier (166), já não tem hipótese de chegar ao título. Entre os construtores, a tarefa da Hyundai também parece mais facilitada, ao somar 519 pontos, contra os 498 da Toyota, com a M-Sport Ford a totalizar apenas 260 pontos.

Charles Leclerc e Carlos Sainz fizeram uma corrida incrível

Depois de Max Verstappen ter triunfado na corrida Sprint, na frente de Sainz, Norris e Leclerc, foi a vez da Ferrari se vingar numa corrida praticamente perfeita, com Leclerc e Sainz a alcançarem os dois primeiros lugares, deixando Verstappen no 3º posto, mas só depois de uma penalização atribuída a Lando Norris por ultrapassar os limites da pista, que colocou o piloto da McLaren na 4ª posição, na frente do seu colega de equipa Óscar Piastri. Numa prova com diversos pontos de emoção, logo desde o início da corrida, Leclerc controlou os acontecimentos, com Sainz a fazer uma prova em crescendo e o Red Bull de Verstappen a mostrar-se incapaz de suster não só os Ferrari, mas também os McLaren de Norris e Piastri.

A Mercedes esteve muito longe de importunar a luta pelos primeiros lugares, não só pelo abandono prematuro de Lewis Hamilton, mas também pela 6ª posição de George Russel, atrás dos dois McLaren e na frente do Red Bull de Sérgio Pérez. Notas positivas para as provas de Hulkenberg que levou o Haas à 8ª posição, e também para Franco Colapinto que registou a volta mais rápida, terminando no 10º posto, atrás de Lawson que contou com um feliz regresso à competição. Entre os pilotos, Verstappen continua a liderar com 354 pontos, Norris soma 297 e Charles Leclerc totaliza agora 275 pontos, na frente de Piastri com 247 e de Sainz com 215 pontos. A McLaren continua a mandar entre os construtores com 544 pontos, contra os 504 da Red Bull e os 496 da Ferrari. O próximo GP de Fórmula 1 está agendado para o México, já no próximo domingo, 27 de outubro.

Miguel Barbosa regressa às vitórias em Portalegre

Fez-se história na Baja Portalegre 500 e, mais uma vez, perante muitos milhares de espetadores! Um “aranhiço” venceu, pela primeira vez, a clássica das clássicas do todo-o-terreno, através da dupla Miguel Barbosa/Paulo Fiúza (Tapurus). Foi, também, a estreia em triunfos deste tipo de veículo numa prova da Taça do Mundo FIA de Bajas. O autor da proeza, Miguel Barbosa que, desde 2007, não triunfava na Baja Portalegre 500: "Melhor era impossível. Vencemos e fizemos uma boa prova. Parabéns a toda a equipa e ao Paulo (Fiúza), que fez um trabalho fantástico. É a quarta vitória numa prova muito especial", sublinhou o piloto do ACP.

Depois de dois dias de intensa competição, nas pistas de terra do Alto Alentejo e Ribatejo, igualmente destaque para os sucessos de Hélder Rodrigues (SSV), Martim Ventura (Motos), Luís Fernandes (Quads), Ricardo Silva (Promoção & Hobby) e Bernardo Caiado (Mini Baja), nas respetivas categorias. Quase 400 equipas participaram na prova organizada pelo Automóvel Club Portugal.

Manuel Espírito Santo e Miguel Cristóvão vitoriosos em Portimão

Vencedores da categoria LMP3 aos comandos do Ligier da Cool Racing, a dupla portuguesa fez história numa das mais competitivas disciplinas nas 4 Horas de Portimão, que decorreram esta tarde no Autódromo Internacional do Algarve. Terminar a temporada em alta, foi o que conseguiu o jovem piloto ACP de 21 anos, que juntou à vitória a Pole Position na categoria. Depois de 4 horas de corrida, o resultado tão desejado acabou por acontecer: “Foi a melhor forma de terminar o ano. Já merecíamos este resultado. Em seis jornadas consegui por três vezes a ‘pole position’ e isso demonstra bem o andamento. No entanto, por uma ou outra razão esse andamento não se traduzia em resultados de destaque, exceção feita a um pódio. Hoje a fechar o pano conseguimos aquilo porque lutámos ao longo do ano. Estou muito feliz por mim, pela equipa e por acabar assim a época”, referiu o piloto ACP.

Com excelentes indicadores para o futuro, Manuel Espírito Santo, que assinou uma prova inteligente no sempre entusiasmante circuito de Portimão, dá um especial destaque a esta vitória conseguida no seu país: “Não há sensação melhor do que vencer no nosso país e ter por perto o nosso público, amigos e família. Estou muito feliz por tudo o que fiz nesta corrida, mas também por tudo o que fiz ao longo da época, dei sempre o meu melhor. Acabo o ano com o sentimento de dever cumprido”, disse o jovem piloto que já pensa na época de 2025.

Entre os pilotos ACP presentes este sábado em Portimão, Guilherme Oliveira terminou a prova de 4 horas na 5ª posição da sua categoria, enquanto Pedro Perino acabou por abandonar na prova portuguesa.

Próximos eventos:

Fórmula 1 México – 27 de outubro

MotoGP Tailândia – 27 outubro

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