A Trackhouse Racing vai ser a equipa do português Miguel Oliveira no Mundial de MotoGP em 2024, enquanto satélite da Aprilia, substituindo a RNF, que ficou sem contrato devido a falhas no acordo de participação, confirmou esta segunda-feira o organizador.
"É um momento importante para a Trackhouse. Quando a nossa equipa foi criada o objetivo era ir além da NASCAR. No desporto motorizado, não há fronteiras. Este momento é incrível para a nossa empresa", explicou o norte-americano Justin Marks, dono do projeto.
O empresário, que criou a Trackhouse Entertainment Group há três anos, para competir na NASCAR, ficou assim com a vaga da CryptoDATA RNF Aprilia para participar no Mundial de motociclismo de velocidade.
"Adoro todo o tipo de desportos motorizados. Este ano estive no GP da Áustria e fiquei boquiaberto com o que vi. Quando regressei a casa pensei 'porque não entrar no MotoGP?' Falei com a Dorna, apareceu a oportunidade com a Aprilia e não hesitámos", resumiu o milionário.
Justin Marks já terá reunido com piloto ACP Miguel Oliveira e o espanhol Raul Fernández, os dois pilotos da antiga RNF e que vão continuar no próximo ano.
Massimo Rivola, CEO da Aprilia, manifestou-se "super motivado" com o novo projeto: "As nossas visões encontram-se. Já não temos muito tempo, mas temos muita motivação para o recuperar. Estamos super motivados, adoro o projeto, a atitude e visão que partilhamos".
Já Carlos Ezpeleta, responsável da Dorna, empresa que organiza o campeonato do Mundo, assumiu o "momento muito especial" com a entrada da Trackhouse no MotoGP.
"É um momento muito especial numa altura em que o MotoGP está a passar por grandes mudanças. A Trackhouse é uma empresa com uma incrível personalidade, muito bem-sucedida, e estamos entusiasmados para ver o que podem fazer dentro e fora das pistas. O entusiasmo é grande e desejamos-lhes o melhor", sentenciou.
Newsletter Revista
Receba as novidades do mundo automóvel e do universo ACP.
Miguel Oliveira, cuja participação no Mundial deste ano terminou antecipadamente, depois da queda na corrida sprint do GP do Qatar, a penúltima do calendário, em 18 de novembro, que lhe provocou uma fratura na omoplata direita, vai manter em 2024 o número 88.