A nova temporada de Fórmula 1 está a chegar e vai durar até finais de novembro, com 23 cenários diferentes e muitas lutas pela frente. No primeiro pelotão, entre os construtores, Red Bull, Ferrari e Mercedes continuam a dividir favoritismo, mas é a Red Bull que parte com grande dose de otimismo, apoiada no título do ano passado e nos dois últimos de Max Verstappen.
O bicampeão tem como parceiro o muito equilibrado Sérgio Pérez, que estará pronto para desafiar lutas pela vitória, seja com os candidatos da Ferrari e da Mercedes, mas também com o próprio colega Max.
Respostas urgentes ao favoritismo da Red Bull são necessárias por parte da Ferrari, talvez num patamar de evolução acima da Mercedes, para os primeiros quatro GP do ano, esperando-se a partir do Azerbaijão a equipa alemã tenha os seus dois carros no ponto ideal. A Ferrari tem andado muito longe da perfeição, lembrando apenas o longínquo título de 2008, como o último alcançado. Tanto Charles Leclerc como Carlos Sainz são pilotos muito competitivos e desejosos por responder à letra ao domínio de Verstappen. Na Mercedes, que conquistou oito títulos desde 2014, Lewis Hamilton está desejoso por voltar a colecionar vitórias, com George Russell a querer acompanhar o ritmo do seu colega de equipa.
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Para esta temporada prevê-se maior equilíbrio no chamado 2º pelotão da Fórmula 1, ou seja entre as equipas não favoritas. Alpine, McLaren, Aston Martin e Alfa Romeo estão prontas para tentar espreitar posições de pódio, mas é necessário medir ritmos nas pistas, onde 20 monolugares vão tentar tudo para tornar a temporada de 2023 mais emotiva. Enquanto se esperam por novos motores para 2026, há que dar atenção a inúmeros pormenores, que vão desde a aerodinâmica até ao peso dos fórmulas, que até nas decorações utilizam menos tinta, mostrando a cor base da fibra de carbono. A primeira corrida do ano está agendada para este domingo às 15h00 portuguesas no Circuito Internacional do Bahrain.