Um Dakar muito duro e pouco competitivo a descansar em Riade

| Revista ACP

Nasser Al-Attiyah comanda com confortável vantagem em domínio da Toyota Portugueses lutam por bons resultados.

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Dos mais duros Dakar de sempre. É assim que a esmagadora maioria dos concorrentes avalia a edição de 2023 do maior rali de mundo. Problemas de diversa ordem afastaram alguns favoritos da luta pela vitória, com destaque para os híbridos da Audi, depois de Carlos Sainz ter liderado durante as duas primeiras etapas.

Depois só deu Toyota, com Nasser Al-Attiyah na frente com mais de uma hora de vantagem sobre outra Toyota de Henk Lategan. O brasileiro Lucas Moraes coloca outra Toyota Hilux no pódio a 1h20m22 do líder e a menos de 17 minutos de Lategan. Só depois chega o Prodrive de Sébastien Loeb na 4ª posição a 1h52m06 de Al-Attiyah, com outra Toyota de Giniel De Villiers na 5ª posição a mais de duas horas do comandante.

Este domínio total das Toyota contrasta com algumas fragilidades dos principais opositores, que se debateram com mau piso, diversos furos e problemas nas suspensões, para além de condições atmosféricas adversas, comuns a todos os concorrentes. Enquanto nos automóveis as diferenças são grandes, nas duas rodas as distâncias são mínimas, com Skyler Howes em Husqvarna na frente, perseguido de perto pelas KTM de Kevin Benavides Mason Klein e Toby Price.

Em relação a portugueses, o grande destaque vai para a vitória de João Ferreira e Filipe Palmeiro na 8ª etapa na categoria SSV T3, depois de já terem conquistado um 2º lugar na 4ª etapa e a 3ª posição na 7ª ronda do Dakar. O campeão nacional e europeu de Todo Terreno não luta por uma boa classificação à geral, mas sim pela obtenção de resultados positivos, numa aprendizagem importante para a sua carreira. Cristiano Batista e Fausto Mota estão na 6ª posição na categoria SSV T4, enquanto Pedro Bianchi Prata a navegar o brasileiro Bruno Oliveira é o 8º classificado. João Pedro Ré navega Saleh Alsaif e está no 6º lugar dos SSV T3. David Megre a navegar o espanhol Ricardo Suarez tem como objetivo terminar o Dakar 2023. Nos automóveis, Paulo Fiúza navegador de Vaidotas está longe dos objetivos, mas a registar boas exibições em algumas etapas. José Marques a navegar Gintas Petrus, tem como único objetivo terminar a prova.

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Nas duas rodas já abandonaram três portugueses. Joaquim Rodrigues devido a queda, Rui Gonçalves e também António Maio. Mário Patrão está em prova e com os seus objetivos intactos, e também o luso-germânico Sébastian Buhler. Nos camiões os portugueses João Dias (18º), José Martins (21º) e Armando Loureiro (50º) continuam em prova.

O Dakar 2023 só termina no dia 15 de janeiro e até lá há mais seis etapas bastante seletivas. Nasser Al-Attiyah e a Toyota continuam no comando das operações na Arábia Saudita.

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