"É assim que se faz", exclamou Félix da Costa, após cortar a meta da segunda corrida do E-Prix de Berlim do Mundial de Fórmula E, no domingo passado, numa prova em que registou a sua primeira vitória na 10.ª temporada do Campeonato do Mundo para carros elétricos.

Recorde-se que a 13 de abril, na primeira das duas corridas no circuito de Misano, Itália, o piloto português tinha cortado a meta em primeiro lugar, mas o uso de uma mola não permitida nos regulamentos ditou a sua desclassificação.

Até aí, o piloto da Porsche vinha em ritmo de ascensão na tabela, tendo conquistado um 16º e um 14º lugar nas duas corridas na Arábia Saudita, um 6º lugar em São Paulo e um 4º Lugar em Tóquio. Na segunda corrida em solo italiano, um dia depois da desclassificação, ficou-se pelo 17º lugar. Mas no Mónaco terminou em 7º lugar e na primeira corrida em Berlim num 6º lugar.

Com esta vitória na “casa” da Porsche, Félix da Costa quebrou um jejum de 15 meses, já que a última vitória tinha sido em Cape Town, África do Sul, em 2023. Félix da Costa já venceu três vezes em Berlim ao longo da sua carreira.

Campeão em 2020 pela DS Techeetah, Félix da Costa manteve-se na mesma equipa nos dois anos seguintes, mas em ambos se ficou pelo 8º lugar no final da época, conquistando duas vitórias em 31 grandes prémios. Em 2023 assinou pela Porsche, tendo conquistado o 9º lugar do Mundial nessa temporada. Ao todo, António Félix da Costa já participou em 122 grandes prémios, teve 9 vitórias, 20 pódios, 8 pole-position e um campeonato mundial.