A marca de motas japonesa está a celebrar os 50 anos dos modelos Z com uma edição especial de modelos naked de quatro cilindros. Trata-se de uma homenagem a uma das melhores motas de sempre produzidas pela Kawasaki, responsável por grande parte do seu sucesso.

Apresentada em 1972 a Z1 equipava um motor de 903cc com quatro cilindros qua estava numa categoria diferente da Honda CB750 de 1969 com o seu motor mais básico, que era ate então a responsável pelo aparecimento das supermotos. No entanto, três anos depois, a Kawasaki apresentou o que seria a mota mais rápida de estrada, a Z1 tinha 82 cavalos, mais 15 cavalos que a Honda CB, e alcançava os 210 km/h.

O seu visual ainda hoje é apelativo, uma frente marcada por um farol redondo, e várias combinações de cores que a tornam viva e emocionante, um retrato dos anos 70. O motor tem uma alma fora do comum para motas da mesma época, com uma resposta bastante rápida graças a um carburador bem afinado que mesmo em baixas rotações tem força para empurrar a mota. A embraiagem é leve, comum em motas japonesas, e a caixa de velocidades conta com cinco relações bem escalonadas que tornam fácil de conduzir, ainda que tenha cerca de 250kg.

A posição de condução é relaxada e o banco senta de forma confortável duas pessoas e o painel de instrumentos é composto por dois relógios analógicos e luzes de alerta ao centro. Equipava de origem travão de disco na frente, bastante eficiente, e ainda possível melhorar a travagem com discos duplos na frente, uma modificação popular e bastante dispendiosa na altura.

Com o avançar dos anos o modelo foi recendo algumas alterações, apenas estéticas no inicio, e mais tarde com a introdução de novos componentes e sistemas como o arrefecimento a agua. O nome tal como o sucesso do modelo mantem-se até aos dias de hoje.